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A Veja pode estar caindo do cavalo


Cada vez fica mais claro que que a Veja tentou dar um golpe, fazer com Dilma o que o Jornal Nacional fez com Lula em 1989, com aquela edição sacana do debate com Collor. A reportagem da edição da semana passada, que está provado, teve influência no resultado final da eleição , teria mesmo sido uma fraude. Informa o blogueiro curitibano Esmael Morais, que o advogado do doleiro,  Antônio Figueiredo Basto, é veemente no desmentido da Veja, cuja credibilidade foi parar numa lagoa de estabilização: “Nesse dia não houve depoimento no âmbito da delação. Isso é mentira. Desafio qualquer um a provar que houve oitiva da delação premiada na quarta-feira”.
Diz Morais que Basto também nega uma versão pró-Veja que começou a circular após as eleições – a de que Youssef teria feito um depoimento e depois retificado: “Não houve retificação alguma. Ou a fonte da matéria mentiu ou isso é má-fé mesmo”, acusa o defensor de Youssef.

Agora caberá ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavaski, decidir (monocraticamente) o que fazer com o processo contra a Veja que pode ser obrigada a fazer uma capa com o desmentido. Seria algo semelhante, ou até pior do que o que ocorreu com a Rede Globo em 1982, quando o candidato Leonel Brizola entrou na marra em seu estúdio e exigiu ser colocado no ar para desmentir uma mentira que a emissora estava divulgando para legitimar a vitória de Moreira Franco, que já havia perdido a eleição para o combativo político gaúcho. Irônico, Brozola, que disputou o governo do Rio após retornar do exílio, convidou o todo poderoso Roberto Marinho a ir no dia 2 de janeiro de 1983 ao Palácio Guanabara, tomar um café com ele Brizola, que tomaria posse no dia 1o. 
O apresentador Fábio Perez, que anunciava os números mentirosos da apuração, não sabia onde enfiar a cara ao ter que engolir a fala de Brizola, ao vivo e a cores para todo o Brasil. Ou seja, desmascarando a Globo na própria Globo. É o que vai acontecer com a Veja. Quem viver, verá.


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