Pular para o conteúdo principal

Simpatia do candidato não significa nada na hora do meu voto


Não voto em fulano porque não gosto dele; não voto em sicrano porque o detesto. É comum as pessoas guiarem seus votos pela simpatia pessoal do candidato e nunca pelas suas ideias. Eu por exemplo critico fulano e sicrano não por questões pessoais, mas por aquilo que ele pensa, faz e, mais do que isso, pelo que representa. No Paraná, por exemplo muita gente, inclusive vários amigos meus, dizem que não votam no Requião poque ele é grosso, mal educado e o diabo a quatro. Não tenho nenhuma relação ou contato pessoal com o senador. Às vezes acho que ele é de difícil trato, cavalgadura em alguns momentos. Mas não o quero para ser sogro de nenhum parente meu. Não pretendo (e nem teria tal pretensão) de ser seu comensal. Mas Requião me agrada como político, como bom governador que foi nas três vezes em que exerceu o governo do Paraná. Me agrada pela postura que tem tido no senado, Me agrada por suas ideias e não pelo seu conhecido azedume.

O importante é saber que é um político que me representa. Mesmo que um dia, por alguma pergunta que eu venha a fazer a ele e que o desagrade, ele acabe me dando uma patada não deixarei de votar nele por isso. Deixarei sim, quando na disputa pelo mesmo cargo estiver alguém que reputo melhor do que ele.

Ao falar de Requião, lembro João Saldanha, criticado por convocar boleiros tidos como vidas tortas para as eliminatórias de 1969. O repórter de uma rádio perguntou pra ele certa-feita: "Como você pode convocar jogadores indisciplinados como Brito, Gerson, Jairzinho, Marco Antônio? São uns caras marrentos demais. Saldanha então respondeu, na lata, como era seu estilo: "Rapaz, o que eu quero é classificar o Brasil e ganhar a Copa. Não quero nenhum deles para meu genro".
Claro, se o candidato tem o perfil que me agrada e o discurso que me convence, tanto melhor se ele é afável, simpático no contado pessoal. Mas isso é apenas um detalhe, para mim nada relevante.
Em tempo: se jeito simpático e afável fosse parâmetro para você medir o caráter e o grau de comprometimento de um candidato com o povo , Beto Richa seria um grande governador. No entanto, é o pior que o Paraná teve nas últimas décadas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Começou mal,muito mal

   Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira   no Juvevê   foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.  

Demora, mas chega...

 Estou ansioso pelo blog, que está demorando por conta da demanda de trabalho da equipe que está montando. Hoje recebi a notícia de que está sendo finalizado e entra no ar ainda esta semana. Pretendo atualizá-lo o tempo todo - de manhã, de tarde e de noite.