“Entramos em
um dos mais interessantes quebra-cabeças da Lava Jato: a operação fruto da
árvore envenenada, possivelmente montada para livrar Aécio Neves e José Serra
das delações da OAS. Trata-se do vazamento parcial da delação do presidente da
OAS Léo Pinheiro, implicando o Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal
Federal”.
É o que
escreve Luis Nassif em seu site GGN.
Parece
realmente muito claro que foi um vazamento para dar pretexto para que delação
não haja, pois o que se especula é que “a delação do Léo Pinheiro seria
devastador para Serra e Aécio Neves. O teor da delação é nitroglicerina pura.
Mas a justiça considera que qualquer suspeita ilegalidade na condução do
inquérito anula todo o processo. E a antecipação do que Léo Pinheiro disse pela
Veja, cartacteriza o que se anda chamand de “fruto da árvore envenenada”. O
esforço para que as investigações feitas a partir da delação seja anuladas é
grande. Salvar Serra e Aécio Neves é um
objetivo bastante claro.
Nassif aponta
que “foi assim com a Operação Castelo de Areia e foi assim com a Satiagraha”. A
primeira sucumbiu diante de uma possível delação anônima e a segunda, por conta
de algum deslize técnico dos investigadores. Assim, os grandões citados
escapara ilesos, inclusive o banqueiro Daniel Dantas. Sobrou apenas para o
delegado da PF Protógenes Queiroz, até hoje pagando o preço do fracasso da
Operação Satiagraha,
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