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A questão não é semântica

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro decidiu pulverizar as verbas publicitárias do governo, incluindo na partilha que geralmente fica entre as grandes grupos de comunicação,  canais regionais de televisão,  rádios públicas  e pelo menos 500 emissoras comunitárias de rádio e tv. Para aliados do governo isso  é democratização da informação, mas para  os  donos dos monopólios midiáticos  trata-se de  algemas na liberdade de imprensa. Aliás, essa vitimização da liberdade de imprensa é um clichê meio desgastado por aqui, principalmente depois que o governo Lula,  tentou colocar em discussão um projeto da Lei de Meios, de autoria do jornalista Franklin Martins.

Nilson de fardão

O escritor e jornalista Nilson Monteiro agora senta-se na cadeira 28 da Academia Paranaense de Letras no lugar de Belmiro Valverde Jobim Castor, a mesma cadeira que já pertenceu a Helena Colody.  A posse foi no último dia 17 . Parabéns grande Nilson.

Será que o gato subiu no telhado?

O diretor de Óleo e Gás da construtora Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca, afirmou à Polícia Federal que aceitou pagar propina ao esquema do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef após ser extorquido pelos dois. Em depoimento na tarde desta segunda (17) em Curitiba, ele disse que o destino do dinheiro foi o PP, o Partido Progressista (  presidido no Paraná por Ricardo Barro s). De acordo com Fonseca, o pagamento foi realizado após ameaças feitas por Costa e Youssef. Eles teriam afirmado que, se não fossem atendidos, a empresa seria prejudicada pela Petrobras nos contratos em andamento. Antes disso, Fonseca já havia sido procurado, em meados de 2010, pelo então deputado José Janene (PP-PR), que comandava à época o esquema de propinas destinado ao PP, segundo o depoente. . Blog do Cícero Catani

Prazo para reclamar FGTS caiu de 30 para 5 anos

O prazo prescricional para ações relativas a valores não depositados no Fundo de Garantia não é mais de 30 anos. O Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade das normas que previam este prazo. O entendimento é de que o FGTS está expressamente definido na Constituição (Artigo 7º. , inciso III)  como direito dos trabalhadores urbanos e rurais, e portanto, deve se sujeitar à prescrição trabalhista de cinco anos. A decisão foi tomada na sessão plenária do STF do último dia 13 e será aplicada em todas as ações que tratam dessa matéria. Vale lembrar que a prescrição de créditos  resultantes das relações do trabalho é quinquenal e na visão do relator ministro Gilmar Mendes, o Decreto 99.684/1990, que regulamenta o FGTS “está em descompasso com a literalidade do texto constitucional e atenta contra a necessidade de certeza e estabilidade nas relações jurídicas. A notícia surpreendeu os sindicatos de trabalhadores e centrais, que avaliam: "O Supremo deu u

Ontem e hoje. E por que só hoje?

Cadeia,  doa a quem doer. Nesse balaio tem gente graúda de vários partidos. Só lembrando que a Petrobrás é assaltada de longa data, bem antes da era Lula/Dilma.O que impressiona é que no Brasil atual, o último mal feito sempre justifica o mal feito anterior. A corrupção de agora apaga a do passado recente. Parece que o país passou uma borracha sobre escândalos como os da compra de votos para aprovação da emenda da reeleição, o das privatizações, que saquearam os cofres públicos de uma maneira como nunca antes visto na república. E o escândalo recente do metrô de São Paulo? Puna-se os corruptos e corruptores de hoje, mas que não se deixe soltos os de ontem que poderão perfeitamente voltar a corromper e a  corromper-se amanhã.

Por que o governador seria de ferro?

O governador Beto Richa recarrega baterias no  transatlântico Allure Of The Seas, que navega na costa do Caribe. E como se pode ver pela foto, pega onda no próprio navio. É um passeio curto, de pouco mais de uma semana. Afinal, o governador merece descansar. Tudo bem que ele tenha tirado 30 dias de férias em janeiro, mais 10 no carnaval, 30  no começo do segundo semestre , para atuar na campanha e agora mais 10 no início de novembro, perfazendo 80 dias. Afinal, ninguém é de ferro.   Fonte: site Notícias Paraná, via BOL.

Um fantasma que não passa dos Andes

Um fantasma que não passa dos Andes                                                                                                                               . Messias Mendes O termo  bolivarismo é originário  do sobrenome do libertador da América do Sul. Ganhou conotação especial graças ao   ex-presidente venezuelano Hugo Chávez que, se autodenominando o novo Simón Bolívar , fundou uma espécie de República Bolivariana no Continente.  Por conta das boas relações do chavismo com os governos petistas de Lula e Dilma, a oposição brasileira, sobretudo o PSDB, começou a dizer que o PT está fazendo do Brasil uma Venezuela.  Balivarismo , então, passou  a ser considerado palavra maldita no dicionário da casa grande. O objetivo dessa onda antipetista é associar o governo Dilma ao chavismo , que virou palavrão desde que Hugo Chaves deixou a modéstia de lado e se comparou a   Simón Bolívar. Fez isso no momento em  que decidiu  bater de frente com a elite empresarial venezuel

Um não rotundo à “campanha pela austeridade sob coação”

A grande mídia tem dado muito destaque ao discurso tucano de que é preciso austeridade fiscal e monetária para  resolver nossos problemas. Seria esta a única saída , segundo o discurso neoliberal, pilotado por economistas afinados com o mercado financeiro. Na contramão desse receituário, que foi imediatamente encampado pela elite branca e por um batalhão enorme de desprovidos do capital, mas que pensam com a cabeça da casa grande, está um grande time de economistas de vários matizes , que se contrapõe ao discurso único do estado mínimo, da desobrigatoriedade do governo manter políticas compensatórias, como forma de distribuir renda e combater a miséria. Dizem os que defendem caminhos menos dolorosos para a pobreza que “o reforço da austeridade fiscal e monetária deprimiria o consumo das famílias e os investimentos privados, levando a um círculo vicioso de desaceleração ou mesmo queda na arrecadação tributária, menor crescimento econômico e maior carga da dívida pública líquida na re

Aécio toma posse como chefe do governo paralelo

A origem é a ignorância

Esse movimento, que é de um ridículo atroz, chegou a Maringá, onde Aécio Neves fez mais de 60% dos votos no segundo turno. Um dos líderes aqui é o ex-vice prefeito (gestão Ricardo Barros) Willy Taguchi, que eu reputava ter uma cultura política razoável e que  pelo menos conhecesse um pouco de história, o que o levaria à compreensão da importância que o Nordeste teve no desenvolvimento do Sul, inclusive do Paraná. Recomendo uma pesquisa sobre a história da criação e estruturação da provínvia do Paraná e depois do Estado. A contribuição nordestina para o Paraná ser o que é hoje começa exatamente lá, com o baiano Zacarias Goes de Vasconcelos.

As pernas curtas da mentira

A mentira tem pernas curtas e quando descoberta o mentiroso pode sofrer sérias punições. É o caso de um certo instituto Veritá, de Minas, que na semana da eleição colocou Aécio com 9 pontos a frente de Dilma, o que fez com que institutos como o Datafolha, o Ibope e o Voxpopuly ficassem sob suspeita. Hoje a Folha de São Paulo deu o troco, com uma matéria sobre os dados enganosos do Veritá, utilizados pelo PSDB exaustivamente na propaganda de Aécio Neves. Segundo informa a Folha, a comprovação de irregularidade em dados estatísticos publicados, pode redundar em cadeia, de 6 meses a um ano. Nesse caso, então, é bom que os donos do Veritá e do DatSensu , cujas pesquisas mentirosas foram publicadas pela revista Isto é, coloquem suas barbas de molho. 

A Veja pode estar caindo do cavalo

Cada vez fica mais claro que que a Veja tentou dar um golpe, fazer com Dilma o que o Jornal Nacional fez com Lula em 1989, com aquela edição sacana do debate com Collor. A reportagem da edição da semana passada, que está provado, teve influência no resultado final da eleição , teria mesmo sido uma fraude. Informa o blogueiro curitibano Esmael Morais, que o advogado do doleiro,  Antônio Figueiredo Basto, é veemente no desmentido da Veja, cuja credibilidade foi parar numa lagoa de estabilização: “Nesse dia não houve depoimento no âmbito da delação. Isso é mentira. Desafio qualquer um a provar que houve oitiva da delação premiada na quarta-feira”. Diz Morais que B asto também nega uma versão pró-Veja que começou a circular após as eleições – a de que Youssef teria feito um depoimento e depois retificado: “Não houve retificação alguma. Ou a fonte da matéria mentiu ou isso é má-fé mesmo”, acusa o defensor de Youssef. Agora caberá ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavask

Síndrome de Fluminense

“Aécio anunciou a contratação de 45 advogados do Fluminense. “Pretendo recorrer ao STJD. Parece que a Dilma escalou um elemento barbudo como cabo eleitoral de forma irregular. Pelo regulamento, tenho direito a 4 milhões de votos”, explicou. Em paralelo, o governador da Flórida ligou para o senador, esbaforido. “Peço ao senhor Aécio Neves que atue de forma enérgica para impedir um êxodo de brasileiros para Miami”, implorou, de joelhos”.

PF investiga circunstâncias de depoimento de Youssef

Saiu no jornal O GLOBO , notícia reproduzida por Juca Kfouri no seu blog da Folha de São Paulo: BRASÍLIA E CURITIBA — A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as circunstâncias do vazamento de trechos de um depoimento em que o doleiro Alberto Youssef cita a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Investigadores da Operação Lava-Jato suspeitam que Youssef foi estimulado a fazer declarações sobre Dilma e Lula, numa manobra que teria, como objetivo, influenciar o resultado das eleições presidenciais. Trechos do depoimento foram divulgados pela revista “Veja”, quinta-feira passada. Dois dia antes, Youssef prestara um depoimento, como vinha fazendo desde o início da delação premiada. No dia seguinte,  um de seus advogados pediu para fazer uma retificação no depoimento anterior. No interrogatório, perguntou quem mais, além das pessoas já citadas pelo doleiro, sabia das fraude na Petrobras. Youssef disse, então,  acreditar  que, pela dimensão do caso,  nã

Pessutão se rearticula contra RR

Orlando Pessuti, que deu uma mão danada para a reeleição no primeiro turno do governador Beto Richa,com a quele depoimento detonando  Roberto Requião no próprio programa eleitoral do PMDB, tenta se rearticular para tomar o comando do partido. Pretende fazer isso com advertências aos aliados de que se "a gente bobear o RR toma conta do partido e aí ficaremos mal". Um amigo peemedebista recebeu mensagem no celular com o chamamento.