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É aí que mora o perigo

Grupos de bolsominions entraram em parafuso com a espetada do STF na Lava Jato, que o Intercept tem mostrado que passou por cima do processo legal em várias ocasiões. Criaram a ashtag   #StfVergonhaNacional , por onde estruturam uma espécie de fogueira inquisitorial. O ex-procurador   Rodrigo Janot botou mais lenha nessa fogueira, com a declaração de que pensou em matar o ministro Gilmar Mendes dentro do STF e se suicidar. Tá ficando perigosa a transformação do bolsonarismo numa seita. 

Giuliani, o novo grande amigo de Bolsonaro

  “Bolsonaro é um homem extraordinário e o Brasil tem muita sorte em tê-lo”, disse   o ex-prefeito   de Nova York , tido como o “homem ca machadinha”, espécie de faz tudo de Donald Trm, inclusive os erviço sujo. Foi ele que recebeu Jair e Eduardo Bolsonaro em Nova York, representando o chefe. Só um detalhe: Rudolph Giuliani   está enrolado, deve ser o fio desencapado do presidente, próximo de sofrer um processo de impeachment. Ele está para Trump como Bob Haldeman   esteve para   Richard Nixon, que renunciou por conta do escândalo de Watergate . Heldeman foi condenado por obstrução da justiça e passou 18 meses na cadeia. Giuliani está no mesmo caminho, embora formalmente não trenha cargo no governo. Mas é bom lembrar que a justiça americana funciona pra valer.

Digam 17, respirem fundo e façam arminha

Na ONU Bolsonaro atacou a imprensa, a ciência, as universidades. Mentiu sobre o Mais Médico e sobre a Amazônia. Ofendeu   o cacique Raoni, bateu na Venezuela (é como chutar cachorro morto), detonou Cuba e falou   que Sérgio Moro deu um chega pra lá na escalada socialista que ameaçava o Brasil. Fiquei pensando se ele falava numa assembleia geral da ONU ou se discursava para os seus seguidores nas redes sociais. Em tempo: o discurso do presidente brasileiro piorou a situação do Brasil no cenário internacional e segundo vários analistas, inclusive diplomatas renomados, isso pode custar caro para a balança comercial do país. O agronegócio será a primeira vítima, com prováveis cancelamentos de contratos de exportação. Portanto, senhoras e senhores, ilustríssimos exportadores de commodities , vamos lá fazer arminha?

As fraturas do processo democrático têm as digitais das Forças Armadas

                                                                   Roberto Amaral* Em país cujo presidente, militar, governando com militares, é notório desafeto da democracia, exalta ditadores e ditaduras e entroniza no pódio de herói nacional um torturador; quando um filho desse presidente, com mandato parlamentar, anuncia que bastam um cabo, dois soldados e um jipe para fechar o Congresso e o STF, e um outro rebento, conselheiro  in pectore  do presidente, declara que na democracia as reformas não se fazem na velocidade de seu desejo, devem ser bem recebidas as declarações do general Mourão, vice-presidente da República segundo as quais não haveria, no Brasil de hoje, qualquer ameaça de golpe militar. Diz-nos: “Vocês precisam entender que, em determinados momentos da História, isso funcionou [intervenções militares]. Hoje, não funciona mais. O Brasil é muito complexo, uma sociedade complexa. Não é assim, ‘pô’, manda ligar o motor, fecha o Congresso, fecha isso, fecha aquilo,

Acredite se quiser

Um beijo guey na televisão faz levantar com ferocidade, vozes moralistas. A morte de uma menina de 8 anos no Rio, pelo fuzil de um policial, não levou a fazer qualquer manifestação de repúdio,   gente como Malafaia, Crivela, Bolsonaro e Edir Macedo.

Interdição já

A situação no Rio de Janeiro reflete nosso caos civilizatório. O governador genocida Wilson Witzel precisa ser interditado já. Interdição, não apenas cassação do mandato. O homem é simplesmente um louco assassino. Apoiado por fundamentalistas cegos, surdos e mudos para a realidade social. Interditar Witzel é necessário, antes que outros malucos (como o Roedor Filho, no Paraná) sigam seu exemplo.  . José Maschio

Bannon falará pela boca de Bolsonaro na ONU

Steve Bannon é quem deve orientar o discurso do presidente Bolsonaro dia 24 na abertura da Assembleia Nacional da ONU. É tradição essa abertura ser feita pelo presidente brasileiro, como forma de homenagem ao primeiro secretárui geral da Organização das Nações Unidas, o brasileiro Osvaldo Aranha.

Dallagnol foge de debate com editor do Intercept

O editor do site The Intercept Brasil, Leandro Demori, foi convidado para um debate na Comissão de Trabalho da Câmara Federal nesta terça-feira e lá compareceu. Ele iria se confrontar com ninguém menos que Deltan Dallagnol sobre os diálogos vazados pelo site comandado por Gleenn Greenwald. Mas Dallagnol amarelou, fugiu da raia. Deputados bolsonaristas também haviam anunciado que iriam para espremer o jornalista. Nenhum deles apareceu. A fuga gerou o seguinte comentário do titular do Intercept, o norte-americano Gleenn , que anda tirando o sono de muita gente graúda: “O movimento Bolsonaro é liderado por covardes. Eles espalham mentiras só enquanto estiverem escondidos atrás de seus computadores ou aplaudidos por seus seguidores. Mas quando vc vai enfrentá-los na cara deles como Demori fez hoje em Brasília - eles se escondem", escreveu Greenwald.

Lava Jato tramou contra Lula e Dilma e mudou a história do Brasil

Kennedy Alencar É gravíssima a reportagem publicada hoje pela “Folha de S.Paulo” e o “The Intercept Brasil” com o título “Conversas de Lula mantidas sob sigilo pela Lava Jato enfraquecem tese de Moro”. A reportagem revela que Moro, policiais federais e procuradores da República agiram para interferir no processo político a fim de evitar a nomeação de Lula para a Casa Civil no governo Dilma e contribuíram para radicalizar o ambiente político no país, tramando a queda da então presidente do PT do poder. Leiam a reportagem e os diálogos na íntegra no final deste texto. Procuradores celebram estratégia política e ilegal. Sem humanidade, chamam Lula de “9”, numa referência pejorativa aos nove dedos do presidente, que perdeu um deles em acidente de trabalho. Deixam claro que seguiram orientações de “Russo”, apelido de Moro, que agiu como acusador e não juiz na Lava Jato. Todos demonstram ter ciência de que praticavam ilegalidades e alguns zombam disso no Telegram. Neste episódio, vaz

Bolsonaro antecipou a cirurgia porque não queria abrir a Assembléia Geral da ONU

ONU? BOLSONARO ANTECIPOU UMA CIRURGIA QUE NÃO TINHA URGÊNCIA PORQUE FICOU COM MEDO DE IR À ASSEMBLEIA GERAL, ONDE CHEGARIA E SAIRIA DEBAIXO DE VAIAS. Comenta Jânio de Freitas (Folha\UOL) que a cirurgia de Bolsonaro não tinha nenhuma urgência e que poderia perfeitamente esperar a sua ida   à ONU. È tradição os presidentes do Brasil abrirem a Assembleia Geral, em homenagem justamente a um dos seus fundadores e primeiro secretário geral, o brasileiro Osvaldo Aranha. Mas apesar de   fazer aquela encenação toda de que iria nem que fosse de cadeira de rodas ou de maca, o fato é que o mito amarelou. E amarelou porque está mais sujo que pau de galinheiro na   Organização das Nações Unidas, ainda mais depois de destratar Michele Bachelet, muito respeitada na diplomacia internacional e brigar com chefes de estado de vários países europeus. Se for lá, mesmo de maca, Bolsonaro chegará e sairá debaixo de vaia. Acha que a equipe médica estará autorizada a dizer que ele estará liberado até lá?

O PT parece estar sofrendo da Síndrome de Estocolmo

É uma pena, mas o PT continua sem entender o momento histórico e mantém o radicalismo babaca dos nós contra eles. É importante o movimento do “Lula livre”, mas o Partido dos Trabalhadores não pode fechar os olhos para a realidade sombria do governo Bolsonaro e achar que a continuidade do clima de Fla x Flu vai afastar do nosso país o perigo de uma ditadura disfarçada. Não há como discordar da análise que faz hoje no site The Intercept Brasil o jornalista e cientista social João Filho, sobre a negativa do PT de participar do Fórum pela Democracia, que reuniu lideranças políticas de várias agremiações partidárias, inclusive do centro e da centro-direita. De Flávio Dino e Ciro Gomes a Kassab e Geraldo Alckmin, não importa as diferenças ideológicas. A guerra aqui, meus caros, não é ideológica, é a luta da civilização contra a barbárie. Lembram-se das Diretas Já? Que sucesso teria tido aquela importante mobilização se dela tivesse participado apenas a esquerda? Pelo amor de

Caiu do cavalo e o país pode ganhar um cavalo de Troia

Raquel Dodge quis fazer média com o presidente , sentou  em cima do caso Flávio Bolsonaro e o provável envolvimento da família com as milícias. Caiu do cavalo, porque não conseguiu seu intento de ser indicada para um novo mandato na PGR. Jair Messias Bolsonaro ignorou a lísta tríplice, diga-se de passagem, criada por Lula no seu primeiro mandato, e indicou um da sua cozinha. A é que o Flávio vira santo mesmo e o Queiroz deverá ganhar uma aura. A menos que haja pressão social sobre o Senado para que reprove a indicação do tal de Aras, certamente cavalo de Troia,

Todos contra Bolsonaro, na França e no Chile

A França e o Chile unidos em torno de Macron e Bachelet na repulsa a Bolsonaro ------------------ Jair Bolsonaro conseguiu a proeza de unir uma França politicamente dividida em torno de Macron. Do esquerdista Jean-Luc Mélenchon ao extrema-direita Florian Philippot, todos os líderes políticos franceses repudiaram a grosseria do presidente do Brasil e do seu ministro da Economia, Paulo Guedes, chamando a primeira-dama Brigite Macron de feia. Bolsonaro uniu também o Chile em torno de Michele Bachelet, ofendida pelo presidente do Brasil  no que é para ela, uma das coisas mais sagradas: a memória do pai, assassinado pelo ditador sanguinário Augusto Pinochet.

O Pre-Sal é nosso? Teoricamente sim, mas estão entregando tudo de bandeja

O geólogo Guilherme Estrella, considerado “pai do pré-sal” vê como um crime de lesa pátria a venda dos ativos da Petrobrás e que vai redundar na total privatização da companhia, caso o Congresso Nacional não se encha de brilho e vergonha na cara e coloque um freio nessa farra do boi. Por trás disso tudo está um projeto de desnacionalização da economia brasileira. Estrella lembra que o petróleo e o gás natural correspondem a 55% da nossa matriz energética. Tudo isso em mãos estrangeiras pode significar um desastre, inclusive com descontrole total sobre os preços dos combustíveis e do gás de cozinha que impactarão dramaticamente no bolso das famílias da classe média pra baixo. Ah , você acha que o controle estratégico do setor de petróleo e gás não pode sair das mãos governo? Pode até não sair, se for um governo nacionalista e não entreguista como é o atual. Nunca é demais lembrar que tudo o que foi vendido da Petrobras até agora foi parar nas mãos de multinacionais. Só p

50 anos do Jornal Nacional. Comemorar o que?

"Se numa noite dessas o Cid Moreira disser no Jornal Nacional que grama faz mal à saúde, no dia seguinte quase todos os jardins do país estarão comprometidos". Isso está no texto de abertura da revista Extra, uma edição especial sobre o JN, dirigida por Naciso Kalili, que por ironia , acabou anos depois indo trabalhar no Fantástico. ----------------------------------------------------- O JN se tornou ao longo dos 50 anos de sua existência uma espécie de bíblia noticiosa. A Globo celebra com muita festa o meio século do principal telejornal do país. Realmente o Jornal Nacional integrou o Brasil através da notícia, mas é preciso avaliar o mal que o telejornal fez à democracia brasileira e o estrago que o seu noticiário pasteurizado e parcial produziu no processo de politização da sociedade. Nunca se pode esquecer que o JN foi porta-voz do regime militar, distorcendo de maneira vergonhosa, por exemplo, a sua cobertura sobre o episódio do Rio-Centro. Só entrou n

Bolsonaro no melhor estilo "eu sou eu e o resto é bosta"

Jair Bolsonaro sempre agrediu o campo progressista, normalmente com expressões chulas e carregadas de preconceitos. Atualmente se engalfinha com instituições do próprio Estado, como a Polícia Federal, onde interfere ante a irritação com o aprofundamento das investigações contra seu filho Flávio. Ele desdenha de seus próprio ministros, chegando ao ponto de fazer chacota   com Sérgio Moro, que chama de ingênuo. Recentemente decidiu abrir uma nova fonte de batalha, essa contra ex-aliados e possíveis concorrentes em  2022 dentro do espectro da direita. Bolsonaro esculhambou dia desses com Luciano Huck, que comprou um jatinho de quase R$ 20 milhões com dinheiro do BNDES. Também irritado com a movimentação do governador de Sâo   Paulo , que quer ser presidente, Bolsonaro disse que Dória não passa de uma “ejaculação precoce”. Em entrevista num café da manhã a   jornalistas da Folha de São Paulo, o presidente, que já está em campanha pela reeleição bem antes de começar a governar, br

Glenn promete nova bomba pra hoje

Glenn Greenwald, o cara  do site The Intercept Brasil, vai estar hoje a noite, a partir das 22 horas no programa Roda-Viva, da Rede Cultura (Fundação  Anchieta|). Ele promete divulgar nova bomba contra a Lava Jato.O portal UOL já anunciou que vai transmitir o programa ao vivo.

Bolsonaro frita Moro, que não consegue pular da frigideira

Do Intecept Brasil   sobre a fritura em fogo brando que o presidente Bolsonaro faz   de   Sérgio Moro e a reação dos procuradores da Lava Jato ao inferno astral imposto   ao ex-vestal da República de Curitiba: “Ora, quer dizer que os experientes procuradores acreditaram nas promessas de um candidato amigo das milícias que ostenta um vasto currículo no ramo das rachadinhas e do funcionalismo fantasma? É claro que não. Sejamos claros: a Lava Jato topou conscientemente embarcar na candidatura Bolsonaro porque viam nele a grande chance de evitar a vitória do PT. Apenas isso. Não que Bolsonaro fosse o candidato dos sonhos dos lavajatistas. Alguns procuradores o chamavam de “Bozo” nos chats do Telegram. Mas o ódio aos petistas — confirmado pelo deboche com que os procuradores  tratavam  as mortes de parentes de Lula — era muito maior que a rejeição a Bolsonaro. Foi o antipetismo que selou a união entre o lavajatismo e o bolsonarismo, e não a preservação do combate à corrupção”.

Entenda porque Bolsonaro anda flertando com Boris Johnson

Bernie Sanders vai novamente disputar as eleições primárias nos Estados Unidos. Sua popularidade cresceu muito diante do governo desastroso,do ponto de vista humanitário, de Donald Trump.    Sanders está entre os líderes mundiais que abominam   o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Como será que fica o “mito” se ano que vem o revolucionário Bernie derrotar Donald Trump? Talvez pensando nisso é que Bolsonaro já anda se insinuando para   o   Primeiro-ministro  do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Boris Johnson, outro direitista desapegado do bom senso.