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Mostrando postagens de abril, 2021

Rubens Ávila faria 90 anos hoje

  O pouco que sei de jornalismo, inclusive no campo da ética , aprendi com ele. Trabalhei com seu Rubens, o Rubão, na Folha de Londrina (sucursal de Maringá) e na TV Cultura. Era um chefe exigente, duro nas cobranças, mas de uma generosidade imensa. Cada chamada de atenção que ele dava nos seus comandados era uma aula de profissionalismo. Fui no velório dele em Londrina e chegando lá o bispo que rezava a missa de corpo presente me reconheceu e veio me abraçar após a celebração.Era Dom Geraldo Ávila, irmão de Rubens, que fui visitar em Brasília, onde era bispo auxiliar, quando participei do estágio universitário (representando a UEM) então organizado pela 4a. Secretaria da Câmara dos deputados. Ao vir na minha direção, dom Ávila lembrou da pergunta que me fez quando lhe entreguei uma encomenda que o irmão de Maringá mandara: "O Rubens continua fumando muito?". Respondi que fumava um bucado, e o sacerdote ironizou: "Falo há anos para ele parar com o tabaco, porque ainda mo

O presidente mente descaradamente

  “A exemplo do que fez na ONU em setembro passado, o presidente Jair Bolsonaro voltou a mentir num palco internacional. Bolsonaro e Salles destruíram as áreas de fiscalização do ICMBio   e do Ibama .O ministro do Meio Ambiente prometeu passar a boiada faz um ano e não aconteceu nada para impedir a meta de destruição ambiental assumida numa reunião ministerial” . Kennedy Alencar (colunista do UOL)

Falou e disse

 Ricardo Barros chamou os professores de vagabundos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação o classificou de  "figura abjeta da política brasileira".

E pensar que Bolsonaro elogiou os carniceiros da Curva do S

Hoje faz 25 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, que deixou 21 mortos e cerca de 70 feridos. Entre as vítimas estavam mulheres e crianças, fuziladas a   queima roupa pela tropa de PMs comandada pelo coronel Pantoja. Na campanha de 2018, Bolsonaro disse num comício em Rio Branco que se eleito fosse, homenagearia os “bravos”   soldados que participaram da chacina. Só lembrando que em discurso na Câmara Federal, ele também rasgou elogios aos milicianos que mataram 11 jovens na periferia de Salvador.  

No fundo do poço

  Moro chegou mesmo ao fundo do poço quando disse que apoia para presidente o patético e palermo Denilo Gentilli, aquele mesmo que , na frente das câmeras, esfregava notificações nas partes pudendas, zombando da justiça.  

CPI da pandemia provoca desarranjo intestinal no presidente

  Quando há um pedido de CPI na Câmara , no Senado ou nos dois   (CPI mista), a condição básica para que ela seja instalada é o número mínimo de assinatura de parlamentares, exigido pela Constituição. No caso da CPI da Pandemia a exigência era de 27 assinatura de senadores, atingiu 32. Diante disso, o presidente da Casa não tinha nada que fazer corpo mole,   postergar o impostergável.   Tinha era que cumprir seu dever e instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito. O Bolsonarista Rodrigo Pacheco não fez isso e então o STF, por meio da decisão monocrática de um ministro, mandou que fizesse. E mandou bem mandado, porque se a Constituição Federal assim determina, porque um poder tem que se contrapor à Carta Magna? A reação de Bolsonaro é de desespero, porque ele sabe, que mesmo que a CPI seja instalada com o freio de mão puxado, ela é como briga de faca: sabe-se como começa e nunca como termina. E pode terminar com descobertas capazes de horrorizar ainda mais o país e estremecer a Praça

CPI da pandemia mostra a Bolsonaro que a terra é redonda

  A CPI da pandemia pode até não dar em nada, mas leva para o Congresso a potencialização do debate nacional sobre a responsabilidade do governo Bolsonaro pelas mais de 300 mil mortes. Bolsonaro vai ter que deixar o desdém de lado para proteger o seu lombo, que vai arder a partir de agora, queira ou não o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que recebeu com maus bofes a determinação do ministro Barroso, do STF. 

Que ele volte, com saúde, para o "Vivendas da Barra"

  Não, Bolsonaro não é um Jim Jones. O criador da seita Templo dos Povos comandou o suicídio coletivo de seus seguidores na Guiana e depois morreu com uma bala na cabeça, que não se sabe se foi ou não suicídio. Bolsonaro contribui de forma direta para que a pandemia se alastre e o Brasil vislumbre empilhamento de corpos, enquanto ele, mesmo sendo presidente da república,   não está   nem aí. Mas não imaginem que ele possa cometer um ato extremo contra si. Ninguém quer isso, aliás. Tudo o que nós brasileiros, profissão esperança, almejamos, é que Bolsonaro   volte, rápida e definitivamente,   para o “Vivendas da Barra ”.   E que volte com muita saúde, para cumprir o ócio, que para ele sempre foi um bom negócio. Só para ele e os seus.

Chupa essa manga

  Acredite se quiser, mas a proposta orçamentária do governo, que o Congresso aprovou,   prevê um corte de R$ 70 bilhões da saúde. Isso num período de crise sanitária tão grave como o que vivemos no Brasil hoje chega a ser criminoso.

Querem privatizar a saúde e socializar a morte

  Não, não engulo esse negócio de compra de vacinas por empresas privadas, que o presidente da Câmara Federal, Artur Lira, tenta usar o Congresso para legalizar. Nenhum país do mundo, dos Estados Unidos a Camarões, tira do estado a responsabilidade pela imunização coletiva. O que querem fazer no Brasil é criminoso. Imagine que se essa pouca vergonha for autorizada, que vacinas serão compradas pela mercearia do seu Atílio, pelo açougue do seu Jacinto ou pela lojinha do seu Antenor? Claro que as vacinas irão parar nas mãos de grandes empresário, como o careca da Havan, que fala em imunizar seus empregados, pouco se lixando para o resto da população. É vergonhoso para a minha categoria profissional, ver jornalista defendendo esse absurdo. A compra de vacinas pela iniciativa privada terá sim dinheiro público na jogada, ainda que por meio de isenções fiscais. E se não há vacina disponível, vão tirar do SUS o pouco que o sistema público tem? Dizer que o empresariado vai comprar e repas