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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Cadê vocês?

Motoristas abasteciam pela metade do preço em postos adredemente escolhidos pelo Instituto Milleniun, que mobilizava equipes de reportagens do Jornal Nacional para que os motoristas praguejassem o governo Dilma em frente às bombas de gasolina, etanol e diesel. A alta de 3% em dezembro de 2014, elevando o litro da gasolina a R$ 3,50 (hoje se aproxima dos R$ 5,00) foi um escândalo, que valeu manchetes dos principais telejornais do país, com gritaria geral nas grand es cidades e até adesivos em carros, extremamente ofensivos à honra da mulher Dilma Rousseff. Vendo agora a escala de altas dos combustíveis, que foram reajustados 116 vezes este ano, chegando aos 30% numa inflação de 4%, fico pensando: aonde foram parar os bravos caminheiros, que fecharam várias vezes as estradas no final do governo Dilma? Aonde estão os integrantes do Millenium? E os nervosos meninos do MBL? Ué, por que não há mais indignação? Cadê as reportagens escandalosas, com irados consumidores gritando palavrõe

Saiba porque uma provável fusão da Embraer com a Boeing seria um crime de lesa pátria contra o Brasil

É o ponto de vista do especialista no assunto, Pedro Celestino, presidente do Clube dos Engenheiros “A Embraer  detém hoje mais de 50% do mercado mundial de aviões de médio porte, os de até 130 lugares, o que lhe dá robustez financeira para os investimentos na área de defesa. A principal concorrente da Embraer é a canadense Bombardier, que acaba de vender 51% do programa da Série C à Airbus, dando a esta a possibilidade de oferecer ao mercado uma série de produtos mais completa que a da Boeing. Esta, pressionada pela nova realidade do mercado, luta para fazer uma parceria com  a Embraer. Nesse quadro , qual a melhor linha de ação para a Embraer?.  As hipóteses  aventadas são as seguintes: 1. Venda do controle à BOEING – impensável, pois implicará o desmonte do esforço tecnológico acumulado nas últimas 6 décadas, levando à desativação de inúmeras indústrias e ao desemprego de milhares de profissionais qualificados; 2. Venda da divisão comercial, preservando a EDS,

E ele ri do que?

Reforma trabalhista enfraquece os sindicatos e mata o Dieese

Há meio século desenvolvendo pesquisas e auxiliando os sindicatos com números e índices seguros  sobre inflação , ganhos e perdas da massa salarial, o Dieese é um instrumento indispensável para que os sindicatos obreiros possam atuar na defesa dos seus representados no mundo do trabalho. Sem o Dieese, os trabalhadores ficariam no escuro e os sindicatos, sem referências econômicas seguras  para balizar as negociações que fazem permanentemente com o patronato. Nunca passou pela cabeça de ninguém, nem mesmo de empregadores minimamente politizados e sensíveis , que o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos pudesse, depois de mais de meio século de bons serviços prestados ao mundo do trabalho, estar ameaçado de morte.  Pois é o que está em vias de acontecer. Segundo seu diretor técnico, Clemente Ganz Lúcio, o Dieese enfrenta a maior crise de sua história. A crise está diretamente ligada ao enfraquecimento dos sindicatos obreiros, cujas fontes de financi

O mundo tá de olho

Em 2010 a revista norte-americana Time elegeu o presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva,  o líder político mais influente do mundo naquele momento. Atrás dele ficaram Barack Obama, dos Estados Unidos e  Yukio Hatoyama, primeiro ministro do Japão. Alguém tem dúvida de que os olhos do Planeta estarão voltados na manhã do dia 24 de janeiro  para a sede do TRF4 , na  rua Otávio Francisco Caruso da Rocha, 300 ( Centro Administrativo Federal, no bairro de Praia de Belas, em Porto Alegre) ?

A hora e a vez da farsa

Hegel, o grande filósofo alemão, observava que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem duas vezes, pelo menos. Mas foi Karl Marx, outro filósofo alemão, quem completou: “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”. O momento politico brasileiro nos leva a refletir sobre isso, a partir da tragédia de 1961 quando, para impedir a posse de Jango, os militares impuseram o parlamentar ismo, fazendo do substituto natural de Jânio Quadros (que renunciara ao mandato) uma espécie de rainha da Inglaterra. A tragédia não se completou nesse primeiro momento, porque dois anos depois João Goulart conseguiu derrubar o sistema parlamentarista por meio de um plebiscito. Mas a tragédia acabou se consolidando em 1964 com o golpe que depôs o presidente e jogou o Brasil num longo período de trevas, que durou até o fim do governo Figueiredo em 1985. Pois não é que 54 anos depois surge a possibilidade do parlamentarismo ressur

Pode isso, Arnaldo?

Acredite se quiser, mas o Ministério Público abriu processo contra o ex-ministro Guido Mantega e a ex-presidente da Petrobras, Graça Foster por eles terem mantido “baixos demais” os preços da gasolina em 2013 e 2014. Para ressarcir os cofres públicos o MP está pedindo  R$ 20 bilhões a Mantega e Foster. Será que vão pedir devolução para os milhões de motoristas que se beneficiaram dos preços baixos?