O
presidente Donal Trump convocou países sul-americanos para uma reunião, no
mínimo estranha. Ele quer na verdade,
apoio dos vizinhos da Venezuela para poder invadir o país de Maduro, não porque
está preocupado com os problemas políticos e sociais daquele povo, mas porque
apear Maduro do poder facilita para as grandes companhias de petróleo dos
Estados Unidos se apoderarem das reservas venezuelanas, que estão entre as maiores do mundo. O governo
brasileiro, claro, vai ao encontro do “doidão” da Casa Branca abanando o rabo
feito cachorro vira-lata.
O
Brasil, pelo peso que tem na América Latina, será o principal membro dessa
aliança. O governo Temer deve se jogar de cabeça no processo de confrontação da
Venezuela, que engana-se quem pensa que está sozinha. O seu petróleo chama a
atenção também da Rússia e da China, que certamente se colocarão do lado de
Nicolás Maduro.
O senador paranaense Roberto Requião, que
preside o Parlamento Latino-Americano, critica a posição brasilçeira , cujo
governo “não se interessa pela crise de seus vizinhos, mas,
vergonhosamente, pode se transformar numa “bucha de canhão” de Trump”. Requião
aponta que os primeiros passos dessa submissão ao Grande Irmão do Norte foram o exercício
militar conjunto das formas armadas do Brasil e dos EUA na
Amazônia. As tropas norte-americanas deverão desembarcar em novembro no município
de Tabatinga, às margens do Rio Solimões, para iniciar as manobras preparativas
da eventual invasão. “Brasil, Colômbia e Peru foram chamados aos Estados Unidos
para fazerem o trabalho sujo contra a Venezuela”, denuncia Requião que já
presidiu a Comissão de Relações Exteriores do Senado. “A América Latina pode
ser transformada em um novo Afeganistão”, alerta.
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