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Vice é mais problema do que solução

O prazo para os partidos fecharem suas chapas de candidatos termina dia 30. Até agora nenhum candidato a governador definiu o vice. Pelo que se sabe, Ricardo Barros que  anda trombando com as lideranças estaduais do PP lançou o irmão a governador pelo PHS mas no fundo espera ver Silvio convidado para vice de um candidato de ponta, que tanto pode ser Beto Richa, como Gleisi Hoffmann ou Requião. O problema é que este não seria um vice do agrado de ninguém. Certamente todos lembram do caso Donin, ex-prefeito de Toledo ( PP), escolhido como vice de Osmar Dias em 2006. No segundo turno, Requião puxou a folha corrida do vice do adversário e detonou. O Silvio está cheio de processo de improbidade administrativa, inclusive com uma condenação de terceira instância. Numa reforma eleitoral, com certeza a figura do vice deve ser reavaliada, porque historicamente vice tem sido mais problema do que solução. Quando não é problema na campanha, vira problema no exercício do mandato, como ocorreu com P

Se der chapa pura...

Se o PMDB for de chapa puro sangue, esses três aí disputam a preferência de Requião para ser candidato a vice-governador. Gilberto Martins, Elza Correa e Claudio Ferdinandi. O último é  vice-prefeito de Maringá e destacado membro do condomínio dos Barros, do qual faz parte agora o até pouco tempo adversário ferrenho de Ricardo, Umberto Crispim de Araújo , o eterno presidente do diretório municipal do PMDB. Mas se depender apenas de Requião, ele terá a vereadora de Londrina como companheira de chapa.

Está na capa do Impacto Paraná

Prático e pragmático, uai!

Ratinho (pai) não quer ver Ratinho Júnior como vice de Beto Richa porque pode não só queimar o filme como torrar etapas. O conselho do animador-empresário vai na seguinte direção: disputando para deputado estadual, Júnior fará um caminhão de votos, arrastará outros companheiros do PSC para a Assembléia Legislativa e, do aloto de uma boa bancada e de votação expressiva, estará cacifado para tentar o governo estadual em 2018. Do ponto de vista prático, e pragmático como diria o gramático Mathias,está corretíssimo.

Vitória de Requião deixa Álvaro mais aliviado

Orlando Pessuti seria candidato ao Senado pela coligação PMDB/PSDB, que não vingou, porque Requião surrou os adesistas e vai ser candidato a governador. Melhor para Álvaro Dias, que andava de cara com Beto, ameaçando partir pra briga interna caso o governador botasse pilha num concorrente à única vaga que o Paraná tem no Senado da República nessas eleições. Diante do resultado da convenção peemedebista de hoje (350 a 250 pró candidatura própria), a sucessão estadual ganha combustível e promete pegar fogo. A candidatura Requião é certeza de segundo turno. Em tempo: o PMDB terá candidatura ao senado, mas o candidato Márcio Almeida, que tem muito dinheiro mas não tem voto, não chega a ameaçar a cadeira de Dias.

Sexta-feira decisiva

Orlando Pessuti foi vice de Requião em dois mandatos.No último, assumiu a chefia do Executivo quando o governador se desincompatibilizou para concorrer ao Senado. Bastou sentar na cadeira , não mais como interino, Pessuti decidiu limpar a área e demitir requianistas de quatro costados, inclusive Benedito Pires, braço direito de Roberto Requião desde sempre. Aí o pau quebrou na casa de Noca. Hoje, os dois são brigados e por mais que os interesses partidários tenham feito uma ligeira aproximação entre ambos, Pessutão não se quedou e decidiu: vai trabalhar feito leão na convenção de amanhã pela aliança PMDB/PSDB. Irônico, Requião promete passar como trator sobre os adesistas e, armado de chicote, promete "expulsar os vendilhões do templo". A convenção do PMDB nesta sexta-feira portanto, promete. Será quente, com  forte esquema de segurança. Vai sair a  candidatura própria ou a aliança com Beto, devendo o PMDB dar o vice e Pessuti ser contemplado com uma vaga para senador?

Pintadas ganha de novo selo da Unicef

Este selo é dado aos municípios que conseguiram avançar na melhoria da qualidade de vida da sua população, principalmente reduzindo a mortalidade infantil. Apesar de ser um município do polígono da seca, minha cidade natal tem melhorado muito nos últimos anos os seus indicadores sociais. Desde que a ex-freira Neusa Cadori (hoje deputada estadual) assumiu a prefeitura pela primeira vez ,Pintadas se transformou. O atual prefeito é um jovem , conhecido por Corujão em todo o Vale do Jacuípe. É do PT e faz uma administração fantástica, voltada para os que mais precisam, que é a grande maioria da população. Por acaso, é meu primo.

Sexta, o Ddia D

Álvaro Dias aplaude a possibilidade do PMDB se aliar ao PSDB no Paraná, mas Requião garante que vai ganhar a convenção apesar das suspeitas de compra de convencionais pelo tucano Beto Richa. Caíto Quintana sonha com a possibilidade de ser vice do atual governador, que pode preferir Orlando Pessuti, caso a convenção de sexta-feira detone a candidatura própria. É uma guerra. E a convenção peemedebista será decisiva para a definição do novo cenário eleitoral no Estado. Se der Requião como candidato, Beto pode colocar as barbas de molho, porque haverá segundo turno com certeza e aí, ele pode dançar. Se o partido optar pela aliança com os tucanos, o governador terá meio caminho andado para a reeleição.Portanto, sexta será o Dia D.

Baixaria partiu da ala Vip

Informa a Folha e o Portal G1 que as vaias com a baixaria do "Dilma, vai tomar no cu" vieram da ala Vip do Itaquerão, onde estava o casal global aí da foto e o ingresso custou R$ 990,00.

"João Sem Medo", imperdível

Uma entrevista imperdível do saudoso João Saldanha sobre os bastidores da Seleção Brasileira que ele classificou para a Copa de 70. E poucos dias antes de embarcar para o méxico, foi demitido da CBD a mando do presidente Médici, segundo João Sem Medo, o maior assassino da história do país:. Vale a pena ver:

A conta não fecha

Os números não batem, a conta não fecha . Pelo instituto Vox Populi, Dilma vence no primeiro turno com 40% , contra 21% de Aécio e 8% de Eduardo Campos. Já o Ibope apresenta queda de Dilma, ligeira ascensão de Aécio e um crescimento de pouco mais de 50% da candidatura Campos. Há algo errado nessas sondagens. Não houve nenhum fato novo que justificasse essa escalada toda do ex-governador de Pernambuco que deve crescer sim, mas dentro de um mínimo de lógica e de  racionalidade.

Unidos pela candidatura própria

Esta semana o PMDB decide que vai de Dilma para presidente com Michel Temmer  se mantendo na vice. Os 37 convencionais do Paraná já bateram o martelo e após sacramentar a aliança nacional, deverão marchar unidos pela candidatura própria no Paraná. Requião e Pessuti (governador e vice no mandato que antecedeu o tucano Beto Richa) brigaram feio, não estavam se conversando, mas em nome do projeto partidário, já se falam e agem para que o PMDB  não opte na convenção do próximo dia 20 pela aliança com o PSDB. A lógica do restabelecimento de relações entre os dois principais líderes peemedebistas do Estado é simples: "Se é mais forte os laços que nos une do que os que nos separam, então...".

Esquenta o clima no PMDB

Se depender do deputado Caíto Quintana (ex-aliado de Requião), o PMDB vai de Beto Richa nessas eleições. Quintana disse em entrevista à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu, do meu amigo Nelso Rodrigues, que gostaria de ser vice do atual governador. Há uma grande guerra de  números dentro do partido, com os "richistas" garantindo que tem maioria dos convencionais e os requianistas que possuem a esmagadora maioria. Isso esquenta o clima dentro do maior partido do Estado, que fará convenção no próximo dia 20.

Elza, vice de Requião?

Se o senador Requião for mesmo indicado como candidato a governador pelo PMDB na convenção do próximo dia 20, que é o que parece que deve acontecer, ele poderá ter uma mulher na sua vice. É essa aí, a vereadora londrinense (ex-coordenadora da Região Metropolitana de Londrina). Elza Correa, também do PMDB, já foi deputada estadual e tem o mesmo espírito combativo de Requião. É filha do lendário Manoel Jacinto, do PC do B, e que esteve na linha de frente na chamada "Guerra de Porecatu" (anos 40). Elza é, sem sombra de dúvida, uma referência ética da política londrinense.

Aécio e Campos disputam o apoio deBarbosa

Descaso lá, passividade cá

Eis uma maneira nova de protestar contra o descaso do Estado. Há mais de um ano o RU está fechado, porque o governo Beto Richa não paga a empreiteira que reforma e amplia o restaurante universitário. É incompreensível a passividade do reitor Júlio e dos conselhos superiores da UEM com relação a isso. Não só com relação  às reformas do RU mas à construção de novos blocos e até da Emergência Clínica do Hospital Univesitário. O fato concreto é que o governo tucano trata as universidades estaduais a pão e água. Também, com reitores tão cordatos, não poderia ser diferente.