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Sexta-feira decisiva

Orlando Pessuti foi vice de Requião em dois mandatos.No último, assumiu a chefia do Executivo quando o governador se desincompatibilizou para concorrer ao Senado. Bastou sentar na cadeira , não mais como interino, Pessuti decidiu limpar a área e demitir requianistas de quatro costados, inclusive Benedito Pires, braço direito de Roberto Requião desde sempre. Aí o pau quebrou na casa de Noca. Hoje, os dois são brigados e por mais que os interesses partidários tenham feito uma ligeira aproximação entre ambos, Pessutão não se quedou e decidiu: vai trabalhar feito leão na convenção de amanhã pela aliança PMDB/PSDB. Irônico, Requião promete passar como trator sobre os adesistas e, armado de chicote, promete "expulsar os vendilhões do templo". A convenção do PMDB nesta sexta-feira portanto, promete. Será quente, com  forte esquema de segurança. Vai sair a  candidatura própria ou a aliança com Beto, devendo o PMDB dar o vice e Pessuti ser contemplado com uma vaga para senador?

Pintadas ganha de novo selo da Unicef

Este selo é dado aos municípios que conseguiram avançar na melhoria da qualidade de vida da sua população, principalmente reduzindo a mortalidade infantil. Apesar de ser um município do polígono da seca, minha cidade natal tem melhorado muito nos últimos anos os seus indicadores sociais. Desde que a ex-freira Neusa Cadori (hoje deputada estadual) assumiu a prefeitura pela primeira vez ,Pintadas se transformou. O atual prefeito é um jovem , conhecido por Corujão em todo o Vale do Jacuípe. É do PT e faz uma administração fantástica, voltada para os que mais precisam, que é a grande maioria da população. Por acaso, é meu primo.

Sexta, o Ddia D

Álvaro Dias aplaude a possibilidade do PMDB se aliar ao PSDB no Paraná, mas Requião garante que vai ganhar a convenção apesar das suspeitas de compra de convencionais pelo tucano Beto Richa. Caíto Quintana sonha com a possibilidade de ser vice do atual governador, que pode preferir Orlando Pessuti, caso a convenção de sexta-feira detone a candidatura própria. É uma guerra. E a convenção peemedebista será decisiva para a definição do novo cenário eleitoral no Estado. Se der Requião como candidato, Beto pode colocar as barbas de molho, porque haverá segundo turno com certeza e aí, ele pode dançar. Se o partido optar pela aliança com os tucanos, o governador terá meio caminho andado para a reeleição.Portanto, sexta será o Dia D.

Baixaria partiu da ala Vip

Informa a Folha e o Portal G1 que as vaias com a baixaria do "Dilma, vai tomar no cu" vieram da ala Vip do Itaquerão, onde estava o casal global aí da foto e o ingresso custou R$ 990,00.

"João Sem Medo", imperdível

Uma entrevista imperdível do saudoso João Saldanha sobre os bastidores da Seleção Brasileira que ele classificou para a Copa de 70. E poucos dias antes de embarcar para o méxico, foi demitido da CBD a mando do presidente Médici, segundo João Sem Medo, o maior assassino da história do país:. Vale a pena ver:

A conta não fecha

Os números não batem, a conta não fecha . Pelo instituto Vox Populi, Dilma vence no primeiro turno com 40% , contra 21% de Aécio e 8% de Eduardo Campos. Já o Ibope apresenta queda de Dilma, ligeira ascensão de Aécio e um crescimento de pouco mais de 50% da candidatura Campos. Há algo errado nessas sondagens. Não houve nenhum fato novo que justificasse essa escalada toda do ex-governador de Pernambuco que deve crescer sim, mas dentro de um mínimo de lógica e de  racionalidade.

Unidos pela candidatura própria

Esta semana o PMDB decide que vai de Dilma para presidente com Michel Temmer  se mantendo na vice. Os 37 convencionais do Paraná já bateram o martelo e após sacramentar a aliança nacional, deverão marchar unidos pela candidatura própria no Paraná. Requião e Pessuti (governador e vice no mandato que antecedeu o tucano Beto Richa) brigaram feio, não estavam se conversando, mas em nome do projeto partidário, já se falam e agem para que o PMDB  não opte na convenção do próximo dia 20 pela aliança com o PSDB. A lógica do restabelecimento de relações entre os dois principais líderes peemedebistas do Estado é simples: "Se é mais forte os laços que nos une do que os que nos separam, então...".

Esquenta o clima no PMDB

Se depender do deputado Caíto Quintana (ex-aliado de Requião), o PMDB vai de Beto Richa nessas eleições. Quintana disse em entrevista à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu, do meu amigo Nelso Rodrigues, que gostaria de ser vice do atual governador. Há uma grande guerra de  números dentro do partido, com os "richistas" garantindo que tem maioria dos convencionais e os requianistas que possuem a esmagadora maioria. Isso esquenta o clima dentro do maior partido do Estado, que fará convenção no próximo dia 20.

Elza, vice de Requião?

Se o senador Requião for mesmo indicado como candidato a governador pelo PMDB na convenção do próximo dia 20, que é o que parece que deve acontecer, ele poderá ter uma mulher na sua vice. É essa aí, a vereadora londrinense (ex-coordenadora da Região Metropolitana de Londrina). Elza Correa, também do PMDB, já foi deputada estadual e tem o mesmo espírito combativo de Requião. É filha do lendário Manoel Jacinto, do PC do B, e que esteve na linha de frente na chamada "Guerra de Porecatu" (anos 40). Elza é, sem sombra de dúvida, uma referência ética da política londrinense.

Aécio e Campos disputam o apoio deBarbosa

Descaso lá, passividade cá

Eis uma maneira nova de protestar contra o descaso do Estado. Há mais de um ano o RU está fechado, porque o governo Beto Richa não paga a empreiteira que reforma e amplia o restaurante universitário. É incompreensível a passividade do reitor Júlio e dos conselhos superiores da UEM com relação a isso. Não só com relação  às reformas do RU mas à construção de novos blocos e até da Emergência Clínica do Hospital Univesitário. O fato concreto é que o governo tucano trata as universidades estaduais a pão e água. Também, com reitores tão cordatos, não poderia ser diferente.

Esta é Pintadas

Na condição de embaixador de Pintadas (Bahia), meu torrão Natal, recomendo este vídeo, que mostra como uma cidade do Nordeste, do polígono das secas conseque driblar as dificuldades com projetos revolucionários de inclusão social:

Jantar no Torto temperou a sucessão no Paraná

A presidente Dilma Rousseff terá palanque duplo no Paraná, caso Roberto Requião seja mesmo candidato a governador, que é o que a direção nacional do PMDB costura no momento. Pior para Beto Richa, que continua sonhando com a aliança PSDB/PMDB, que lhe daria a vitória no primeiro turno. A julgar pelo jantar na Granja do Torto esta semana, quando Requião foi convidado especial do vice e da presidente da república e pelo encontro de Michel Temmer com 500 lideranças peemedebistas no Paraná quinta-feira, a candidatura própria do PMDB está se consolidando. Isso muda completamente o cenário da sucessão estadual. Teríamos , então, três candidatos de ponta, segundo turno garantido e uma disputa final imprevisível, entre Beto Richa e Requião, Beto e Gleise Hoffmann ou Glisi e Requião.

Desleixo criminoso

Vi agora de manhã uma reportagem no Jornal da Massa sobre as aduanas do Brasil e da Argentina. O controle que os hermanos fazem da entrada e saída de pessoas, argentinos ou estrangeiros, é rigoroso e eficiente. No Brasil, a aduana  tem uma boa estrutura física, mas falta gente pra verificar  os veículos que por ali passam. É um desleixo total, o que, de certa forma, explica a facilidade que tem contrabandistas e traficantes de entrar em nosso país cheios de muamba.

Música de qualidade

Lamento não ter ido ao show que ele apresentou sábado último no SESC, mas no próximo ,estarei lá. Ronalo Gravino é um intérprete de primeira grandeza dos grandes compositores da MPB. Atua profissionalmente em Maringá há anos, fazendo shows, trabalhando com arranjos, compondo, matando a pau. Em  2008 tive o prazer de conhecê-lo, quando fez arranjos para um jingles de campanha eleitoral que compus, além de ter gravado alguns. O cara é fera.

Lições de um passado recente

                                                                                 . Por Carlos Chagas (blog do Cláudio Humberto) Momentos de  nossa História recente merecem ser lembrados,   quando nada para não se repetirem. Desde 1963 que a nação estava dividida. De um lado o presidente João Goulart, empurrado por lideranças sindicais e por parte de seus correligionários para a necessidade de mudanças profundas e atabalhoadas  nos planos social, econômico e político.  Além, é claro, de suas próprias inclinações, disposto a marcar seu governo como Getulio Vargas tinha marcado o dele, por reformas capazes de beneficiar o proletariado urbano e os assalariados, além de dotar o país de uma infra-estrutura nacional. Só conseguiu alcançar essas metas através de um estado unitário, dissolvendo a federação e o Congresso. Mas levou quinze anos, sendo que Goulart, seu afilhado político, só dispunha de três, depois de libertar-se de um parlamentarismo de ocasião. Assim,  Jango estimulou movimen