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Metaforicamente falando: o Brasil em tempo de "roleta russa"

Bolsonaro distribui armas para o povo praticar roleta russa e empresários impatrióticos e burros fornecem as balas, na expectativa de que na vez deles o tambor do três oitão estará vazio. --------------- Estão dizendo que o governo vai pagar o salário dos trabalhadores. Mentira. Quem vai pagar são as empresas, porque o governo vai apenas emprestar . O dinheiro do tesouro não será usado para socorrer o empresariado na crise, apenas será emprestado agora para ser ressarcido ali adiante a juros superiores a 3%, quando na maioria dos países os empréstimos são a juros zero e em alguns casos até negativos. O programa do governo alemão para ajudar o setor produtivo do país nesse momento de quarentena total é de 30% do PIB; nos Estados Unidos é 10% e na maioria dos países europeus, inclusive Espanha e Itália é 20%. Sabe quanto é no Brasil? 2%. Isso é nada, é a caracterização definitiva do descaso com que o governo está tratando a tragédia anunciada. Não é preciso ser economi

Qual a relação do lápis x borracha e Mandeta x Bolsonaro? Acho que há uma relação.

Bolsonaro está para o Mandeta como a borracha está para o lápis. Se o que o lápis escreve a borracha apaga, o que Mandeta faz em favor da saúde do brasileiro nesse tempo de pandemia Bolsonaro vai e desfaz. O lápis não reage, tenta escrever de novo para de novo a borracha apagar. Mandeta se cala para se segurar no cargo. E assim, Bolsonaro avança no seu projeto genocida.Consequências da ação da borracha? Quase nenhuma, porque o lápis pode ser substituído pela caneta. E Bolsonaro? Bolsonaro não pode continuar ameaçando a sociedade brasileira desse jeito. Qual a saída? Constitucionalmente o país cairia nas mãos pouco recomendáveis de Mourão. Mas se isso é menos danoso do que cair na mira do fuzil TAOKEI, que as instituições impeçam logo o psicopata e coloque Mourão no seu lugar, para completar a travessia desse mar revolto. E que Deus tenha piedade de nós.

É difícil, mas necessário. Se o governo fizer a sua parte, ameniza o drama pra todo mundo

O desabafo de uma jovem médica

"Saio de casa todos os dias pra cuidar de pessoas. Nos últimos dias, saí com medo, MUITO medo! De adoecer ou de transmitir doença a pessoas que amo. Vi meus colegas residentes, chefes, enfermeiros, técnicos, fisio, fono, equipe de limpeza e nutrição com medo. Mas todos continuamos trabalhando, por não termos opção de ficar em casa e por sabermos a importância do nosso papel na saúde pública. Tenho vontade de chorar ao ver o presidente do meu país ser tão irresponsável. A atitude dele pode matar MUITA gente! Estamos trabalhando em vão? Estamos nos expondo pra nada? Por favor, se você tem o mínimo de bom senso, fique em casa, ouça os profissionais e especialistas da saúde. Dinheiro não pode ser o mais importante nesse momento. E se você apoia esse RETARDADO, por gentileza, não procure atendimento quando adoecer, é só uma gripezinha mesmo né?"     . Mariana Calefi  Mariana é filha do ex-prefeito de Maringá,  João Ivo, exemplo de honestidade na política.

Gonzaga Belluzzo faz uma avaliação sombria do Brasil sob Bolsonaro e Guedes

Belluzzo teme pela economia brasileira, porque “ Bolsonaro não entende nada do mundo em que está vivendo e Guedes sofre de um atraso mental gravíssimo”. ----------------------------------------- O economista Gonzaga Beluzo, que de esquerda nunca teve nada, faz uma previsão sombria para a economia brasileira, caso o governo Bolsonaro continue conduzindo o barco na direção que   ele seu ministro   Paulo Guedes o colocaram. O momento do capitalismo é ruim, podemos ter uma crise pior que a de 1929 e para fazer essa travessia, o Brasil precisa de um governo responsável e comprometido com os interesses da sociedade. Belluzzo ataca a medida provisória contra os trabalhadores anunciada domingo, e que mesmo tendo Bolsonaro voltado atrás, ela continua péssima e ameaçadora. “É uma insensatez, um atentado contra a razão humana. Se fosse aprovada, determinaria um agravamento da crise certamente. Iria enfraquecer a demanda global, na contramão de todas as medidas que estão sendo tomada

Essa MP é caso de polícia ou assunto para psiquiatra?

“  Enquanto a Inglaterra pretende pagar 80% dos salários dos trabalhadores que ficarão em casa e os Estados Unidos discutem uma renda mínima de US$ 1 mil para cada cidadão, Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que permite aos empresários pagar qualquer coisa aos seus funcionários durante quatro meses. "Bolsonaro publicou na noite deste domingo (22) no Diário Oficial uma MP (medida provisória) que autoriza suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses. No período, o empregado deixa de trabalhar, assim como o empregador não pagará salário. A empresa é obrigada a oferecer curso de qualificação online ao trabalhador e a manter benefícios, como plano de saúde", aponta  reportagem  de William Castanho e Alexa Salomão. Pelo texto, a negociação individual ficará acima de acordos coletivos e da lei trabalhista.   Segundo o texto, o empregador poderá conceder uma ajuda compensatória mensal, "sem natureza salarial", "com valor definido livremen

O pibinho do Guedes e o "Momento Minsky"

Estamos vivendo o que os economistas chamam de “Momento Minsky”, ou seja , momento em que há uma abrupta reversão de expectativa no mercado financeiro. A crise, segundo o pós-keynesiano Hyman Philip Minsky é gestada no período de euforia e de bonança, que é quando os investidores das bolsas de valores vão ficando excessivamente otimistas, fazendo apostas cada vez mais arriscadas, aplicando dinheiro em atividade s duvidosas e se endividando excessivamente. Aí chega um conjunto de fatos graves que levam os mercados a subitamente reavaliarem suas posições e as suas expectativas, jogando as cotações pra baixo . Este é , segundo o economista brasileiro Paulo Nogueira Batista, um verdadeiro “Momento Minsky”. Tudo se agrava num país como o Brasil, que tem um governo que não inspira confiança, nem no investidor externo e nem no interno. O resultado é a paralisia , piorada com a falta de rumos e os titubeios diante de uma grave crise, como esta da pandemia que vivemos agora. Há mai

Por seu mau comportamento diante da pandemia, num país sério Bolsonaro seria cassado e preso

É papel dos gestores públicos (prefeitos, governadores e o presidente da república) criarem mecanismos de proteção da sociedade contra a pandemia. E aí devem ser incluídas políticas públicas de socorro a empregadores que empregam, a trabalhadores que não podem ficar sem salário , a prestadores de serviço que vivem de bico e a quem nem de bico dispõe para sobreviver. É isso o que estão fazendo governos de todos os países mais afetados pela pandemia. No Brasil, o governo central tateia a crise e   anuncia pacotes ridículos de ajuda à sociedade desprotegida. Ah, o problema é dinheiro? Não, não é. Dinheiro tem para suprir todas as necessidades do povo brasileiro nesse momento de quase catástrofe social. Em estado de calamidade, o presidente da república pode lançar mão de recursos   carimbados, que em situações normais incorreria em crime de responsabilidade fiscal. O Brasil ainda rem reservas cambiais de mais de 300 milhões de dólares, que no cambio atual chega a pelo menos um trilhã

O estado de bem-estar social e a Geny

O Brasil é um país onde a elite e a classe média sempre fizeram troça da questão social, exceto em momentos que lhes convinham a demagogia. Nesses últimos 14 meses, parece que houve uma espécie de potencialização desse sentimento mesquinho, agravado pela disseminação do ódio contra quem quer que venha desafinar o coro dos contentes. É uma nova forma, uma forma mais perversa do discurso único. O mundo dá muita volta, prova cabal de que   a terra não é plana. E assim, com Deus escrevendo certo por linhas tortas, todos se unem no desespero da pandemia, para rogar (e cobrar) a atuação firme do estado em favor de uma agenda social que só os taxados de esquerdistas nunca deixaram de defender. Hoje, a saúde pública é essencial para a vida de todos - ricos, pobres e remediados, enfim no mesmo barco. De repente , o estado de bem estar-social virou a bendita, que veio pra nos salvar, que veio nos redimir. A pergunta que fica é uma só: será que, quando o coronavírus for embora de vez (e va

A cegueira de que nos fala José Saramago

"Ensaio Sobre a Cegueira”, foi o livro que praticamente garantiu o Nobel de Literatura para o escritor português José Saramago (1922-2010).   Publicado  em 1965, parece que ele escreveu pensando no Brasil da era bolsonarista.   O escritor faz uma relação da perda de visão com a falta de visão das pessoas.   O exemplo mais marcante que Saramago nos dá é o de um motorista parado em um semáforo, que de repente não consegue mais enxergar, seus olhos são tomados por uma nuvem branca. O oftalmologista que o consulta, não consegue entender o que se passa, pois todos os exames não indicam nenhuma anormalidade   que ele pudesse considerar como causa. Os olhos do motorista estão saudáveis, o que deixa o médico ainda mais confuso. A reflexão a ser feita   a partir desse fato, é o de que o paciente   não cegou, transformou-se num cego que   vê e que vendo, não enxerga. Se você conversar com um bolsonarista sobre os descaminhos que o governo do “mito” vem tomando, ele vai reagir com

Pede pra sair, presidente!

                                              " Impeachment seria um processo complexo e demorado, o país não aguentaria esperar. Manifestações de rua pedindo a sua saída seriam inviáveis neste momento em que o país é assolado por uma pandemia e é obrigado a ficar em casa. Todos à sua volta já sabem que o senhor não tem mais as mínimas condições políticas, mentais e morais de continuar à frente do governo, ainda mais num momento grave como esse. O que se discute agora, abertamente em Brasília, e por toda parte, até no mercado financeiro, é como e quando se dará o desenlace, quem assumirá a cadeira presidencial. Pouco importa. O importante é que o senhor saia daí depressa porque se tornou um estorvo de alta periculosidade, que está desonrando a Presidência da República e ameaçando as outras instituições num processo acelerado de destruição dos alicerces do país.  Chega, não dá mais!"              . Ricardo Kotscho (UOL)

SEMEAR A VIOLÊNCIA PARA COLHER A TRUCULÊNCIA

Sublevação da PM no Ceará, com explosão da violência. O Ceará, todos sabem, é estado governador pelo PT e onde os irmãos Gomes (Cid e Ciro) dão as cartas. Agora, fuga em massa de presos em São Paulo, estado governado por João Dória, até ontem bolsonarista e hoje adversário ferrenho , porque de olho em 2022. Isso diz alguma coisa? O jornalista Renato Rovai desenvolve a tese de que por trás desses e outros fatos semelhantes que poderão vir, pode estar a mão do presidente, a quem interessaria gerar uma crise de violência para fazer com que parte da população peça o controle total do país pelas Forças Armadas. “Isso pode fazer com que o obscurantista ministro da Justiça Sérgio Moro encaminhe ao Congresso uma proposta de Estado de Defesa, mais popularmente conhecido por Estado de Sítio, onde os direitos vão todos para a casa do chapéu”, especula Rovaí, o que pensando bem, faz todo o sentido. Em tais circunstâncias, o Congresso Nacional ficaria numa sinuca de bico para negar o esta

Os inquisidores do Roda-Viva passaram por maus momentos

Com suspeita de coronavírus, Ciro Gomes não foi ao Roda-Viva ontem , mas o Roda-Viva foi a Ciro Gomes. A bancada comandada por Vera Magalhães estava disposta como sempre esteve, com Paulo Caruso no seu posto caricaturando momentos da sabatina, feita virtualmente, em estilo vídeo conferência. Em vários momentos , os jornalistas mais provocaram do que perguntaram e Ciro sempre respondia no mesmo tom, e às vezes em tom de agressividade bem acima dos seus inquisidores. O programa foi quente e no final a apresentadora reconheceu que foi o melhor e de maior audiência dos últimos tempos. Em uma das reações do entrevistado ao interrogatório, ele deu um verdadeiro tapa com luvas de pelica nos jornalistas:   “Essa prática (a do pensamento único) é nauseante para um espectador progressista ou de esquerda e, seguramente, exaustiva para um agente político dissonante, submetido a perguntas, não raro, convertidas em provocações semi-infantis”. Nesse ,momento, um olhou pro outro, outro

Bolsonaro quer levar o país pro bico do corvo

Insuflado por Edir Macedo e Malafaia, Bolsonaro expõe seus fanáticos seguidores e a população em geral, a riscos sabidos e desnecessários. As instituições estão acovardadas, quando deveriam estar enquadrando este lunático alá   Jim Jones. Ele precisa ser impedido com urgência, senão o país vai pro bico do urubu.

Memórias de Brizola e Arraes inspiram a frente que surge para enfrentar o protofascismo

Em 2018 costurou-se uma aliança PDT-PSB.   Mas na última hora o PSB roeu a corda, pressionado pelo PT, via Lula (ainda na prisão), que ameaçava implodir a candidatura de Paulo Câmara, em Pernambuco, caso   Márcio Lacerda não renunciasse em Minas Gerais em favor de Pimentel. As duas siglas   se reaproximaram agora, dispostos   a superar a desconfiança gerada pela puxada de tapete do Partido Socialista Brasileiro. Vão marchar juntas para 2022, começando por 2020. Unidos, PDT e PSB formam   a maior bancada de esquerda no Congresso Nacional   e reúne cerca de 700 prefeitos   e 7.400 vereadores no país. Em número de mandados nas câmaras   municipais ,   eles superam o PSDB, ficando atrás apenas do MDB . Portanto, é uma aliança nacional forte, que deve agregar outros partidos do campo progressista e se viabilizar na disputa presidencial. É bom lembrar que Ciro Gomes ficou em terceiro lugar, fazendo 12% dos votos, num quadro em que o voto útil concentrou a preferencia do eleitor

Essa morte ainda vai dar muito pano pra manga

O jornalista Luis Nassif não contesta a morte natural de Gustavo Bebiano, que estava com o seu filho em casa quando sofreu infarto fulminante, mas acha importante que o país atente para o fato de que há muitos anos a Cia tem trabalhado com técnica de simulação de ataque cardíaco, para matar figuras que se tornaram descartáveis, também conhecidas como arquivos mortos. No caso específico do falecimento hoje do ex-braço direito de Bolsonaro, na campanha e depois no primeiro mês de governo, Nassif faz a seguinte digressão: “Adriano da Nóbrega e Gustavo Bebiano eram testemunhas centrais, capazes de produzir um terremoto político no país, em função das informações que detinham sobre a família Bolsonaro. Adriano foi executado no interior da Baia em uma operação mal explicada e Bebiano morreu esta noite, vítima de infarto”. Depois de se deter a um certo relatório Frank Church (que reproduz na íntegra) e falar de fatos relacionados à morte misteriosa do ex-diretor da Cia, William

Lá se vão quase meio século

Há 46 anos João Goulart anunciava em um grande comício na Central do Brasil as reformas de base que iriam mudar a cara social do país. Isso apressou o golpe militar que viria no dia 31, para jogar o Brasil em duas décadas de escuridão. A justificativa, da elite conservadora e dos militares , que passaram a chamar o golpe de revolução,é que havia uma ameaça comunista no país. Quem tem um mínimo de conhecimento da história e um pouco de discernimento, sabe que o argumento, que usam ainda hoje, é ridículo.Só os idiotas e os mal intencionados acreditam na pataquada, que não começou com a queda de Jango, vem lá do final da década de 1930, quando criaram um tal Plano Cohen, para justificar a Constituição Polaca, que estabeleceu a ditadura do Estado Novo. O historiador Hélio Silva foi o primeiro a levantar a lebre, denunciando a farsa do Relatório Cohen. Não, não é exagero afirmar que essa onda fascista que varre o Brasil da era Bolsonaro, tem suas raízes lá na intentona.

O coronavírus manda a gente adiar o start pro golpe. Taokei?

Cultura inútil, mas que nos ajuda a entender a sexta-feira 13

Seria esta sexta-feira 13, de um ano bissexto, dia do azar ou da sorte? Claro, a superstição é muito presente no mundo ocidental, sobretudo entre os católicos, porque o 13 representa Judas, que chegou por último à mesa da Santa Ceia. Eram 12 apóstolos, Judas teria chegado de bicão. E foi justamente ele que traiu Jesus.

Empresários financiam rede de linchamentos virtuais

Segundo matéria do jornalão O Estado de São Paulo, custa R$ 5 milhões por mês a manutenção da rede de ataques virtuais a adversários políticos do presidente Bolsonaro. É tudo bancado por empresários que custeiam despesas com robôs e produção de material destinado a insultar e constranger opositores do presidente. Na lista dos que devem sofrer linchamento moral estão ministros da suprema corte. Mas o alvo principal dos ataques é um cidadão chamado Luís Inácio Lula da Silva.