A presidente Dilma Rousseff terá palanque duplo no Paraná, caso Roberto Requião seja mesmo candidato a governador, que é o que a direção nacional do PMDB costura no momento. Pior para Beto Richa, que continua sonhando com a aliança PSDB/PMDB, que lhe daria a vitória no primeiro turno. A julgar pelo jantar na Granja do Torto esta semana, quando Requião foi convidado especial do vice e da presidente da república e pelo encontro de Michel Temmer com 500 lideranças peemedebistas no Paraná quinta-feira, a candidatura própria do PMDB está se consolidando. Isso muda completamente o cenário da sucessão estadual. Teríamos , então, três candidatos de ponta, segundo turno garantido e uma disputa final imprevisível, entre Beto Richa e Requião, Beto e Gleise Hoffmann ou Glisi e Requião.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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