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Mostrando postagens de julho, 2021

Vem aí um documentário do balaco-baco

  O jornalista Joaquim de Carvalho, autor de grandes reportagens no tempo que a Veja era uma revista de respeito, está preparando um documentário que vai estremecer o Planalto Central. Ele mergulha no submundo da facada em Bolsonaro e já reuniu material suficiente para mostrar que essa foi uma história muito mal contada. Vem surpresa por aí.

Amigos pedem pra Mourão renunciar

 O que circula nos bastidores de Brasília é que alguns generais da reserva andam pedindo para Mourão renunciar a vice-presidência. Mourão anda P com Bolsonaro que o comparou a um cunhado indesejável. Se tiver um mínimo de brio, renuncia e deixa o Bozo pendurado na brocha.

Vergonha! Vergonha! Vergonha

  Até o Tonho da Lua recebeu com loas a deputada neonazista da Alemanha, celebrada no Palácio do Planalto pelo presidente Bolsonaro. A neta do ministro das finanças de Hitler, que não é recebida por chefes de estado sério em lugar nenhum do mundo, aqui teve até tapete vermelho pra pisar e abraços apertados, sem máscara, sem pudor e sem vergonha.  

Vem aí a sessão "pipoca na panela"

  Chegou uma informação na CPI de que Roberto Das, aquele da propina da Covaxin, ia diariamente ao apartamento do deputado Ricardo Barros em Brasília, fazer o que não se sabe ainda. Isso depois de Barros afirmar várias vezes que não tinha nada com Roberto   Dias que, não por mera coincidência, foi assessor da então governadora Cida Borguethi, esposa do líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal. Na verdade o comando da CPI não aceitou antecipar o depoimento de Barros, que chegou a entrar no STF para forçar a barra, exatamente porque os senadores sabiam que  provas mais consistentes contra o deputado surgiriam no correr das semanas.   Quando a CPI retomar os trabalhos a partir do fim do recesso parlamentar, Barros terá seu depoimento agendado. Resta saber se ele tentará obter um habeas corpus preventivo para se calar na comissão. Uma coisa é certa: ele vai pular que nem pipoca na panela  nas mãos dos senadores do G-7, principalmente Renan, Randolfe, Azis, Oto Alencar e   Humberto Co

Bugalho é o mesmo que alho? Bolsonaro faz seus seguidores acreditarem que sim

  Não creio que Bolsonaro tenha inteligência suficiente para aplicar os golpes de mestre que vem aplicando nas instituições.   Deve haver por trás dele uma espécie de   Rasputin, que o orienta na formatação dos seus pacotes de maldades e falsas bondades. Um dos exemplos recentes foi   a colocação de um jabuti na LDO, elevando para mais de R$ 5 bi o fundo partidário para ser usado nas eleições de 2022.   Ante a reação negativa da sociedade, Bolsonaro se mostrou perplexo, mesmo estando hospitalizado. O curioso é que   seus dois filhos , um na Câmara e outro no Senado, votaram a favor da excrescência.   Eduardo Bananinha saiu do plenário para detonar a aprovação e culpou o presidente da sessão, o vice Marcelo Ramos, pela manobra. Ramos se enfureceu e criticou pai e filhos, deixando claro que as digitais do presidente da república estavam nessa aprovação inaceitável. Bolsonaro anunciou que vai vetar, mas Ramos denunciou em entrevista hoje cedo na CBN que é tudo de caso pensado. Ou se

O que o general Mourão foi fazer em Angola? Não sabe? Então veja:

  O general Mourão foi a Angola como office boy de Edir Macedo. Acredite, o vice-presidente do Brasil foi a Angola não para resolver um problema do estado brasileiro, mas para melhorar o clima que está pesado lá para o lado do bispo Edir Macedo. O desejo do dono da Universal e da Rede Record é que fosse o presidente, mas isso pegaria mal para Bolsonaro que, com intestino preso, foi para um hospital de São Paulo. Segundo a Agência de Notícias Lusa, Mourão foi recebido pelo presidente angolano João Lourenço e a ele fez o apelo: “Essa questão com a Igreja Universal aqui afeta o governo e a sociedade brasileira pela penetração que essa igreja tem e pela participação política que ela possui, com o Partido Republicano. Ela não está só no plano espiritual, está também no plano político”.  Só lembrando que  Bolsonaro indicou o ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivela ,para embaixador do Brasil em Angola. Mas o sobrinho de Edir Macedo ainda não foi por estar com seu passaporte preso na Polícia F

Buemba! Buemba! Mulher do matador de Marielle foi em cana esta manhã

  O miliciano Ronnie Lessa está preso em Mossoró (Rio Grande do Norte) pelo assassinato de Marielle Franco. O vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra nunca quis entregar o mandante e não há perspectiva de entregar, mesmo podendo ir a júri popular. Hoje, exatamente hoje, a mulher dele, Elaine Lessa, foi presa pelo GAECO e Polícia Federal por tráfico internacional de armas. Ela tem muita coisa pra dizer sobre o assassinato da aguerrida vereadora carioca. Se dirá, ninguém sabe mas que tem gente graúda já tremendo na base, isso tem.

Eis a questão

 Que justiça social pode haver em um país onde 1% da população tem 50% da renda nacional e 99% fica com a outra metade? É ou não é uma concentração criminosa?

Boa recuperação, presidente. O Brasil não quer vê-lo mártir

  Meu senso de humanidade   deseja sinceramente que Bolsonaro se recupere. Acho que o Brasil merece que ele fique bom e com boa saúde, porque só assim ele poderá arcar com suas responsabilidades,   poderá pagar pelos crimes que cometeu na pandemia e pela pregação do ódio que tem feito. Pregação, que aliás, continuou fazendo mesmo a caminho do hospital, quando atribuiu seu problema de saúde ao Psol e ao PT. Não, nosso país não precisa de vitimização de um presidente da república, que precisa estar inteiro para viver o calvário político que ele mesmo construiu. O fato concreto é que estão tentando vitimizar o homem, criar um mártir, justamente no momento em que Bolsonaro está com sua popularidade em queda livre. Se no episódio da facada, mal explicado até hoje, ele praticamente visou o passaporte para a vitória eleitoral de 2018, não é de se espantar que o seu séquito esteja apostando numa reerguida para encarar a luta pela reeleição ano que vem. Parece sórdido? Parece sim. E a sordide

Não é golpe, é canalhice mesmo

   Ainda bem que os líderes da oposição reagiram à sugestão de Arthur Lira (PP-AL) de discutir o semipresidencialismo (espécie de parlamentarismo boquirroto) . Eu nem diria que isso é tentativa de golpe. Na verdade, Lira já percebeu que dificilmente Lula deixa de ser o próximo presidente e por isso ele fica tentando achar alguma saída semelhante a do parlamentarismo do início dos anos 60. O nome disso é canalhice. Ou filhadaputice,se preferirem.

Escolher vacina? Uma ova!

  Acho que o projeto de lei em discussão na Câmara de Maringá   deveria ser   totalmente dispensável. Fosse o próprio ministério da saúde mais cioso do seu dever constitucional, escolher vacina implicaria sim em voltar para o final da fila. Posições como as do vereador Rafael Roza são inaceitáveis. Essa história de que impedir a escolha seria   tirar a liberdade da pessoa, é a expressão acabada do egoísmo, da falta de espírito coletivo, da falta de humanidade. Caramba, vacina não é refrigerante e nem cigarro que você pode escolher a marca. Vacina é proteção coletiva, é questão de saúde pública. Não sou advogado mas tenho comigo, até pela obviedade, que o prefeito tem poderes para estabelecer por decreto essa barreira de contenção ao individualismo torpe. Mais do que legal, o respaldo seria do bom senso.

Pacheco põe o Senado de joelhos e Azis reage

  O tal do Roberto Dias mentia muito e descaradamente ao longo do seu depoimento na CPI da Covid. Saiu dali preso. O presidente da comissão, senador Omar Azis aproveitou que   o depoente disse ter sido sargento da Aeronáutica para   criticar o lado podre das Forças Armadas, ressaltando que “ os bons do Exército, Marinha e Aeronáutica devem estar envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia e que estão envolvidos em falcatruas”, como era o caso do próprio Dias.   Aa três armas reagiram com uma nota dura e desproporcional, em tom ameaçador. E aí o presidente do Senado Rodrigo Pacheco se cagou de medo e fez um pronunciamento de defesa dos militares, mas colocando a instituição que preside, de joelhos. Azis não gostou e disse que Pacheco precisava, isto sim, defender o Senado da República e repudiar as ameaças que partiram, não só das Forças Armadas, mas principalmente do governo Bolsonaro, por meio do Ministro da Defesa Braga Neto.   Inadmissível que o país tenha que

Ricardo Barros e o camaleão

  O camaleão muda de cor a todo momento e assim, se esconde, camufla, engana, torna-se às vezes invisível. E por que isso acontece? À luz da ciência, essa capacidade se explica a partir de suas células chamadas cromatóforos, que possuem pigmentos de diferentes cores. E essas cores se alteram de acordo com as reações nervosas do bicho. Hoje me peguei pensando quando reli algumas coisas da trajetória política de Ricardo Barros e as últimas notícias sobre o seu envolvimento no escândalo da Covaxin. Cheguei logo à conclusão, de que “Camaleão” talvez seja um apelido mais adequado do que “Leitão Vesgo”, cunhado quando ele era vice-líder do governo Lula, pelo também deputado à época, André Vargas.  

O efeito dominó está só começando

  Ricardo Barros está envolvido até a medula no escândalo da Covaxin e agora surge mais uma bmba na cabeça dele. Segundo a Folha de S.Paulo   “a Receita Federal acusa o líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, de ter montado uma “engenharia” com empresas para simular operações financeiras e não ter comprovado a origem de depósitos bancários que somam R$ 2,2 milhões, entre 2013 e 2015”.   A suspeita é de lavagem de dinheiro, grana oriunda da corrupção. Barros é apontado como   um dos fiadores da nomeação de Roberto Ferreira Dias para o cargo de diretor de Logística do Ministério da Saúde. Dias é o mesmo que vai depor   hoje na CPI da Covid , para explicar como autorizou a reserva de R$ 1,6 bilhão para o pagamento dos intermediários da venda da Covaxin, 4 vezes mais cara de que qualquer outra vacina já disponível no mercado.

Entenda porque RB tem pressa para depor na CPI

  Ricardo Barros está desesperado para depor logo na CPI da pandemia. O comando da CPI quer esperar mais, tanto que tirou da agenda o depoimento com o parlamentar inicialmente agendado para a próxima 5a. feira. Esperto que só ele, Barros não quer dar tempo para que os senadores reúnam provas mais consistentes contra ele. O relator, por exemplo, aguarda a quebra de sigilo fiscal, bancário e telemático de Barros, porque é aí que o bicho pode pegar. Isso faz o deputado tremer na base, porque ele sabe que naquela CPI sua astúcia não vai funcionar.

Finalmente a grande imprensa se tocou

  A jornalista Cristina Serra matou a xarada ao apontar no portal 247 que   a imprensa vinha potencializando a disseminação do ódio que Bolsonaro faz dia sim e dia também. “Finalmente os jornalões e a Rede Globo perceberam que passava da hora de tratar Bolsonaro da forma como ele deve ser tratado, criticando sua postura criminosa   mas sem ficar o tempo todo reverberando suas grosserias”.  

RB, o invertebrado

  Ricardo Barros foi vice-líder do Fernando Henrique Cardoso na Câmara Federal, vice-líder do Lula, vice-líder da Dilma, ministro do Temer e agora líder do governo Bolsonaro. Não é por acaso que ele foi apelidado de Leitão Vesgo, porque mama em uma teta e fica de olho na outra. Mas ele tem outra característica: se verga tanto que nem parece ter vértebras.

Deputada que se elegeu nas costas de Bolsonaro coloca a facada em dúvida

  Em uma live esta semana a deputada federal Joice Hasselman que 10 dias antes das eleições de 2018, ouviu da boca do prpoprio Bolsonaro o seguinte:   “Se eu tomasse uma facada, ganhava a eleição". Quem quiser ouvir a fala da ex-bolsonarista é só ir nesse link: "Se eu tomasse uma facada, ganhava a eleição", disse Bolsonaro à Joice - YouTube

Bolsonaro faz novas pregações contra a vacina. É ou não é um genocida?

  85% dos internados por Covid no Chile são jovens, ainda não vacinados. Lá o governo imunizou a população com a Coronavac e os índices de mortes e infectados entre os de maior idade despencaram. O que prova, ao contrário do que prega o genocida brasileiro, que a vacina chinesa é tão efetiva quanto qualquer outra. Bolsonaro tenta desqualificar a Coronavac só porque é a vacina importada e produzida pelo Butantã, que pertence ao governo de São Paulo, do seu ex-aliado e agora inimigo João Dória. O importante é vacinar, não escolher vacina, para não correr o risco de ser escolhido pelo vírus.

O conto do vigário

 O tal de Dominghetti foi um cavalo de Troia plantado por Bolsonaro dentro da CPI, que acabou caindo direitinho no conto do vigário. Vamos ver se os senadores conseguirão tornar o cabo da PM de Alfenas em um bumerangue contra o Bozo, que vibrou com o depoimento de ontem.