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Postagens

Trocados na maternidade

Zoação F.C

Qualquer semelhança do PMDB com este samba é mera coincidência

O senador Roberto Requião se prepara para retomar o comando do diretório estadual do PMDB, em convenção no início de dezembro. Diz ele: ” O objetivo é reconstruir o PMDB com os melhores quadros da política popular do PARANÁ. Vitória no diretório e campanha de filiação”. Do outro lado da disputa estará o PMDB do Romanelli, que aderiu ao governo tucano de Beto Richa. No meio está Orlando Pessuti, que não quer ver o partido continuar nas mãos dos adesistas mas também não gostaria de se colocar ao lado de Requião. No fundo, Pessutão até admite voltar às boas com o ex-governador, de quem foi vice durante dois mandados, mas anda de cara com o fato de Requião flertar com Avaro Dias que, retornando ao PMDB sob o comando do requianismo, mataria o sonho de Pessuti disputar a única vaga que o Paraná terá para o Senado nas eleições de 2014. Pessuti está como diriam os antigos, nos seus melhores momentos de fina ironia, “feito bosta n´água”. É um autêntico samba do crioulo doido.

A cada sessão do TSE o clima de apreensão aumenta em Maringá

O plenário do TSE será na próxima terça-feira, reduto de esperança para uns e de desespero para outros. Quatro candidatos e vereador de Maringá tiveram insônia na última terça-feira quando viram na pauta de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral o caso do PV local, cujos votos nas eleições proporcionais foram desconsiderados na totalização. Haviam duas chapas do Partido Verde, a chapa pura mantida pela teimosia do Alberto Abrãao e o chapa do diretório estadual, que estava na coligação da “Maringá de toda nossa gente”. Mas o julgamento não houve, uma ministra pediu vistas e a agonia dos envolvios se prolongou. Agora, espera-se que finalmente o processo tenha um fim na próxima terça-feira ou no mais tardar, quinta. São duas as possibilidades: validados os votos do PV do Abrãao o quadro continuará inalterado, porque o número de votos da chapa é insuficiente para mexer no quociente eleitoral. Mas se validados forem os votos do PV do Joba, aí vai ter alegria e ranger de

Esse Bielzinho é uma parada!

Gabriel é um menino de 6 anos, corintiano roxo (roxo mesmo, porque anda usando aquela camisa roxa do Corinthians, que acho horrível). Vive me tirando sarro por ser eu santista, mas diz que gosta do Neymar. Gostava, porque depois daquele penalti chutado para as nuvens no jogo Brasil 1 x Comõmbia 1, o garoto perdeu o encanto, mesmo reconhecendo o belo gol feito quando do empate. Mas tudo bem, não é isso que mais surpreende em se tratando de Bielzinho. Depois de zuar com minha cara por causa do penalti perdido do Neymar, olha só o que ele veio me pergunta? : “Tio, quando é que o Pupin vai ser cassado?”. Feita a pergunta ele disparou a falar do caso, sobre o qual está mais por dentro do que muitos adultos que se dizem bem informados. Um geniozinho precoce? Claro que não, Gabriel é apenas um menino acima da média, que apesar da pouca idade já dá sinais claros de que será um cidadão consciente da sua cidadania. Fiquei tão emocionado que quase dei uma mordida nas bochechinas more

Os 25 anos do Sindicato dos Jornalistas

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná completa 25 anos de fundação no próximo dia 15 de novembro. Para comemorar este importante momento, a diretoria da entidade realizará nesta data uma cerimônia do Crystal Palace Hotel, em Londrina, com uma série de atividades e encerramento com um show da cantora paulista Márcia Salomon. Segundo Ayoub Hanna Ayoub, presidente do Sindicato, esta data não poderia passar em branco, porque representa o êxito na organização dos jornalistas do Norte do Paraná. “O Sindicato foi fundado em 1987, primeiramente como uma Associação profissional, reunindo jornalistas de Londrina, Apucarana e de Maringá, que estavam descontentes com a gestão na época do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná. Em pouco tempo conseguimos nossa Carta Sindical e ampliamos nossa atuação”, conta. Orgulho-me de ter participado da fundação desse sindicato,do qual sou o filiado número 03. Tempos depois foi criada a seccional Maringá, com os colegas

Só os grandes para agir assim

Paulo Cesar Pereio sobre Marighella: “Marighella anistiado post-morten. Família herdou a dignidade do guerreiro: quis a reparação política, sem indenização!”. PS: admirável a postura da família desse baiano porreta, que respondia provas de física na Universidade Federal da Bahia em trovas e versos. Um grande amigo meu, de Maringá, igualmente preso durante a ditatura militar, mas que felizmente está vivo e com saúde para testemunhar a história de horror dos anos de chumbo, também se recusou a entrar na justiça para pedir indenização pelos anos de cárcere. Seu argumento:”Aquilo foi uma luta política. Lutei pelos meus ideais libertários, pela minha utopia e isso não tem preço”. Grande Laércio Souto Maior!

Incompetência, violência, impunidade...

Pintadas no ritmo da chuva

Valério prepara-se para a delação premiada

Farmacopéia indígina e flora medicinal. Dá-lhe Arlindo!

Sobre as contas de 2004

O que vai acontecer com as contas de 2004 que o TC mandou para a Câmara Municipal  de Maringá com recomendação para os vereadores rejeitarem? Parece claro que haviam interesses políticos por trás e mais claro ainda, o fato de que as contas não chegaram à Câmara no prazo esperado por quem há anos trabalha nos bastidores pela rejeição. Não ouve tempo das mesmas irem a plenário durante o segundo turno para gerar impacto político negativo à candidatura petista. Parece sintomático, mas o motivo da rejeição era o não cumprimento dos 25% de investimentos na Educação, exatamente a tecla em que o candidato Pupin mais bateu nos seus programas eleitorais,para atingir o adversário. Ocorre que o prefeito da época era João Ivo, vice de Zé Claudio, que assumira com o falecimento do titular. Já escrevi aqui várias vezes sobre o não cumprimento da meta constitucional no ano fiscal de 2004. De fato não cumpriu os 25%, ficou em 23,58, 1,2% a menos. Isso ocorreu porq

Com o início da piracema, história de pescador

Pagodão sertanejo dos bão

Vem aí o livro do historiador Marco Antônio Villa sobre o mensalão. Com certeza, o lançamento terá grande repercussão, muito espaço na mídia e recordes de venda nas livrarias. Seria ótimo se aproveitassem o embalo para fazer, ainda que tardiamente, o marketing de  A  Privataria, do jornalisat Amaury Júnior.

O perigo que ronda a Casa Branca

Mitt Romney , um republicano de idéias que cheiram a naftalina, é um perigo para o mundo, sobretudo para o mundo árabe. Vencendo as eleições da próxima semana, a versão piorada do Bush certamente dará prioridade ao belicismo desvairado de Tio San, que sob o comando do Bush pai detonou a Guerra do Golfo e no governo Bush Filho, acionou várias espoletas, inclusive da segunda invasão ao Iraque, com a obsessão de liquidar Sadan Russein. Deus salve a América!

O PT se deixou levar pela síndrome da certidão

Já houve esse debate em Maringá, mas de forma tímida, nada aprofundada. Nessas últimas eleições municipais, também não se aprofundou a discussão sobre o tema mas parece ter havido um arrefecimento da rejeição ao PT, apesar da diferença pequena (apenas 6%) entre Ênio e Pupin. Passado o pleito, cujo resultado só será sacramentado a partir da decisão colegiada do TSE no caso da impugnação da candidatura Pupin, inicia-se um processo de análises e pequenas reflexões em cima do termo preconceito. Não me lembro ter ouvido ou lido críticas à administração petista (2001/2004) no nível do juízo preconcebido, até porque depois dos avanços sociais inegáveis conquistados no governo Lula e preservados agora por Dilma, rememorar os tempos da guerra seria despautério. O que ocorreu em Maringá nessa campanha foi o acirramento da disputa entre dois grupos hegemônicos. A polarização previsível do primeiro turno criou um clima meio que plebiscitário no processo eleitoral, esvaziando as

Os "postes"

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad se encontrou com a presidente Dilma. Quando Lula anunciou que sua candidata a presidente seria a então chefe da Casa Civil. os adversparios e alguns setores da mídia, referiram-se a ela como um poste. A mesma coisa aconteceu quando Lula lançou Haddad a prefeito da capital paulista. O que queriam dizer com isso era que Lula estava lançando candidatos inexpressivos, sem votos. Seria o mesmo que lançar um poste; Dia desses, participando de um comício na região do ABC, Lula tirou uma casquinha nos adversários:"Quando lancei a Dilma, disseram que eu estava lançando um poste; quando lancei o Haddad, disseram qu eu estava lançando mais um poste. E assim, de poste em poste eu acabo iluminando o Brasil".

O que fazer quando a morte fica caduca?