“Ricardo Barros , que um dia o deputado André Vargas
apelidou de “Leitão Vesgo” , por conta do seu apetite mamando numa teta e de
olho na outra, chegou a um patamar político em que não se pode desmerecer ser,
de fato, um estrategista político.
Desde os tempos em que foi prefeito de Maringá,
montando naquela região uma estratégia que tomou conta politicamente não apenas
de uma cidade mas de toda uma vasta área política, Ricardo Barros mostrou um
apetite que foi consolidando a medida que José Janene, seu ídolo político, ia
deixando claro a necessidade de se expandirem em termos nacionais.
Enquanto Janene caia em desgraça por causa do
Mensalão, Ricardo Barros ia ocupando espaços e espalhando estrategicamente sua atuação, pela participação da esposa Cida
Borgheti e do irmão Silvio Barros, que
cuidou de transformar em deputada e prefeito, respectivamente, dominando de vez
o cenário político maringaense.
Quando veio para Curitiba tentar via capital uma
disputa senatorial, onde por muito pouco não conquistou o espaço nacional,
Ricardo Barros já havia se transformado em “dono” do PP, aproveitando inclusive
o espaço deixado por José Janene, que havia falecido.
Com Nelson Meurer sendo presidente de direito enquanto
de fato era Rocardo Barros quem fazia do PP um partido bem situado tanto no
plano estadual, onde sua esposa virou coparticipante do governo, quanto no cenário nacional onde
virou deputado federal e líder do governo Dilma, o filho do saudoso Silvio
Barros mostrou que politicamente é hoje um dos principais nomes da área nesse
Estado.
Com a esposa transformada em vice-governadora e
desde já candidata à sucessão de Beto Richa, mais o irmão que emplacou como
secretário de governo e a filha que virou deputada estadual, Ricardo Barros
deita e rola no cenário político paranaense, mostrando que as lições que
aprendeu politicamente com José Janene foram, de fato, bem aproveitadas.
Nelson Meurer, presidente do PP, ficou com o ônus de
tudo que Janene deixou de ruim nessa área de atuação partidária, estando na
mira, inclusive , de ser preso a qualquer momento pelos estragos dos quais
participou no processo do Petrolão, enquanto Ricardo Barros virou, inclusive ,
relator do orçamento do governo, deitando e rolando com palpites políticos que
tentam salvar Dilma Roussef de uma situação ainda mais ridícula do que aquela
onde se encontra na atualidade.
Hoje, quem conhece a história política paranaense e
vê Ricardo Barros dominando o cenário em
nome do PP, sente que as lições que aprendeu com José Janene, aquele que sempre
costurou uma situação favorável , quaisquer que fossem as dificuldades a serem enfrentadas,
transformaram Ricardo Barros em um verdadeiro Ricardo Janene Barros”.
. Jornal Impacto Paraná
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