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Mostrando postagens de outubro, 2021

Saiba porque você está sendo assaltado com os preços dos combustíveis

  A Petrobrás teve um lucro líquido de 31 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2021 e   de 42 bilhões no segundo trimestre. É um lucro fabuloso, fora de qualquer lógica financeira. É simplesmente o dobro do lucro total dos quatro maiores bancos do país, o setor que mais lucra no Brasil desde sempre. De onde vem esse lucro absurdo da Petrobras? Vem dos preços abusivos dos combustíveis. E quem mais se beneficia dessa fábula? Os acionistas privados, claro. É em nome deles e por eles, que nós brasileiros estamos gemendo ao abastecer nos postos com gasolina, etanol ou diesel e o consumidor de um modo geral, se contorce cada vez que passa por um caixa de supermercado. Agora vejam o paradoxo absurdo:   quando no governo Dilma , os preços dos combustíveis foram jogados para baixo, a então presidente da Petrobras, Graça Foster e o ministro da   economia, Guido Mantega, foram processados. Sim, isso aconteceu de fato.

Seria Bebiano o Banquo de Bolsonaro?

    O editor do portal 247 Leonardo Attuch, compara Bolsonaro ao atormentado Macbeth, de William Shakespeare. Na peça, Macbeth mata seu melhor amigo e depois vive atormentado pelo fantasma de Banquo. A referência de Attuch é a Gustavo Bebiano, que poucos meses depois de ameaçar Bolsonaro com áudios comprometedores de conversas confidenciais entre os dois, morreu (misteriosamente) de infarto. Esta semana o empresário carioca Paulo Marinho, mandou um recado ao capião: “Você esqueceu do Bebiano? Ele não esqueceu de você”. Bolsonaro tremeu na base.  

Por que será que Bolsonaro ficou transtornado quando Paulo Marinho lhe falou de Bebiano?

  Certamente porque alguns meses antes de morrer de uma forma misteriosa (divulgou-se que foi de infarto) o ex-fiel escudeiro de Bolsonaro, Gustavo Bebiano fez referências a uma “Abin paralela”. Foi um recado para o presidente, que o tinha enxotado do governo, de que o Brasil ainda conheceria a verdade sobre a facada que determinou o resultado das eleições de 2018. O detalhamento do episódio, que até hoje coloca dúvida na cabeça dos brasileiros politizados, estaria em um celular, que Bebiano disse   estar bem guardado com uma pessoa das suas relações nos Estados Unidos. No entrevero que Bolsonaro teve anteontem com André Marinho no programa Pânico, o fato voltou ao noticiário. O pai de André, Paulo Marinho, mandou um recado a Bolsonaro: “ Lembra do Bebiano, capitão? Ele não lhe esqueceu”. Bolsonaro ficou furibundo. Mais até do que ao saber do documentário do jornalista Joaquim de Carvalho, sobre o episódio de Juiz de Fora.

O cinismo e a boçalidade do banqueiro

  ”O banqueiro André Esteves (BTG Pactual) faz questão de exibir sua influência junto às mais altas instâncias do poder político, com uma mistura de cinismo e boçalidade envernizada, própria de quem se acha educado só porque sabe usar os talheres. Esteves jacta-se de seu prestígio junto ao presidente da Câmara, Arthur Lira. Gaba-se do acesso ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a ponto de este tê-lo consultado sobre o nível da taxa de juros, atitude que é um escândalo de relações carnais entre o público e o privado”. Cristina Serra (colunista do site Metropoles)

Garoto, um ídolo esquecido

  Garoto foi um dos grandes ídolos do Grêmio Esportivo do início dos anos 60 e que parece ter sido esquecido pela maioria das pessoas que cultua a memória do futebol profissional de Maringá. Aqui ele aparece ao lado de Zeferino, goleiraço do Londrina na mesma época. Os dois posaram para a capa da edição número 5 da revista POIS É, que este modesto escriba editava junto com o amigo (também jornalista e hoje empresário) José Antônio Moscardi e Antônio Carlos Moreti. Não sei se o De Paula tem essa foto no Museu Esportivo, mas se não tiver, fique à vontade para usá-la. Só lembrando: aquele Grêmio Esportivo não era o mesmo Grêmio de Esportes, que veio depois e que também teve uma passagem gloriosa pelo futebol profissional do Paraná. Garoto foi centro-avante goleador, campeão paranaense e, salvo engano, bi. Depois dele vieram outros goleadores que se tornaram ídolos em Maringá, como Edgar, Ademir Fragoso, Valter Prado, Itamar, além dos armadores craques como Haroldo Jarra e Zuring e o s

Sem valores morais e éticos

  “O céu não está azul para o presidente Bolsonaro e o seu gargalhar diante do relatório da CPI que deverá ser aprovado na próxima terça-feira (26), assemelha-se à reação de um psicopata, que não tem valores morais e éticos”.   . Walter Maierovitch (ex-desembagador e colunista do UOL)

Ficou barato para Bolsonaro

  Há um artigo no Código Penal, o 13 segundo um advogado amigo, que imputa crime a quem deu causa a ação delituosa. Omissão por parte de uma autoridade pública que poderia ter evitado uma tragédia e não evitou, é crime e ponto final. No caso de Bolsonaro, ele não só se omitiu como incitou a desobediência aos protocolos sanitários, o que elevou a níveis alarmantes o número de mortos e sequelados da Covid 19.  Diante de tudo isso, torna-se incompreensível que o G-7 tenha forçado a barra para o relator Renan Calheiros retirar do texto que será lido hoje a expressão “genocídio de indígena”, imputado ao presidente da república. A CPI, claro, não vai terminar em pizza, mas por pouco, muito pouco, pouco mesmo, Bolsonaro não sai como injustiçado pelas acusações que até a ema do Alvorada faz contra ele.  

Que a pizza, se houver, seja indigesta

  A CPI chega ao fim esta semana com a leitura do relatório do senador Renan Calheiros na quarta-feira. A votação seria na quinta, mas o presidente Aziz preferiu adiar pra semana que vem a fim de dar mais tempo   aos membros da comissão que querem analisar detidamente o relatório, sobre o qual já há divergências. Seja como for, tenha a CPI que resultado tiver, o fato concreto é que ela desnudou um esquema criminoso no Ministério da Saúde, de compra e não compra de vacinas e de propagação e distribuição de cloroquina   entre outras ações absurdas. São muitas as evidências da participação direta do presidente da república nessa tragédia. Já tem senadores dentro da Comissão Parlamentar de Inquérito que, apesar de fazer parte do G-7, não demonstra mais nenhum entusiasmo pelo indiciamento de Bolsonaro em alguns crime identificados pelo Relator, com a ajuda de renomados juristas. O Brasil está de olho na sequência (e consequências) da CPI da pandemia, cujo relatório certamente virará piz

Sem respeitar a Constituição de Capistrano, como jogar dentro das quatro linhas da Carta de 1988?

  Todo mundo sabe que o exemplo, bom ou mau, vem de cima. Quando o máximo mandatário da nação dá bons exemplos, eles se multiplicam. E com a mesma força, ele potencializa os maus exemplos, que é o que tem acontecido no Brasil com o atual ocupante do Palácio do Planalto. Bolsonaro sistematicamente prega a violência por meio da sua "pátria armada", desqualifica a vacina , incentiva o desrespeito às regras sanitárias básicas e assim acaba azeitando a correia de transmissão do coronavírus. Ele vive dizendo que joga dentro das quatro linhas da Constituição. Por tudo o que tem feito, não dá para acreditar nas suas palavras. É bom lembrar, que antes de respeitar a Carta Magna de 1988 é preciso atentar para a Constituição de Capistrano de Abreu, aquela de apenas dois artigos:. "Artigo 1º - Todo brasileiro deve ter vergonha na cara." "Arigo 2º - Revogam-se as disposições em contrário."   "

Vai com Deus, grande Verdelírio !

  Uma notícia muito triste logo de manhã: a morte do jornalista e amigo Verdelírio Barbosa, com quem eu estava trabalhando há mais de dois anos e meio. Fiquei profundamente abalado. Verde estava internado há mais de um mês no Hospital Paraná. Chegou a voltar pra casa e ficar em home care e depois retornou ao hospital. Estava melhorando da pneumonia, segundo seus filhos Denys e Daniani, mas ontem informaram que ele tinha piorado e voltado para a UTI. Verdelírio militava no jornalismo maringaense desde o inicio dos anos 60. Ele começou bem antes de mim, mas em várias oportunidades atuamos juntos, no antigo O Jornal, que hoje é Jornal do Povo, de sua propriedade. Em fevereiro de 2018   ele me ligou e perguntou se eu podia indicar um jornalista para preencher uma vaga no JP. Respondi de pronto que sim. “Quem?, perguntou. “Eu mesmo”, respondi.. “Então começa amanhã”. E lá se vão dois anos e oito meses de agradável convivência profissional diária.   Homem de fé, se cuidava fazendo suas c

A lição definitiva de um grande estadista

  Depois de me tornar presidente, pedi à minha escolta para almoçar num restaurante. Nós sentamos e cada um de nós pediu o que quis. Na mesa da frente, estava um homem esperando ser atendido. Quando foi servido, eu disse a um dos meus soldados: vá pedir a esse senhor que se junte a nós. O soldado foi e lhe transmitiu meu convite. O homem levantou-se, pegou no seu prato e sentou-se bem ao meu lado. Enquanto comia as suas mãos tremiam constantemente e não levantava a cabeça de sua comida. Quando terminamos, despediu-se de mim sem apenas olhar para mim, apertei-lhe a mão e ele foi embora. O soldado me comentou: - Madiva, aquele homem devia estar muito doente, pois as mãos dele não paravam de tremer enquanto comia. - Não, de jeito nenhum! A razão do seu tremor é outra. Então eu disse-lhes: - Aquele homem era o guardião da prisão onde eu estava. Depois que ele me torturava, eu gritava e chorava pedindo um pouco de água e ele vinha me humilhava, ria de mim e ao invés de me dar água, mijava

Sem empáfia e sem rancor

  Surpreendeu a alguns analistas políticos a serenidade de Lula numa entrevista coletiva concedida esta semana em Brasília, porém sem nenhum destaque da mídia tradicional. A surpresa está no fato de que, estando na dianteira em todas as pesquisas, com possibilidade de vencer as eleições do ano que vem no primeiro turno, Lula não demonstra empáfia e nem rancor pelos 580 dias em que ficou preso injustamente e pela humilhação que passou desde que Sérgio Moro e Dallagnol cruzaram seu caminho. O ex-presidente parece focado em um projeto de salvação nacional, após o ambiente de terra arrasada que Bolsonaro vem aprofundando. Sem pretender se colocar como salvador da pátria, Lula se mostra disposto a dialogar com toda a sociedade, mesmo com a elite empresarial, que foi muito beneficiada no seu governo e hoje quer vê-lo pelas costas.

O problema está na incompetência do presidente

  Ouvi agora de manhã na CBN uma fala do economista Henrique Meireles (ex-presidente do Banco Central, ex-ministro da Economia e atual Secretário da Fazenda de São Paulo) sobre dois temas do momento: o câmbio e os preços dos combustíveis. Segundo ele, não há justificativa econômica para que o dólar esteja no patamar atual. Isso porque o Brasil é um exportador de comanditeis e as comanditeis estão supervalorizadas no momento. Significa que está entrando muito dólar no país. O que faz com que a moeda americana suba tanto são fatores políticos, puxados pela instabilidade institucional provocada pelo presidente Bolsonaro, que chega ao absurdo de aventar a hipótese de dar calote nos precatórios”.Como se pode notar pela fala do exériente Meireles, o problema é de incompetência mesmo.

Lira potencializa a farsa bolsonarista sobre os preços dos combustíveis

  Com exceção de três ou quatro, os governadores se calaram quando o presidente da república culpou os estados pela alta dos preços dos combustíveis. Disse ele que a gasolina, o diesel e o etanol estavam sofrendo reajustes constantes por conta do ICMs,   o imposto que é de responsabilidade do ente federativo estado. Foi uma mentira deslavada de Bolsonaro, porque os preços nas bombas é culpa da política absurda e criminosa da Petrobras, que atrela seus preços às cotações internacionais do petróleo e ao dolar.   Agora vem Arthur Lira com esta mesma conversa fiada, como se o povo brasileiro fosse idiota. Está propondo mexer na alíquota do ICMs para baixar os preços. Enfim, um número maior de governadores está reagindo e a proposta do presidente da Câmara , líder do centrão, vem provocando reações contrárias no Congresso Nacional. É estranho que os veículos de comunicação não põem o dedo nessa ferida. Para proteger a política econômica de Guedes,   o “Paulo   Paraíso Fiscal”,   jornalõ

Que o eleitor tenha o discernimento necessário para evitar o prolongamento da tragédia

Faltam líderes políticos que tenham leitura correta da conjuntura, que hoje está mediocrizada pelo discurso belicista e criminoso de Bolsonaro. Faltam lideranças na oposição, que consigam atrair o país para uma discussão séria de um projeto de Brasil, evitando que 2022 seja mais um ano do “nós contra eles”. Não há no horizonte, pelo menos por enquanto, um nome que possa encarnar a tal terceira via, e que dê à disputa do ano que vem uma outra alternativa ao eleitor que não queira Bolsonaro e resista a Lula. Alguns nomes interessantes   surgiram na CPI da pandemia, mas não creio que tenham tempo e espaço para se cacifar. Eu apostava em Ciro Gomes como alternativa interessante. Mas tragado pelo descontrole emocional e afogado na própria saliva, Ciro perdeu o bonde da história. Dificilmente teremos uma alternativa melhor que Lula.  

O negacionismo também leva a isso

  O Paulo Pupim faz em seu blog uma observação interessante sobre a destruição das tendas montadas no eeriporto de Maringá para Bolsonaro: “Talvez se a organização tivesse consultado o serviço meteorológico não teria se dado ao trabalho de montar as tendas levadas ao chão pelo vento no aeroporto horas antes da cerimônia. Alguns dirão, e com razão: mas se eles são negacionistas também não acreditariam na previsão do tempo”.    

O Brasil não aguenta o exterminador do futuro por muito mais tempo,não

  O governo criminoso de Bolsonaro afrouxou de tal forma a fiscalização, que a devastação tomou conta da Amazônia, paraíso do contrabando de madeira e da agricultura e pecuária predatórias. O resultado é a tragédia anunciada, conforme estudo feito por pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade de São Paulo (USP). Reportagem da agência Reuters, assinada pela jornalista Alessandra Paraguassu, destaca a pesquisa e o quadro assustador que ela projeta: "O regime de chuva colapsa de tal forma que chega a reduzir em 80% o regime de chuvas no centro da Amazônia. E no centro-oeste, que também é diretamente afetado, a redução das chuvas chega a 50%", disse à Reuters Paulo Nobre, pesquisador do Inpe e um dos autores do estudo. "No calor e o solo seco sem chuva, o efeito de amplificação térmica é enorme." Tudo é consequência do desmatamento em larga escala na Amazônia, somado ao aquecimento global

Todos pela democracia

  Ex-ministros de diferentes ideologias estão preocupados com o andamento do golpe, que Bolsonaro continua articulando, apesar daquela carta que Temer escreveu pra ele assinar e ler em sua live. As ameaças são reais, a democracia continua em risco. Por isso, vários líderes que ocuparam cargos de relevância na   área de direitos humanos em governos anteriores, se uniram para lançar nesta sexta-feira uma ação conjunta de defesa da democracia. Entre eles estão Paulo Vanucci (Governo FHC), Rogério Sottili (Governo Dilma) e José Gregório, referência na defesa dos direitos humanos em vários períodos e Paulo Sergio Pinheiro, com destacada atuação na ONU.