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Estuprou o estupro

Pois é, o Ipea pisou feio na bola ao divulgar que a maioria dos brasileiros apoia o estupro de mulher que  usa roupas consideradas provocantes. Seriam 65% a favor do estupro,quando na verdade é de 20 e poucos por cento, o que já é um absurdo. O fato concreto é que o instituto estuprou o estupro.

Fernando Ponte, o cara

O ex-reitor da UEM, Fernando Ponte de Souza faz uma análise muito interessante da lei da anistia,que na visão dele precisa ser revogada. Fernando leciona atualmente na Universidade Federal de Santa Catarina e, especialista em educação,é um cientista político de mão cheia. Só pra lembrar: ao lado do vice Jacó Gimenes, Fernando Ponte fez uma gestão inesquecível à frente da UEM. Foi, disparado, o melhor reitor que a Universidade Estadual de Maringá teve. Só para lembrar alguns exemplos: foi na administração dele que a UEM implantou o ensino gratuito, criou o TID, estabeleceu eleições diretas nos centros e departamentos em geral e criou, a fórcep, com o apoio do prefeito Said Ferreira, os cursos de Medicina e Odontologia:

Mirem-se no exemplo vizinho

Lixo pra toda banda, fundos de vale virando depósito de sofás velhos e até aparelhos de tv. Assim é Maringá da era Barros/Pupin  Pupin/Barros. Antes de visitar países estrangeiros para ver como é que eles tratam o seu lixo, sugiro ao prefeito Roberto Pupin a dar um pulo aqui do lado, em Nova Esperança, para ver como a Prefeitura de lá trata o lixo coletado na cidade. Um pessoal do Fórum  Lixo e Cidadania que esteve visitando a vizinha cidade  voltou impressionado. Positivamente, claro.

Quem viver, verá

Vários lojistas, que estavam sem voz quando a administração municipal começou a destruição das escamas de peixe , estão revoltados com a queda do movimento . Alguns já fecharam suas portas, outros tantos ameaçam fazer o mesmo. O tal projeto de revitalização da Av. Brasi.l veio para matar o comércio de rua na região central de Maringá e fortalecer os shoppings. Quem viver, verá

Coisas de 1o. de abril

Um periódico que surgiu em Minas no Império, justamente num dia 1o.de abril, noticiou o falecimento de Dom Pedro I. Teve vida curta e em sua última edição convocou os credores a receber seus débitos no ano seguinte, em local inexistente. Nome do jornal: A MENTIRA. A partir daí é que se convencionou cravar a data por aqui como dia da mentira. Não foi por outro motivo que os militares não permitiam que se colocasse o dia da saída de Jango do país como data oficial do golpe, que eles chamavam de revolução. Teria que ser 31 de março mesmo. Havia o temor de que a "gloriosa" virasse motivo de chacota, inclusive internacionalmente.

Procura-se um fumacê

Por onde anda o fumacê? Passamos o verão, o período de chuvas intensas, água parada pra todo lado e o combate ao mosquito da dengue se restringiu ao marketing da administração municipal de Maringá. Agora a  Câmara deve convocar o secretário de Saúde, Carlos Nardi, para explicar esse afrouxamento no combate ao aedes aegipti . O ofício exigindo a presença de Nardi no Legislativo será enviado a pedido do vereador Mariucci, que não tem dúvidas quanto a existência de uma epidemia de dengue na cidade.

Apresentador saiu do sério e deixou o programa

Não me pareceu demagogia,não. O apresentador Eduardo Santos estava realmente indignado no seu programa de hoje, quando criticava as autoridades pela epidemia de dengue que assusta Maringá. Fez críticas genéricas, mas não escondeu o endereço - a administração municipal. Dizendo-se revoltado, porque perdera um amigo e sua avó estava indo embora (pelo menos foi isso o que entendi), ele abandonou o estúdio, deixando o cenário vazio por alguns segundos, até a entrada do intervalo comercial. Quem voltou para prosseguir na apresentação foi o repórter Indio Maringá, que tentou justificar o gesto extremado do seu chefe: "Ele está mesmo revoltado, estava até espumando alí fora".

A Inês é morta.

Algumas lojas da Av. Brasil já fecharam suas portas, outras tantas estão para abrir o bico. Hoje conversei com um comerciante que há 8 anos tem uma loja de roupas entre a Getúlio Vargas e a Herval . Ele desancou o tal o tal projeto de "revitalização" que, pelo jeito, vai transformar o centro de Maringá num deserto. "Ninguém pára mais para comprar nesse trecho, pois não tem como estacionar e atravessar a avenida de um lado para outro é uma aventura", protestou. Por falar nisso, a maioria dos engenheiros com quem conversei esta semana, reprova as intervenções que estão sendo feitas e que foram empurrada goela abaixo da população pela gestão Pupin/Barros. Impressiona a passividade da Associação Comercial, cujas manifestações contrárias à "revitalização" foram tão tímidas, que o prefeito e sua eminência parda (o Rasputin sem cavanhaque), nem ligaram. Agora a Inês é morta.

Nada mais previsível

É aí que mora o perigo

As redes sociais tem servido de tribuna para manifestações variadas sobre o governo e os políticos. Isso é positivo, sem dúvida. Mas analisando boa parte das críticas feitas via face book, é fácil notar que há uma disseminação meio perigosa do ódio que a elite brasileira nutre há décadas contra a esquerda. No caso atual, contra o PT, que chegou ao poder com esse rótulo, mas  frustrou a própria esquerda no que diz respeito ao combate à corrupção. A lamentar dessa exacerbação do reacionarismo, a contribuição significativa que ela dá ao processo de despolitização do país. Mais do que lamentável, isso é perigo danado para as instituições democráticas.

Começa a corrida de obstáculos no PT

Humberto Henrique será candidato a deputado estadual, por mais que o tenham aconselhado a esperar 2016 para disputar a prefeitura de Maringá. Conselho não aceito pela simples razão de que é disputando uma eleição que se qualifica para a próxima. Henrique, tido como o melhor vereador maringaense das últimas legislaturas tem chance de conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa e ganhar musculatura para a corrida interna pela indicação do Partido dos Trabalhadores daqui a dois anos. Ainda que  a cúpula partidária negue peremptoriamente a disputa, ele e Mário Verri  vão brigar pelo direito à cabeça de chapa em 2016. Será uma corrida de obstáculos a ser vencida por quem tiver mais café no bule. E a hora de encher o bule é agora.

Caído engrossa o caldo requanista

Primeiro foi Waldir Pugliesi. Agora foi a vez de Caíto Quintana abandonar o barco da reeleição de Beto Richa e aderir à candidatura própria do PMDB, com Requião na cabeça de chapa. Agradecido, o senador mandou uma das suas:"Muito bem Caíto, galo veio de rinha não se cozinha na primeira fervura".

Quem tem medo de Requião?

Ontem em Curitiba Lula reclamou da ausência do Requião em seu palanque de 2006, lá se vão  8 naos. Requião devolveu a queixa, dizendo que Lula o fez perder uma eleição quase ganha para Lerner em 98. Queixa vai, queixa vem e o senador detona o PT, que "trata seus aliados como vira-latas". Tudo começou porque o ex-presidente encheu a bola de Osmar Dias, que quer ver como vice de Dilma, sem nenhum reconhecimento a Requião, contra quem só fez cobranças. Não é briga, mas tapas de amor, porque pessoalmente Lula gosta de Requião e Requião, de Lula, apesar da degustação que esse fez de um caroço de mamona no Planalto quando Lula mal chegava ao poder. Isso tudo tem um horizonte, que é outubro próximo. Lula diz a Requião por linhas transversas , que o jogo será jogado por cima, com a cúpula nacional para que o PMDB paranaense se quede e vá de Gleisi. Requião, que não é bobo nem nada, percebeu isso e, dando no cravo e na ferradura, informa que está em campanha para tentar o quarto mand