A própria Dilma Roussef faz questão de ser chamada de a presidenta. Eu acho isso muito esquisito, mas como não sou nenhum Pasquale Cipro Neto, fico me perguntando: será que está certo ou a presidente pode tudo, inclusive afemininar a expressão, subvertendo a liturgia do cargo? Acabo de receber importante contribuição do amigo Noel Guima,que me envia por email a seguinte análise,de um professor catarinense chamado Hélio Fontes. Vejam: "No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante. Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESID