Há quase dois anos o filósofo Marcos Nobre previu que chegaríamos a fevereiro de 2021 com o Brasil dando mais um passo atrás. Na época, ele chamou isso de “uma profunda inflexão na institucionalidade democrática”, promovida por Jair Bolsonaro e com anuência das próprias instituições. Desgraçadamente esse desastre começou a se materializar com as “eleições$” de Arthur Lira, para a presidência da Câmara e Rodrigo Pacheco, no Senado. Com os dois fatos, o Centrão toma conta do parlamento e a oposição, acuada pela sua própria falta de articulação política, só assiste ao Bozo passar a boiada. O resultado prático da tragédia é a convalidação de uma pauta (sacana e hipócrita) de costumes e a abertura de espaço para que o governo entregue de vez à iniciativa privada, inclusive ao capital internacional, estatais importantes para a nossa soberania. Some-se a isso o afrouxamento cada vez maior da fiscalização dos biomas e a aceleração na retirada de direitos, iniciada pelo vampiro
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.