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Mostrando postagens de junho, 2020

Tânato e as ligações perigosas do clã

Tânato é o nome da operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que prendeu agora de manhã dois integrantes do chamado Escritório do Crime, o mesmo que era comandado pelo capitão Adriano (morto na Bahia)   e ao qual estaria ligado o Queiroz.   Adriano e Queiroz sempre tiveram estreita ligação com o clã Bolsonaro, lembrando que o primeiro   tinha a mãe e a mulher como assessoras de Flávio e o segundo foi durante 10 anos uma espécie de “faz tudo”   da família Bolsonaro. E por que Tânato? Informa o “São Google”, que Tânato é filho de Nix, que representa a noite, a escuridão, a personificação da morte. Enfim, o deus da morte na mitologia grega. Muita gente não entende porque o assassinato da vereadora teve tanta repercussão, inclusive internacional. O noticiário tem deixado cada vez mais claro, que Mariele foi morta porque denunciava da tribuna da Câmara Municipal do Rio a atuação das milícias e sobretudo , a violência policial, que aterroriza até hoje as favelas cariocas. E

Xiita da economia + xiita da política = desastre social

Paulo Nogueira Batista Jr. faz uma análise critica profunda à política econômica de Paulo Guedes, que se difere pouco de Bolsonaro, já que  ambos são dois lados da mesma moeda. Economista de renome internacional, Batista desmascara o posto Ipiranga e seu fundamentalismo econômico: “O presidente Bolsonaro sofre rejeição e críticas crescentes. Curiosamente, a área econômica do seu governo nem tanto. Pode até escapar de um eventual naufrágio. Para alguns setores influentes (nem preciso dizer quem são), tudo se passa como se o ministro da Economia e sua equipe estivessem em uma esfera à parte e precisassem ser preservados de alguma maneira. Mas é uma ginástica e tanto. Bolsonaro e Guedes são dois lados da mesma moeda.  A fragilidade da tentativa de separá-los salta aos olhos. Bolsonaro vem caprichando no esforço de desorganizar e desestabilizar o país, não há dúvida. Poucos se equiparam ao presidente em matéria de talento destrutivo. Como ignorar, entretanto, que ele conta co

O silêncio do sepulcro caiado

Há um ano e meio Bolsonaro vem devastando o Brasil, politica, econômica e moralmente. De repente se calou. E tem recebido elogios pelo seu silêncio, que não é decorrente de outra coisa que não da prisão de Queiroz. Até o Baianinho Engraxate sabe que se Queiroz abrir a boca a casa cai. Para piorar, além de Queiroz, tem a mulher do Queiroz, o “Anjo” e o celular misterioso do Bebiano.

Devolva que esse filho não é seu !

Brasilia nasceu do sonho do imperador Dom Pedro II. Foi até colocada na primeira Constituição do Brasil. Está lá no artigo 3º. : “ Fica pertencendo à União, no planalto central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada para nela estabeIecer-se a futura Capital federal” . Só na década de 1950, um mineiro de Diamantina, peitudo como ele só, transformou o sonho em realidade. Pois não é, esse menino, que Dom Pedro também sonhou com a transposição do Rio São Francisco? Pois é, a materialização desse sonho começou bem mais tarde, pelas mãos de um pernambucano de Garanhuns, que de torneiro mecânico chegou a líder sindical e a presidente da república. Mas aí, quando 94% da obra estava concluída, chega um ex-capitão metido a besta , ergue os braços e toma para sim a paternidade de uma obra que ele jamais teria peito e capacidade para se quer começar.

Privatizar a água é um crime de lesa pátria

Em lugar nenhum do mundo a privatização da água e da coleta e tratamento de esgoto deu certo. No Brasil, um dos países com maior potencial de água doce do planeta, entregar essa riqueza para o capital privado é criminoso. Olha só: França, Argentina, Índia e Japão, bem que tentaram mas estão voltando atrás. Motivo: aumentos absurdos das tarifas e falta de investimento. Nos Estados Unidos, segundo levantamento do deputado carioca Marcelo Freixo, apenas 6% dos municípios entregaram seus sistemas de saneamento a empresas privadas. A Inglaterra caiu na esparrela de privatizar a sua água e se deu mal. A população passou a pagar tarifas abusivas e as empresas tiveram lucratividade de 142% nos últimos 9 anos. Aprendamos com a Alemanha, que rompeu uma parceria público-privada que tinha para abastecer Berlim, porque ao capital privado só interessava os lucros. Então, voltemos ao caso do Paraná, que está aqui bem pertinho de nós e conhecemos bem. A Sanepar foi semiprivatizada a partir

Quando a autofagia merece a celebração dos sensatos

Moro foi a cereja do bolo da direita, facilitando o caminho de Bolsonaro, ao liberar a delação premiada de Paloci às véspera da eleição de 2018. O problema é que o Ministério Público tinha rejeitado a delação devido a inconsistência das provas apresentadas. Mas o juiz seguiu em frente, preferiu soltar as acusações raivosas de Paloci, causando impacto devastador na campanha de Haddad. Como prêmio, foi convidado para assumir o Ministério da Justiça, com a promessa de ser indicado para o STF, na cadeira de Celso de Melo, que se aposenta este ano . Moro ficou menos de ano e meio no cargo, tempo suficiente para mostrar que foi tão deletério para o Brasil quanto está sendo o presidente que ele ajudou a eleger. De aliado virou desafeto e acabou, por vias transversas, prestando um grande serviço à nação. O escândalo da tal reunião de 22 de abril só veio à tona por causa da sua exoneração. Agora, picado pela mosca azul, Sérgio Moro tenta com o apoio da Globo, alavancar sua candida

Conde, sem meias palavras

"Que se dê nome aos bois de uma vez: este governo é composto, em toda a sua extensão, por bandidinhos pé de chinelo de quinta categoria. Quando a gente entender isso e perder o medo, Bolsonaro mergulha na lixeira tóxica e dá adeus à brincadeira de achar que é presidente. Nem como nazista será lembrado". . Gustavo Conde (jornalista e linguista) em artigo no 247

A caminho do abatedouro

                                                                                  Cristina Serra, na  Folha                      No auge da pandemia no Brasil, o que fazem governadores e prefeitos? Jogam a toalha, vencidos por pressões econômicas e pela campanha de sabotagem permanente empreendida pelo presidente Jair Bolsonaro. Relaxam a quarentena —que sempre ficou longe do ideal— e oferecem carne fresca ao vírus insaciável. Como chegamos até aqui? O roteiro foi escrito pelo sabotador-geral da República. Alguns exemplos: “gripezinha”, “resfriadinho”, “todos nós iremos morrer um dia”, “e daí?”, “quer que eu faça o quê?”, “não faço milagre”, “vai morrer muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas”, “um bosta do prefeito faz a bosta de um decreto, algema e deixa todo mundo dentro de casa. Se tivesse  (sic)  armado  [o povo],  ia para a rua”. Por fim, a incitação ao crime: “Tem um hospital de campanha perto de você, tem um hospital público, arranja um

Quando há falta de vergonha na cara e o eleitor não percebe que o defeito está na vista

Os políticos não prestam, diz a esmagadora maioria dos brasileiros, que odeia a política, mas adoraria estar nela para curtir os prazeres da sinecura.   O problema, então, não são os políticos, aqueles que entram e não querem mais sair, porque o poder e o dinheiro fácil é uma eterna tentação. Mas alto lá, a generalização é uma coisa muito perigosa. Pra dizer o mínimo, é criminosamente injusta. O problema do Brasil não está nos políticos. Não está no Luis, não está no Fernando, não está no José, não está no Jair. Está numa cultura política, que reproduz práticas delituosas e personagens desavergonhados. A quem cabe entornar este caldo e dar um chega pra lá, por exemplo, no patrimonialismo? Cabe a mim, cabe a você, cabe a todos nós. Sem que tenhamos indisposição para deixar a nossa zona de conforto, o que fazemos? Nada. Apenas repetimos nossas avaliações para chegarmos, no máximo, a caras novas a cada eleição. E, irresponsavelmente, damos ao mais do mesmo, o nome de renovação. É

Se nem Borba Gato deve escapar, que Bolsonaro não se atreva a colocar um busto de Brilhante Ustra em Brasília

Depois que manifestantes antirracistas, revoltados com o assassinato de George Floyd por um policial branco, derrubaram do pedestal e jogaram no rio a estátua do traficante de escravos Edward Colston   na Inglaterra, monumentos de personagens violentos que ao longo da história massacraram negros, índios e pobres em todo o mundo,   estão ameaçados. A onda de protestos contra o racismo , a xenofobia e o preconceito social , não deve parar aqui. Por isso, algumas estátuas famosas que enfeitam (ou enfeiam?) praças e ruas brasileiras, poderão é pra chon . O primeiro alvo, segundo sugere a jornalista Cynara Menezes, é a estátua do bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro, São Paulo. Junto com Raposo Tavares e Fernão Dias (nomes de rua e praça em Maringá) , Borba Gato matou e escravizou milhares de índios no Brasil, desonra que lhe valeu muita honra nos livros da história positivista do Brasil. Como a terra não é plana e o mundo dá muita volta, personagens que foram transformados

Lula cita Mia Couto para dizer que o medo levou o eleitorado brasileiro a eleger um monstro

Lula, que mostra agora que a prisão lhe foi útil, no sentido de que o tempo ocioso lhe impôs a necessidade de ler bastante, deu uma aula de política em entrevista a   youtubers   esta semana. Citando o escritor e biólogo moçambicano Mia Couto, disse que é fato concreto que toda vez que a sociedade está com medo ela se aproxima de um monstro. Em 2018, na avaliação do ex-presidente, a mídia apavorou o povo brasileiro com a satanização da política partidária. E aí, o eleitorado acabou elegendo um monstro para presidente do Brasil.  A maioria já se deu conta disso, mas há ainda um número expressivo de brasileiros, que continuam achando que o monstro Bolsonaro vai varrer   a corrupção endêmica e tirar o país da crise. Lula acha que a tendência é que o país se afunde cada vez mais. Daí porque não acredita que seja possível se formar aqui esta frente ampla que progressistas   eméritos e respeitáveis articulam, mas cada um com o seu foco voltado para 2022. “Muita gente teme a volt

CNBB reage com indignação ao mercenarismo dos diretores das rádios e TVs ligadas à Igreja Católica

A CNBB reagiu com veemência , e de forma indignada,   à reunião de seis redes de rádio e TV católicas com o presidente Jair Bolsonaro para negociar verbas publicitária e afrouxar a tanga para o governo do psicopata. No encontro   (online), os representantes dos veículos de comunicação ligados à Igreja Católica,   tentaram barganhar apoio em troca de verbas para veiculação de propaganda governista. O vice-presidente da Comissão Pastoral da Terra, Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira ,  chamou de mercenários os religiosos que dirigem as redes de rádio e televisão e que foram “pedir penico” ao dublê de ditador: “ — Vergonhoso! Mercenários! Lembrei-me das palavras de Jesus no discurso sobre o Bom Pastor. Disse Jesus que o Bom Pastor vem para que todos tenham vida e o Mau Pastor, o Mercenário, vem para roubar, matar e destruir”. Dom José não deixou também , de fazer referência   à famosa passagem dos vendilhões do templo, onde Jesus expulsa mercadores que invadiam o espaço reli

O Brasil vai às compras e o coronavírus vai atrás

São Paulo reabre o comércio, enquanto a Covid avança e mata milhares.   Outras capitais e cidades de porte médio, também afrouxam o isolamento e o distanciamento social. E a Covid avança. O empresariado celebra a volta dos seus empregados ao trabalho, muitos dos quais   irão se infectar nos solavancos dos ônibus. A classe média, que ainda pode ficar em casa e quando sair, vai de carro, não se dá conta do tic tac da bomba relógio que ajudou a armar e vai às compras. Muita gente está influenciada pelo discurso irresponsável (e criminoso)   do presidente Bolsonaro, que incentiva a desobediência civil todos os dias. E assim, o Brasil marcha para a condição de novo epicentro da pandemia, e para o caos total e absoluto da crise sanitária. Por mais que alguns prefeitos e governadores ainda resistam à lógica perversa da priorização da economia sobre a vida humana,   quantos irão resistir   às pressões de setores insensíveis e estúpidos da sociedade brasileira? Em Maringá , por exe

Quebre o termômetro, porra! Meta uma base na cara das estatísticas, cacete!

A febre de 39, 40 graus no filho deixa o pai furioso com o termômetro. Aí ele encontra a solução que vai, pelo menos, deixar de incomodá-lo, até que o bebê sare por si ou morra. "O importante agora é que este maldito filamento de mercúrio me deixe dormir", respira aliviado ao  se vingar do aparelhinho maldito. Blsonaro, então, irritado com os números reais da pandemia, manda seu ministro (interino) da saúde maquiar as estatísticas, porque ele está com sono e de saco cheio com aqueles gráficos exibidos diariamente pelo Jornal Nacional.

Um novo aperto no torniquete

O prefeito Ulisses Maia, em live ontem, reconheceu que Maringá está chegando no pico, na fase mais crítica da Covid 19. Isso devido ao afrouxamento das medidas restritivas que ele mesmo  proporcionou, devido a pressões do setor econômico. Diante desse quadro, anunciou que vai voltar a apertar o torniquete. Já não era sem tempo

A Covid 19 avança em Maringá. E agora, José?

O número de infectados e mortos por Covid 19 em Maringá dispara. Teve 53 novos casos de quinta para sexta-feira, chegando à marca dos 493 com 10 mortes. Isso está acontecendo porque o prefeito Ulisses Maia afrouxou a tanga. Cedeu a pressões da Associação Comercial, Sindicato Lojista e empresários pouco preocupados com a vida dos trabalhadores que voltaram a lotar os ônibus, com consumidores que estão novamente enchendo lojas, supermercados e botecos. E agora, o que fazer? Deixar o barco correr como está ou fechar de novo? Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Mudança de metodologia ou ocultação de cadáveres

       Por Fernando Brito (Blog Tijolaço) Os jornais falam que o governo fez uma “mudança de metodologia” na contagem das vítimas da pandemia. Não fez. Mudança de metodologia seria, por exemplo, usar o diagnóstico clínico para a contagem dos casos de Covid-19, pela incapacidade de aplicar testes em quantidade suficiente. O que está em curso é outra coisa, é a tentativa de esconder os cadáveres, aos milhares, que a epidemia está fazendo pelo Brasil. Carlos Wizard, bilionário mórmon que foi colocado à frente da Secretaria de Ciência, dedica-se à arte de, a partir do nada, definir que há uma “supernotificação” de casos de morte pela doença:” A orientação do Ministério da Saúde anteriormente era ficar em casa. A pessoa estava em casa e morria por uma razão qualquer. Conclusão: nunca foi testado, nunca foi no médico e o atestado é que morreu por Covid.” É o mais completo exercício de “chutologia epidêmica” que se tem notícia, como se os médicos dessem atestados de óbito a g

Steve Bannon e suas crias

Esse é o homem que fez de Trump, presidente dos Estados Unidos e de Bolsonaro, presidente do Brasil. Esse é o articulador da central mundial das fake news , e que sabia como ninguém, quão eficaz seria a estratégia de Paul Joseph Goebbels nos casos Trump e Bozo. Sim, porque uma mentira repetida muitas vezes vira verdade. E assim se fez , por exemplo, com o kit gay e a mamadeira de piroca.

Fé e patriotismo de goela

A religiosidade e o patriotismo de Jair Bolsonaro são tão verdadeiros quanto os sentimentos de piedade que o coronel Brilhante Ustra tinha pelos presos políticos que caiam nas suas mãos. É esse patriotismo que leva à transformação, por milhares de aloprados, da bandeira nacional em capa do Batman.

Afinal, quem é o terrorista? Kotscho mata a cobra e mostra o pau

O presidente Bolsonaro está chamando de terroristas as pessoas que têm ido às ruas protestar contra o avanço do fascismo no Brasil. Pena que milhões de brasileiros que ainda devotam alguma admiração ao “mito” não conheçam a sua história, a sua vida pregressa, a sua folha corrida, principalmente no período em que ele   esteve no Exército. Mas não falta quem lembre. É o caso do respeitado jornalista Ricardo Kotscho, em artigo hoje no portal UOL. Lembra Kotscho que Bolsonaro foi preso por atos terroristas e insubordinação, inclusive agressão verbal contra o general Leônidas Pires Gonçalves, Ministro do Exército. Bolsonaro arquitetou um plano de atentados terroristas no Rio, para protestar contra o que ele considerava baixos salários (soldos). Foi identificado como o articulador do plano terrorista chamado “Beco sem Saída”, que previa explosões, inclusive na adutora do Guandu. Irritado com a punição que sofreu, Bolsonaro   agrediu   o Exército, em artigo publicado na revista

Entre o sanatório e o Forte Apache

O artigo do general Mourão publicado no Estadão de São Paulo   é de uma insensatez sem tamanho. Bem na linha Bolsonaro, o vice-presidente criminaliza os movimentos antifascistas e prova, por A mais B, que ele está longe de ser   a saída constitucional que o país requer, com um presidente que tenha equilíbrio e um nível ao menos razoável de civilidade. Definitivamente, Jair Bolsonaro precisa ser impedido, mas se não for por meio da cassação da chapa, estamos todos ferrados. Assumindo o general Hamlton Mourão, aí sim é que o nosso país poderá marchar celeremente para uma ditatura. Por enquanto , o pais está costeando o sanatório, mas com Mourão corre o risco é de costear o Forte Apache.

A esquerda se encanta com o cavalo, que pode ser de Tróia

O ex-senador e ex-governador do Paraná, Roberto Requião, dá uma raquetada na esquerda cordata que, ao tentar transformar em “curva de rio” a frente nacional que pensam em construir para enfrentar as ameaças do bolsonarismo, acabam avalizando a política econômica (excludente) de Paulo Guedes. Segundo Requião, a elite brasileira não está nem um pouco preocupada com a tragédia social que se agravará após a pandemia, quer apenas se livrar “dos maus modos e dos arrotos que Bolsonaro e sua turma vive dando na mesa do jantar”. https://www.brasil247.com/blog/sempre-a-mesma-coisa-mesma-merda-sempre A metáfora do arroto se encaixa como uma luva no tal Manifesto Juntos, que os ex-presidentes Lula e Dilma se recusaram a assinar, com muita razão. Segundo matéria do site 247  "o   Manifesto Juntos , que foi divulgado nos últimos dias e tem sido promovido por veículos de comunicação da mídia corporativa, finalmente revelou quem são seus patronos. O texto é de responsabilidade de uma

A narrativa predominante que leva a sociedade brasileira para o hospital ou para o cemitério

Uma das coisas mais danosas, principalmente nesses tempos de pandemia, é a potencialização da supremacia dos direitos individuais sobre os direitos coletivos. A narrativa predominante do governo Bolsonaro caminha nessa direção. E em nome desses direitos, o presidente prega o “liberou geral” para o porte e a posse de armas, o que se constitui num incentivo claro à violência e, por conseguinte, à barbárie. Em nome da liberdade individual, para que o individuo faça o que lhe der na telha, sem precisar respeitar o direito do outro, é que o Brasil vai caminhando a passos largos rumo a estruturação de milícias, inclusive digitais. A consequência mais visível dessa narrativa é velocidade devastadora com que se espalha o coronavírus no Brasil, próximo de se tornar o novo epicentro mundial da tragédia sanitária. E por que isso? Porque a ideia de liberdade individual leva à oxigenação do negacionismo e que leva ao relaxamento das políticas de distanciamento social, chegando ao absurdo   d