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...o que mete medo é bom

No Paraná todo mundo está de olho no PMDB, a noiva das próximas eleições. O governador Beto Richa não se cansa de fazer salamaleques para a bancada peemedebista na Assembleia Legoislativa, oferecendo a vice para o partido. O PT também sonha e já acena com a vice e algumas secretarias . O problema é que o diretório nacional recomenda candidatura própria e as bases do partido no interior não abrem mão disso. O candidato, claro , seria o senador Requião, que mete meto em petistas e tucanos. Mas convenhamos, a candidatura Requião é boa para o processo eleitoral, pois levaria a eleição para o segundo turno. Tanto Beto quanto Gleisi sabem que sem Requião um dos dois leva no primeiro turno. Por isso é que se diz: "Isso é bom que mete medo, o que mete medo é bom, isso é bom barbaridade!".

Não entra, mas sempre participa

Desde que foi restabelecido o processo de eleições diretas para presidente da república, o PMDB nunca apresentou um candidato viável. Apresentou o saudoso Ulysses Guimarães em 1989, mas todos sabiam que o "Senhor Diretas" não tinha potencial eleitoral suficiente para , sequer, chegar ao segundo turno. Nas eleições que se seguiram, ficou à margem do processo, mas sempre participando, por vias transversas, do poder. Até porque tem conseguido manter suas grandes bancadas na Câmara e no Senado, além de um bom número de governadores. O mais próximo que chegou (diretamente) do Planalto foi em 2010, com a vice de Dilma. Agora novamente, o PMDB não terá candidatura própria, embora o senador Requião volta e meia se insinue como pré-candidato. Como diria os jovens, "pode tirar o zóio".  O partido vai novamente a reboque do PT,com Michel Temer novamente na condição de vice-presidente na capa de Dilma Roussef. O PMDB não entra, mas participa sempre, com a força que tem no C

A raiva poética do mestre Adoniran

Ernesto Paulelli, que não era nenhuma personalidade famosa, nem da política e nem do meio artístico, morreu ontem aos 96 anos de idade. Era simplesmente amigo de copo de Adoniran Barbosa nos botecos da Móca. Foi pra ele que o mestre do samba paulistano compões em 1953  o Samba do Arnesto:

Estacionar e despencar. Não é uma simples questão simântica

Dilma parou de crescer, Aécio ficou praticamente onde estava e Campos subiu um pouco, mas ainda leva de goleada de Marina, caso ela fosse a candidata. Mas vejam como são as coisas: alguns blogs ligados ao tucanato destacaram: "Dilma despenca". Estacionar é bem diferente de despencar, não?

Merreca de diferença

Ao dar a primeira ordem de serviço, quando ainda era ministro do Planejamento do governo Lula, Paulo Bernardo anunciou o valor do investimento no projeto do Contorno Norte de Maringá: cerda de R$ 176 milhões. A obra terminou, cheia de cagada (vide viadutos saci) ao custo de R$ 412 milhões. Merreca, né?

Tudo dá samba

 "O Brasil precisa, mais do que quer, da parceria com o setor privado. E convida todos a ela". Foi o que disse a presidente Dilma nesta sexta-feira em Davos (Suiça) no Fórum Econômico Mundial. Fico imaginando como devem estar se sentindo petistas da base, ainda sonhadores com o discurso de condenação sumária ao neoliberalismo. A maioria resiste à idéia da privatização, ainda que via PPPs. Da mesma forma, que prefere não acreditar seja verdade o fato de que no poder, a teoria a prática é sempre outra. Diante disso, dessa salada de frutas, dessa miscelânia de idéias e ideologias, é oportuno lembrar o sempre atual Samba do Crioulo Doido, do impagável Stanislaw Ponte Preta: 

República da Corruptocracia

Em 2014 vamos eleger deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidente da república. Não sou contra a política, porque a política é a essência da democracia e sem democracia o que fica é o autoritarismo puro, que impede a sociedade de avançar, tira do povo o direito de sonhar e solapa do país qualquer possibilidade de progredir. Não concordo com a generalização sobre os políticos, de que todos são corruptos. Temos gente muito boa na política brasileira, gent e que pensa grande, que pensa na justiça social, numa sociedade igualitária. Temos sim, e olhem, não são poucos. Eu conheço vários políticos que honram cada voto que recebem. Mas é preciso que o povo esteja de olhos bem abertos, que se informe, que aprenda a ler na expressão facial de cada candidato o que ele pensa e se o que externa é realmente sincero. Não é difícil perceber até onde vai a farsa de um discurso. Não esperem em nenhum deles , rasgos de sinceridade como as do impagável Justo Veríssimo, uma das cria

Belchior está fora da casinha

O  meu amigo João Ivo Caleffi postou   no face uma nota sobre Belchior (com link para a notícia da revista Época), que me deixou meio pra baixo. É isso aí:  o genial autor de canções maravilhosas como A Divina Comédia Humana , Paralelas , Galos, Noites e Quintais e Pequeno Perfil de um Cidadão Comum está numa pior. Vive escondido, ameaçado de prisão, por conta do não pagamento de pensão alimentícia. Está um trapo. Dizem os amigos e parentes do genial cearense, que ele é vítima de uma paixão doida, por uma ex-militante de esquerda , com quem vive escondido em Porto Alegre, curtindo o lado trágico da sua “Divina Comédia Humana”. Estaria Belchior e sua musa vivendo sua utopia, ou curtindo o desencanto que o capitalismo selvagem lhes trouxe? . Belchior , destaca a revista Época “é um artista com vasta cultura, domina cinco idiomas, conhece filosofia e gosta de física quântica. Até os anos 2000, lançava em média um disco por ano. “Ele era uma máquina, chegava a fazer três shows por noi

"Domínio do fato" pode levar tucanos à cadeia

O bicho está pegando pro lado do tucanado, Um diretor da Siemens disse em depoimento à Polícia Federal que a empresa pagou propina a políticos ligados ao governo paulista, inclusive ao próprio governador Alckmin e ao ex-governador José Serra. O processo já foi encaminhado ao STF, onde se espera que o caso tenha por parte do ministro-presidente da suprema corte, Joaquim Barbosa, o mesmo tratamento dado ao mensalão. A prevalecer a tese jurídica "domínio do fato", o propinoduto paulista pode acabar em cadeia também.