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Mostrando postagens de julho, 2020

Cadê o governo?

O governo Bolsonaro está atoa na vida vendo a banda passar. Não tem uma única ação no sentido de chamar governadores, prefeitos e parlamento para pensar o Brasil da pós-pandemia. Vai esperar voltar a onda de saques   e explodir a violência urbana para depois tentar encontrar uma saída para a tragédia social que se avizinha?

A Amazônia volta a arder em chamas

A Amazônia volta a arder em chamas e   os dados do INPE e outros órgãos e até instituições internacionais   de preservação ambiental apontam que o desmatamento está só que cresce, inclusive sobre o que resta da Mata Atlântica. Os reflexos já   são sentidos no bolso dos exportadores de comanditeis , apavorados   com as constantes ameaças de   cancelamento contratos de exportação e de retalhamento econômico do Brasil por parte de países desenvolvidos, sobretudo do velho continente. Enquanto isso, a China, maior comprador dos produtos brasileiros,   torce o nariz para o nosso país, por conta do alinhamento automático do governo Bolsonaro ao governo norte-americano de Donald Trump.

Darcy Ribeiro, brasileiro profissão esperança

Grande Darcy, que ao inaugurar o Sambódromo, que ele construiu junto com Leonel Brizola, profetizou: "Se o Brasil não investir pesado em educação, daqui 20 anos o país não terá dinheiro para construir tantos presídios".

152 bispos da CNBB assinam carta contra o governo Bolsonaro

Veja a íntegra do documento: "Somos bispos da Igreja Católica, de várias regiões do Brasil, em profunda comunhão com o Papa Francisco e seu magistério e em comunhão plena com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que no exercício de sua missão evangelizadora, sempre se coloca na defesa dos pequeninos, da justiça e da paz. Escrevemos esta Carta ao Povo de Deus, interpelados pela gravidade do momento em que vivemos, sensíveis ao Evangelho e à Doutrina Social da Igreja, como um serviço a todos os que desejam ver superada esta fase de tantas incertezas e tanto sofrimento do povo. Evangelizar é a missão própria da Igreja, herdada de Jesus. Ela tem consciência de que “evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo” (Alegria do Evangelho, 176). Temos clareza de que “a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus. A nossa reposta de amor não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos neces

A concentração escandalosa e os batedores de bumbo

O patrimônio dos 42 bilionários mais ricos do Brasil saltou de U$ 123,1 bilhões para US$ 157,1 bilhões do início da pandemia pra cá, de   acordo com dados extraídos da lista dos mais ricos da revista Forbes, apurados pela organização Oxfam. Enquanto isso, o grosso da população se empobreceu mais, o desemprego disparou e ainda que o governo culpe o distanciamento social imposto pelo coronavírus, a crise seria minimizada se o país tivesse um governo minimamente comprometido com a sociedade. O número de mortos e infectados assusta, o desmonte do estado de bem estar social preocupa e a compulsão do presidente pelo autoritarismo movido a puro ódio, aterroriza. O problema é que por mais decantadas que sejam nossas instituições, parece que elas vêm absorvendo o golpe com certa parcimônia. A oposição, que nesse momento deveria ser monolítica, mostra-se autofágica e incapaz de   enfrentar com inteligência o avanço do fascismo à brasileira. Digo à brasileira, porque é um fascismo em que a e

Só sei que está sendo assim....

Na Argentina, que fez isolamento rigoroso, morreu menos gente de Covid do que morrem em três dias em nosso país; Na Nova Zelândia,   cujo governo foi duro nessa questão do distanciamento social, não há mais caso da doença; Você acha que é por acaso que o Brasil e os Estados Unidos viraram epicentros da pandemia? Qual tem sido o comportamento do presidente Trump e como tem se comportado Bolsonaro?  Olhe os números que a mídia divulga diariamente e verá que não há nenhum exagero em atribuir à Casa Branca e ao Palácio do Planalto, em centrais de incentivo ao genocídio.

Bolsonaro e a vassalagem que estaria trabalhando por golpes de estado no continente

Quem tem memória boa se lembra do carnaval que o deputado Eduardo Bolsonaro fez ante a possibilidade dele e o pai trazerem para o Brasil uma fábrica da Tesla, montadora americana de carros elétricos. O dono da Tesla , Elon Musk , é o cara mais rico e mais arrogante que você possa imaginar. Estava de olho nas reservas de lítio da Bolívia, as maiores do planeta. Hoje, ele se gaba de ter articulado o golpe de estado que derrubou o presidente Evo Morales. Analistas da   geopolítica do continente sul-americano têm poucas dúvidas de que o governo Bolsonaro participou do golpe e agora está empenhado em agradar Donald Trump e jogar o nosso país na aventura criminosa de apear Nicolas Maduro da presidência da Venezuela. Você não precisa gostar nem Evo e muito menos do Maduro. Mas se você concorda que o Brasil faça esse papel de vassalo do Tio San, apoiando golpes de estado no continente, então o mínimo que eu lhe diria é o seguinte: vá à merda!

A coerência dos invertebrados

Ricardo Barros está sempre com o governo, qualquer governo. Nesse sentido é muito coerente, temos que reconhecer. Ainda que seja uma coerência típica de quem não tem espinha dorsal. Ele foi vice-líder do governo Fernando Henrique, do governo Lula, do governo Dilma, foi ministro de Temer e agora, como membro do centrão, vira líder de Bolsonaro. É bom saber que ele traiu Lula e Dilma e trairá Bolsonaro também, caso não obtenha o que lhe interessa. Não foi por acaso que seu ex-amigo André Vargas lhe deu o apelido de "leitão vesgo". Se você não sabe, leitão vesgo é aquele leitãozinho que enquanto está mamando em uma teta já está de olho na outra.

O empresariado grita mas nunca teve coragem de amarrar o guizo no pescoço do gato

Cria-se impostos para cobrir rombos das contas públicas, sempre arrombadas. Esta que vem aí será mais um monstrengo, mais uma farsa, que tende a penalizar a massa de consumidores de bens e serviços e a dar refresco ao rentismo, que se farta de juros e dividendos, sem pagar absolutamente nada de imposto. Isso sem falar nas grandes fortunas e heranças estratosféricas. Mas que não fiquem melindrados os bolsonaristas com as críticas, porque o problema tributário brasileiro vem de longe. Nem o PT, de quem se esperava muito nessa área, fez qualquer coisa para mudar a sistemática de taxação. Há nisso também, culpa dos empresários, que vivem chiando, mas nunca tiveram coragem de amarrar o guizo no pescoço do gato. A maioria vocifera, mas como se xingasse o leão do lado de fora da jaula.

O PT entrega o ouro ao bandido mas não abre mão da hegemonia

A pergunta que se faz Brasil afora é porque o PT não apoia Guilherme   Boulos, que está se tornando um candidato viável   à prefeitura de São Paulo?   Lula lançou Gilmar Tato ,mas já percebeu que   Tato não vira. Porém não deu qualquer sinal de que possa ao menos conversar   sobre a possibilidade de aliança com o líder do movimento dos sem teto. O caso da capital paulista é emblemático, porque   sinaliza que o PT só faz aliança com o campo da esquerda se for ele o cabeça de chapa. O Partido não aceita participar de uma dupla em que seja a segunda voz. Abrir mão da hegemonia, nem que a pau Juvenal!

Marcha soldado... mas só o cabeça de papel estava marchando direito...

Infectologistas do mundo todo detonam a cloroquina; médicos e cientistas de todas as áreas atribuem ao desgoverno   a situação caótica do Brasil em relação ao coronavírus; economistas sérios   e descompromissados com o atraso criticam a política econômica desastrosa, que devasta o setor produtivo e joga milhões de trabalhadores   na rua da amargura; sociólogos, antropólogos e historiadores de todos os matizes alertam para o desastre da militarização descontrolada da esplanada dos ministérios; operadores do direito de variadas tendências, criticam os ataques sistemáticos ao à ordem legal e ecologistas   renomados não se cansam de pintar quadros catastróficos   da política ambiental do exterminador do futuro Ricardo Sales.   Mas fazer o que, se está todo mundo errado, só Bolsonaro e os bolsonaristas estão certos? Cabe a analogia do soldado sair do alinhamento, caminhava torto e marchava errado no grande desfile militar de um 7 de setembro qualquer em Brasília, quando a mãe que es

Matrizes do bolsonavírus

Causa espanto o nível de incompreensão   de bolsonaristas sobre qualquer tema que se relacione (direta ou indiretamente) ao governo Bolsonaro. Ruim, incapaz e desastroso do ponto de vista ético? Não, esses são defeitos dos outros, nunca do “mito”,   que está definitivamente santificado pela cegueira coletiva de milhões de brasileiros. É aí, exatamente aí, que reside   o núcleo da tragédia nacional, potencializada principalmente por   fake news disparadas pelo gabinete do ódio e a partir dos púlpitos de algumas denominações evangélicas.

Lembrando Tancredo: "CANALHAS! CANALHAS! CANALHAS!"

Ciro Gomes informa em live, que o Banco do Brasil vendeu uma de suas carteiras de crédito que valia R$ 2,7 bilhões por R$ 270 milhões. E sabe para quem? Para o BTG. E quem foi o fundador desse banco? Se você falou Paulo Guedes acertou na mosca. AH, acha pouco? Segundo a mesma fonte, que sabe muito de economia e de finanças públicas, a Caixa acaba de comprar carteiras podres de bancos privados, no valor de R$ 75 bilhões. Pois é, é pra liberar créditos a juros baixos e com grande prazo de carência para a micro, a pequena e a média empresa, o governo não pode. E também não pode obrigar os bancos e privados a dar sua cota de sacrifício para evitar que a economia do nosso país vá para o fundo do poço. O que espanta é que a mídia tradicional não dá uma linha sobre esses assuntos. Cadê a Globo, que ripa a madeira em Bolsonaro (merecidamente, é bom que fique claro), mas silencia sobre a politica econômica socialmente desastrosa de Paulo Guedes? Se vivo fosse, Tancredo Neves certamente

Que façam bom proveito da lata de lixo da história

  Como será que o povo americano recebeu a entrevista do presidente Donald Trump ao programa Fox News Sunday, onde ele diz que ainda vai pensar se aceitará os resultados das eleições presidenciais de 6 de novembro próximo. A bravata advém do fato de que seu opositor democrata, Joe Biden, abriu 15 pontos de vantagem . Parece piada, se a gente lembrar que a democracia americana, consolidada na primeira metade do século XIX é tão sólida, que jamais balançou a qualquer chuva ou trovoada. Trump está desesperado porque tudo leva a crer que sofrerá uma derrota acachapante. Ao ler a notícia hoje, comecei a pensar no comichão que não deve ter sentido o presidente brasileiro ao ver seu suserano copiá-lo em seus espasmos de autoritarismo. Trump é um falastrão, Bolsonaro um   pândego bravateiro. Os dois irão direto para o lixo da história.

Todos juntos e misturados

Adriano Nóbrega e Ronnie Lessa cobravam entre R$ 150 mil e R$ 1,5 milhão por execução. O segundo executou Mariele, os dois eram amigos de Queiroz e os três, ligados ao clã Bolsonaro, segundo reportagem da revista Isto É, que está nas bancas.

Livro põe os tribunais de contas na berlinda

São os tribunais de contas órgãos de   assessoramento parlamentar ou côrtes de justiça?   Esse debate é antigo, mas volta à tona com toda intensidade nesse momento em que o TCU se julga mais poderoso do que o STF. Até processos de desestatização o TCU foi chamado a analisar. Só para lembrar a trava que o Tribunal de Contas da União pode significar para o progresso do país, basta lembrar que foi o seu pleno que detonou o projeto do trem bala entre São Paulo e Rio, que estava para sair do papel no governo Lula. O TCU é o tema do comentário de hoje do articulista Elio Gaspari, da Folha. Ele comenta   o livro de dois advogados que acaba de sair do forno, com criticas duras aos tribunais do contas da união, dos estados e de algumas capitais.   É um livro que, recomenda o jornalista, deve ser lido por todos os gestores públicos e por quem opera na área do Direito. Esse não é o meu caso, mas o tema me interessa muito.

A Covid levou o "Sr. Pulo do Gato"

Zé Paulo de Andrade , falecido hoje aos 78 anos , foi durante décadas, uma das principais referências do rádio brasileiro. Crítico, bem informado e sobretudo corajoso, substitiu com sobra o grande Vicente Leporace no comando do lendário Trabuco, programa da Rádio Bandeirantes que ele, junto com Salomão Esper, transformou em “Bandeirantes Gente”. Criou e comandou também o “Pulo do Gato”, outro noticioso crítico que tornou-se audiência obrigatória em São Paulo e no resto do Brasil. Lembro da reação de Zé Paulo a uma resposta grosseira e malcriada que o presidenciável Orestes Quércia deu a uma pergunta que ele fez em um dos debates que a Band levou ao ar nas eleições de 1994. Quércia, notório corrupto, insinuou que Zé Paulo seria pilantra, argumentando “que há muitos jornalistas canalhas e pilantras na imprensa brasileira, que se acham os donos da verdade”. O   radialista, que era também bacharel em Direito, não se intimidou: “ Concordo com o senhor, mas registro que há muito mai

Questão institucional ou apenas de egos e carapuças?

A fala de Gilmar Mendes e a reação de gente que, de tanto fumar cachimbo, parece ter ficado com a boca torta...      Não vem ao caso o que penso do ministro Gilmar Mendes. O fato concreto é que não dá para deixar de aplaudi-lo pela declaração firme sobre o papel dos militares no Ministério da Saúde nesses tempos tenebrosos de pandemia. Os comandantes das três armas protestaram e o vice-presidente, general de pijama Hamilton Mourão , cobrou retratação do ministro da suprema corte, dizendo, por meio de uma metáfora descabida, que Mendes tinha passado da linha da bola.     Ora, ora, o governo gastou até agora menos de 1/3 do orçamento destinado ao enfrentamento da pandemia , fato que por si só mostra quão incompetente e irresponsável é o governo Bolsonaro. O ministro (interino) da saúde parece ocupar o cargo apenas para evitar gastos com a defesa da vida dos brasileiros. E queria o que, aplausos pela desastrada gestão?      A propósito, alguém lembra de ter ouvido ou lido algum

Mais de dois séculos da queda da Bastilha

Foi há 231 anos que os franceses mostraram ao mundo como é que se faz, jogando no chão e incendiando a terrível Bastilha, símbolo da opressão do antigo regime. Tudo bem que a Revolução Francesa teve pelo menos três fases e, tal qual Saturno, ela acabou engolindo seus próprios filhos, que em alguns casos mataram uns aos outros. Caso de   R obespierre , por exemplo, que mandou executar o também jacobino Danton , incomodado que estava com a pregação moderadora do ex-companheiro de lutas. E já no início da terceira fase da revolução, Robespierre provou do próprio veneno: teve sua cabeça cortada sob a acusação de endurecer   a sua lei do terror. O 14 de julho de 1789 é uma referência história que jamais pode ser esquecida.

Naquela mesa tá faltando ele...

Ricardo Kotscho lembra, em artigo no portal UOL, que em 1983 um jovem deputado de primeiro mandato apresentou uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) para restabelecer as eleições diretas de presidente da república no Brasil. Isso aconteceu num momento em que o regime militar dava seus últimos suspiros, através do governo do general João Batista Figueiredo, aquele que preferia o cheiro dos cavalo ao cheiro de povo. Num primeiro momento, o jovem parlamentar mato-grossense foi “zoado” por lideranças partidárias no Congresso Nacional, inclusive do seu partido, o PMDB. Achavam que ele só queria se aparecer. Foi quando Ulysses Guimarães percebeu que ali estava a oportunidade para se iniciar no país, uma ampla campanha pela volta das eleições diretas para presidente, com potencial para mobilizar o Brasil de Norte a Sul, do Oiapoque ao Chuí. Quis o destino que o Dr. Ulysses fosse candidato na primeira eleição direta pós-ditadura militar, mas tivesse uma votação fraca, apesar

Fachin e a pena de morte a que foi sentenciado Nelson Meurer

Não vem ao caso se Nelson Meurer era culpado ou inocente. Se era culpado, já tinha sido sentenciado e cumpria sua pena. Mas negar prisão domiciliar nesses tempos de pandemia a um homem de 77 anos com várias comorbidades, não tem nada a ver com justiça.   Se a defesa do ex-deputado pediu três vezes que ele fosse para a prisão domiciliar durante a pandemia, dado que fazia parte do grupo de risco, conceder seria questão de humanidade. O ministro do STF Edson Fachin negou os três pedidos.  Ontem, Meurer morreu de covid 19. I ar praticamente decretou a sentença de morte   de Meurer, que não é melho nem pior do que Eduardo Cunha, Paloci , Queiroz e tantos outros, que tiveram tratamento diferente.

Dublê de Falcone ou herói sem caráter?

Em nome do combate a corrupção, que estava mais no terreno   do falso moralismo do que propriamente na defesa de uma cultura ética, a Lava Jato quebrou o Brasil,   literalmente. Promoveu uma operação caça às bruxas e liquidou   a indústria pesada da construção civil do país, desempregado quase meio milhão de trabalhadores (entre diretos e indiretos), além de destroçar   a Petrobras   e abrir caminho para a eleição de um incompetente e com sinais claros de psicopatia. Tomando emprestada a toga do italiano   Giovanni Falcone , Sérgio Moro incorporou a “Mãos Limpas” e deu ao país uma réplica mal feita de Silvio Berlusconi. Já se sabe agora que Moro era mais político do que juiz e a Lava-Jato era mais FBI do que Brasil. O desastre foi grande e, infeliz e desgraçadamente, nosso país vai demorar décadas para recuperar o prejuízo. Demorará ainda mais se as instituições   continuarem atoas na vida, olhando a banda bolsonarista passar.

Fato ou fake?

Se quase todo mundo que mantém contato diário com Bolsonaro anda testando negativo, de acordo com o que informa agora o portal UOL, como acreditar que o presidente está realmente com o coronavírus? Ou seria uma jogada de marketing para promover a cloroquina?

O novo normal que nos desmoraliza

Há um novo normal na política externa brasileira: o nosso país virou alvo de críticas constantes de organismos internacionais. Não há um motivo apenas, são dois, pelo menos: a política ambiental criminosa e o comportamento genocida do governo federal com relação à pandemia do coronavírus. Na ONU, por exemplo, é pau dia sim, dia também.

Ele é coerente. Está sempre com o governo, qualquer governo

Recordista de vice-lideranças, o deputado Ricardo Barros pode somar no seu curriculum mais uma vice liderança na Câmara Federal. Ele foi vice-líder de Fernando Henrique, de Lula, de Dilma, de Michel Temer, que depois lhe deu o Ministério da Saúde,   e agora está em vias de se tornar vice de Bolsonaro. Isso faz parte da fase toma-lá-da-cá do governo bozzonildo, que abriu de vez as pernas para o Centrão, cujo bloco ostenta o galhardão do fisiologismo  nacional. Ricardo Barros é um dos comandantes do bloco de partidos (presidido por Ciro Nogueira)  , que representa o que há de mais nefasto na política brasileira. Portanto, é o nome certo para exercer   uma das vice-lideranças do governo na Câmara baixa.

Não, essa culpa não lhe cabe, Ulisses

Entendo as idas e vindas do prefeito Ulisses Maia no “aperta e afrouxa” da quarentena em Maringá. “Põe na Cônsul”, recomendaria aquela   propaganda de geladeira. Não, não coloco na Cônsul ,   coloco sim na conta de Jair Messias Bolsonaro, que não faz sua parte enquanto presidente da república. Assim, deixa governadores e principalmente prefeitos, expostos a pressões de todos os tipos e vindos de empresários desesperados e nem sempre conscientes da gravidade da pandemia. Pudessem os ente federativos   estados e municípios contar com o respaldo de diretrizes da União, certamente afrouxariam menos   suas políticas de distanciamento social . Assim, o Brasil   não estaria mais na condição de epicentro da crise sanitária do coronavírus no continente. Em termos globais,   só perdemos para os Estados Unidos, onde   o histriônico Donald Trump também caminha na contramão de todos os protocolos da Organização Mundial de Saúde.

Cloroquina, cloroquina, cloriquina de Jesuis...

- Essa cloroquina aqui é uma delícia e cura. Só não é melhor porque não tem o formato de supositório. Taokei?

Fundador da revista Piauí traça um perfil , a partir dos fatos, do prazer que a morte proporciona a bolsonaro

O comportamento do presidente diante da pandemia chega a ser assustador, constata João Moreira Salles.. Enfim, apareceu alguém para fazer uma radiografia da personalidade mórbida do presidente do Brasil. O documentarista e fundador da revista Piauí, João Moreira Salles,   não tem dúvida de que Bolsonaro sente um certo prazer orgástico com a morte, parece gozar com a perspectiva de um genocídio no país. É pavoroso sim, mas observe bem o relato de Salles sobre o comportamento do “mito” e fique indiferente se for capaz: “Sem dúvida que certas formas de morrer o excitam, enquanto outras o deixam frio. Qualquer antologia das frases que notabilizaram Bolsonaro terá cheiro de sangue e morte. Estupro, tortura, fuzil, exterminou, morra, morrido, matando, pavor, Ustra. Essas são algumas palavras-chave que dão sentido às citações mais conhecidas do presidente. Sem elas, as frases se desfariam. É o sofrimento do outro que as organiza”. “Seria impossível não reparar no óbvio: em ne

Destruição covarde de lavoura do MST destinada a doações

                                  . Por Ricardo Kotscho (UOL) Essa notícia você não vai ler em nenhum jornal nem ver na televisão. Vem de um outro Brasil, que está fora da mídia. Aconteceu na sexta-feira, nos fundões do Brasil, lá onde a vida pulsa e a solidariedade move o trabalho de trabalhadores rurais, no acampamento Valdair Roque, de Quinta do Sol, no Paraná, que plantam hortaliças para doar a famílias carentes durante a pandemia. Logo cedo, Victor Vicari Rezende, um dos proprietários da área, que pertencente à Usina Sabarálcool, acompanhado de 14 homens, alguns encapuzados, e de dois tratores, deu a ordem para a destruição das lavouras em fase de colheita plantadas por 50 famílias do Movimento Sem Terra (MST No mesmo dia, a Horta Comunitária Antonio Tavares, das comunidades Terra Livre e Mãe dos Pobres, doaram 1500 quilos de alimentos orgânicos a 35 famílias da Aldeia Indígena Alto Pinhal e ao Lar dos Idosos João Paulo II, em Clevelândia. Desde o dia 9 de março, no iníc

Filhos de Gonzaguinha e netos de Gonzagão repudiam uso de música do avô em live de Bolsonaro

Amora Pêra, Daniel Gonzaga e Nanan Gonzaga divulgaram nas redes sociais a seguinte nota protesto:  "Diante da impotência e da impossibilidade de processo por propaganda indevida, por dupla apropriação, da canção de Luiz Gonzaga e Zé Dantas e do projeto do Rio São Francisco; nós, filhos de Luiz Gonzaga do Nascimento Jr, netos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, apresentamos uma NOTA DE NOJO diante deste governo mortal e suas lives. Governo que faz todos os gestos ao seu alcance para confundir e colocar em risco a população do Brasil, enquanto protege a si mesmo e aos seus”

Habemus arcebispo!

O Papa Francisco anunciou ontem a nomeação do novo arcebispo de Maringá. É Dom Severino Clasen, quem vem de Caçador, Santa Catarina. Ele sub stitui do Anuar Batisti, que renunciou ao ministério por problemas de saúde. O bisbo de Umuarama vinha atendendo a Arquediocese de Mariná interinamente.