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Desdém

Isso mesmo, a atual administração municipal de Maringá desdenha da periferia da cidade, onde só desenvolve ações que rendam marcketing. Serviços solicitados, como poda de árvores, demoram uma eternidade para serem atendidos e muitas vezes são executados pela metade. Exemplos existem aos montes, mas disponho de dois que são bastante emblemáticos.
Um é o caso da árvore que ameaçava cair sobre uma casa do Borba gato e que foi cortada quase dois anos depois da solicitação . O serviço foi mal feito e executado com incrível menosprezo. Tanto que a madeira ficou quase um mês sobre a calçada e até agora o muro danificado no dia do corte ainda não foi reparado.
Outro é o caso do comerciante do Jardim São Silvestre, que teve seu estabelecimento inundado por uma chuva forte em setembro. O ressacimento dos prejuízos chegou com vários meses de atraso e num valor infinitamente menor do que o levantado.
Mas o pior nem é este aspecto. Pior é que a galeria de água que seria feita em caráter de urgência urgentíssima para evitar novos alagamentos, ainda não foi começada. Dizem na Prefeitura que falta dotação orçamentária. Mas como, cara pálida, se é um serviço menor, que o Saop pode executar com material, equipamento e mão de obra própria? E o que dizer das galerias de águas pluviais do bairro, causa principal das inundações no São Silvestre , ainda entupidas?
A alegação é de que o "tatu", equipamento moderno de desobstrução das bocas de lobo, está quebrado. A máquna foi adquirida na gestão Zé Cláudio /João Ivo e operou muito bem até final de 2004. Até porque foi comprada novinha em folha.
Qualquer semelhança com o caso do caminhão de transporte de madeiras provenientes da poda de árvores na periferia, não será mera coincidência. As toras depositadas sobre a calçada da casa do Borba Gato, não foram retiradas imediatamente porque disseram na primeira vez que o caminhão estava quebrado. Depois , alegaram que não daria para transportar tudo, pois o veículo tinha pouca gasolina. Pode um negócio desse?
Agora observem que os cortes nem sempre justificados em áreas comerciais e regiões nobres da cidade, foram feitos com rapidez e a madeira, claro, retirada na hora. Foi o caso, por exemplo, de árvores cortadas na frente do Kanarinhos Bar e na av. Euclides da Cunha, quase esquina com a Teixeira Mendes.

Comentários

Anônimo disse…
Pois bem Messias!

É a INDIgestão dos Barros!

Aos amigos do Rei tudo, ao povo que se danem!

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