O meu amigo João Ivo Caleffi
postou no face uma nota sobre Belchior (com link para
a notícia da revista Época), que me deixou meio pra baixo. É isso aí: o genial autor de canções maravilhosas como A
Divina Comédia Humana , Paralelas , Galos, Noites e Quintais e Pequeno Perfil
de um Cidadão Comum está numa pior. Vive escondido, ameaçado de prisão, por
conta do não pagamento de pensão alimentícia. Está um trapo. Dizem os amigos e
parentes do genial cearense, que ele é vítima de uma paixão doida, por uma
ex-militante de esquerda , com quem vive escondido em Porto Alegre, curtindo o
lado trágico da sua “Divina Comédia Humana”.
Estaria Belchior e sua musa vivendo sua utopia, ou curtindo o
desencanto que o capitalismo selvagem lhes trouxe? .
Belchior , destaca a revista Época “é um artista com vasta
cultura, domina cinco idiomas, conhece filosofia e gosta de física quântica.
Até os anos 2000, lançava em média um disco por ano. “Ele era uma máquina,
chegava a fazer três shows por noite. Era uma pessoa completamente dedicada à
carreira”, diz o parceiro e ex-sócio Jorge Mello.
Tive o privilégio de recepcionar Belchior na TV Tibagi wm
Maringá, depois de ir com meu carro
buscá-lo no Hotel Deville para uma entrevista ao vivo no TJ Meio Dia (local).
Que figura extraordinária. Grande poeta, boa prosa e uma humildade que poucos
artistas famosos têm. Sou fã de carteirinha do Belchior.
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