Informa o Esmael Morais em seu blog que o PT vive dois dilemas em Curitiba: fazer prevalecer a tese da candidatura própria , defendida pelos deputados Dr. Rosinha (Federal) e Tadeu Veneri (estadual) e apoiar, fornecendo o vice, Gustavo Fruet (PDT). O grupo majoritário, ex-Unidade na Luta e agora Construindo um Novo Brasil, certamente vencerá a parada. Afinal, é comandado pelo casal 20 Paulo Bernardo-Gleisi Hoffmann."O neopetista Milton Alves, ex-PCdoB, é um dos nomes cogitados pelo campo majoritário", informa Morais.
E se Milton não aceitar ser vice? "Neste caso só acionando um headhunter – caçador de taletos – para encontrar o vice dos sonhos de Fruet", conclui o blogueiro curitibano.
Com relação a Maringá, acho que o PT vive situação parecida no quesito vice.Quem formará a chapa com o deputado Ênio Verri? Até metade do ano passado as conversações apontavam para o PMDB, que chegou inclusive a filiar o médico genecologista João Batista Rugeri, o vice ideal. Mas as coisas foram mudando e o PMDB voltou a viver a crise de identidade que o tem afetado nos últimos pleitos. O presidente do diretório munciipal Umberto Crispim se aproximou do governo Beto Richa e ao partido se achegou o pré candidato a prefeito pelo PSB, Wilson Quinteiro, Secretário Estadual para Sssuntos Comunitários (ou seria para assuntos aleatórios?).
Hoje , sou capaz de apostar, Crispim jão não deve estar tão entusiasmado com a possibilidade de fornecer o vice de Quinteiro, cuja candidatura pode murchar caso Evandro Júnior (PSDB) insista em ser candidato.Para piorar o drama Shakrispiniano, no meio do caminho tem Mário, no o do armário, mas o que Hossokawa.
Na verdade vamos viver nessas eleições municipais uma situação inusitada, de supervalorização do vice. Pelo menos em Maringá e Curitiba, onde os partidos maiores já andam de lupa, tentando identificar pegadas desse estranho ser, que se elege sem ser votado (tal qual suplente de senador), mas que se for popular, faz a diferença no dueto da dupla sertaneja.
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