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O golpe e o poder das ideias

         .  Editorial do site Carta Maior À medida que apodrece a reputação dos centuriões do golpe (Cunha, Nardes, Agripino, Aéreo Neves), os golpistas jogam um jogo de vida ou morte nos próximos dias O país vive horas cruciais. O assalto conservador ao poder joga uma cartada de vida ou morte contra o relógio político nos próximos dias.   À medida que apodrece a reputação de seus centuriões, e os savorolas da ética entram em combustão explosiva  --caso dos homens-tocha Cunha, Agripino, Nardes, Aéreo Neves etc, resta-lhes apostar tudo no estreito espaço de tempo entre a desmoralização absoluta e a capacidade residual de articular o golpe.   Arqueado sob R$ 31 milhões em depósitos suíços, segundo a Folha, Cunha negociou com a hesitação golpista: em troca do pescoço, articulou uma operação casada com o PSDB.   Tucanos salvam a aparência pedindo seu afastamento –‘para que possa exercer seu direito constitucional à ampla defesa’. Em troca, o personagem que não tem mais

Mais sujo que pau de galinheiro

Documentos enviados pelo MP da Suíça para o Brasil comprovam que um negócio de US$ 34,5 milhões fechado pela Petrobras em 2011 em Benin, na África, serviu para irrigar as quatro contas que têm como beneficiários o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e sua esposa, Cláudia Cordeiro Cruz; o caminho do dinheiro começa no pagamento da Petrobras à CBH, que celebrou o negócio em Benin; a conta da empresa tem como titular o brasileiro Idalécio de Oliveira, que repassou US$ 31 milhões à Lusitania Petroleum Ltd, também de sua titularidade, que, por sua vez, destinou US$ 10 milhões em maio de 2011 ao empresário João Henriques; Henriques é lobista do PMDB e fez cinco repasses para uma das contas em nome de uma das três offshores que têm Cunha como beneficiário, no valor total de 1,3 milhão de francos suíços.    . Do site 247

Navio Negreiro

  Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus?! (…) Quem são estes desgraçados Que não encontram em vós Mais que o rir calmo da turba Que excita a fúria do algoz? Quem são?  (…) São mulheres desgraçadas, Como Agar o foi também. Que sedentas, alquebradas, De longe... bem longe vêm... Trazendo com tíbios passos, Filhos e algemas nos braços, N'alma — lágrimas e fel... Como Agar sofrendo tanto, Que nem o leite de pranto Têm que dar para Ismael. (…) Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus, Se eu deliro... ou se é verdade Tanto horror perante os céus?!.. Castro Alves ( 1847 – 1871 ) Extraído do Blog do Bourdoukan

Lá não é como cá, nem cá é como lá

Nos Estados Unidos, ex-presidente não volta a disputar a Casa Branca e, preservando a liturgia do cargo evita continuar se imiscuindo na política partidária. Fica , no máximo , como conselheiro, embora Bill Clinton esteja, de forma indireta , quebrando um pouco essa tradição,  com a pré-candidatura da esposa Hillary. No Brasil, ex-presidente não só fala, como influi nos rumos das sucessões presidenciais e, eventualmente, até voltam ao centro do palco eleitoral, como fez Getúlio Vargas , embora ele tenha disputado o voto só na volta ao Catete, como teria feito JK e como agora pretende fazer Lula. No caso presente de Luis Inácio Lula da Silva, a sua provável volta à disputa tem a ver com a tentativa de continuidade do PT no poder e a uma quase necessidade de sobrevivência do Partido dos Trabalhadores, que se continuar nessa mesma marcha, chega a 2018 em frangalhos, tendo em Lula sua  tábua de salvação. Vamos e venhamos: por mais que esteja desgastado, Lula já partiria para a disput

Requião reacende a fogueira do escândalo Banestado

O pecado da PEC 125

Nos Estados Unidos, ex-presidente não volta a disputar a Casa Branca e, preservando a liturgia do cargo, evita continuar se imiscuindo na política partidária. Fica , no máximo , como conselheiro, embora Bill Clinton esteja, de forma indireta , quebrando um pouco essa tradição,  com a pré-candidatura da esposa Hillary. No Brasil, ex-presidente não só fala, como influi nos rumos das sucessões presidenciais e, eventualmente, até voltam ao centro do palco eleitoral, como fez Getúlio Vargas , embora ele tenha disputado o voto só na volta ao Catete, como teria feito JK e como agora pretende fazer Lula. No caso presente de Luis Inácio Lula da Silva, a sua provável volta à disputa tem a ver com a tentativa de continuidade do PT no poder e a uma quase necessidade de sobrevivência do Partido dos Trabalhadores, que se continuar nessa mesma marcha, chega a 2018 em frangalhos, tendo em Lula sua  tábua de salvação. Vamos e venhamos: por mais que esteja desgastado, Lula já partiria para a dispu

O Vaticano é o limite

A deputada Maria Victoria assumiu ontem a presidência do PP de Curitiba, onde será candidata a prefeita ano que vem. O pai Ricardo Barros manobra para  fazer da filha  sucessora de Gustavo Fruet, ao mesmo tempo em que costura a volta do irmão Silvio à Prefeitura de Maringá e, desde já, a candidatura da esposa Cida (atual vice-governadora do Paraná) a governadora em 2018. Já ele próprio, pensa na conquista de uma das duas cadeiras do Senado a serem disputadas daqui a três anos. E não se iludam: Ricardo , cardeal da política estadual, já deve estar matutando como fará para se lançar à sucessão do Papa Francisco.

O direito à defesa e a fogueira em praça pública

                                               Gleisi Hoffmann A decisão do STF de desmembrar processos que não tinham relação com as denúncias envolvendo a Petrobras, o processo da Lava Jato, teve uma repercussão enorme durante a semana. A maior crítica é de que a fornalha estava sendo acesa para fazer a pizza, para impedir o juiz Sérgio Moro de atuar, apurar e punir envolvidos em possíveis casos de corrupção. Como meu nome foi envolvido nessa situação, também vi fogo, não a fornalha, mas a fogueira da praça pública. Lembrei imediatamente do livro O Martelo das Feiticeiras, que me foi sugerido por uma grande amiga, a escritora Rose Marie Muraro. Escrito em 1848, o livro é um manual de como torturar e obter a confissão de mulheres como bruxas, posteriormente queimadas nas fogueiras aos milhares. A publicidade dos processos era a garantia de seu sucesso. Me senti numa daquelas fogueiras que, propositadamente, não eram grandes, para que o espetáculo pudesse ser visto por mais

Eis Eneas (que Deus o tenha), num momento de rara lucidez, baixando o pau no neoliberalismo

Muito esquisito

Vi no blog do Rigon que esses caminhões coletores aí pertencem a Transresíduos e chegaram hoje a Maringá. E os caminhões da Secretaria Municipal de Serviços Públicos? Todo mundo sabe que a frota da Semusp está sucateada, e pelo jeito, propositadamente sucateada, já que privatizar a coleta em Maringá tem sido quase obsessão da administração municipal, desde o primeiro mandato de Silvio Barros II, de quem o atual prefeito Roberto Pupin era vice. Temos precedente importante:  quando foi prefeito de 1989 a 1992 Ricardo Barros terceirizou a coleta, sucateando propositadamente os caminhões coletores da Prefeitura e entregando os serviços para uma tal Sotekol. Os prejuízos para os cofres municipais foram enormes. O Rigon nos lembra que: " a Transresíduos recebeu o equivalente a 1 milhão de dólares dos cofres públicos, sem licitação, logo depois que Silvio Barros II (PHS) assumiu a prefeitura, em 2005. Circulou à época que a empresa tinha ligações com o sócio do então vice-prefeito

Ricardo Janene Barros

“Ricardo Barros , que um dia o deputado André Vargas apelidou de “Leitão Vesgo” , por conta do seu apetite mamando numa teta e de olho na outra, chegou a um patamar político em que não se pode desmerecer ser, de fato, um estrategista político. Desde os tempos em que foi prefeito de Maringá, montando naquela região uma estratégia que tomou conta politicamente não apenas de uma cidade mas de toda uma vasta área política, Ricardo Barros mostrou um apetite que foi consolidando a medida que José Janene, seu ídolo político, ia deixando claro a necessidade de se expandirem em termos nacionais. Enquanto Janene caia em desgraça por causa do Mensalão, Ricardo Barros ia ocupando espaços e espalhando estrategicamente  sua atuação, pela participação da esposa Cida Borgheti  e do irmão Silvio Barros, que cuidou de transformar em deputada e prefeito, respectivamente, dominando de vez o cenário político maringaense. Quando veio para Curitiba tentar via capital uma disputa senatorial, ond

O intocável

Do site BR 29 “Neste fim de semana, a diretora da Central Globo de Jornalismo, Silvia Faria, enviou o seguinte email a todos os chefes de núcleo da emissora: “Assunto: Tirar trecho que menciona FHC nos VTs sobre Lava a Jato Atenção para a orientação Sergio e Mazza: revisem os vts com atenção! Não vamos deixar ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique”.

Beto estaria preparando o cenário para privatizar Copel e Sanepar

Informa o bem informado blogueiro Esmael Morais  que o governador Beto Richa, estimulado por seu  Secretário da Fazenda Mauro Ricardo Costa, está preparando o cenário para privatizar a Copel e a Sanepar. Seu pai político, Jaime Lerner bem que  tentou no passado mas esbarrou na reação poplar. Mesmo assim, no caso da Sanepar, conseguiu inserir na diretoria um sócio privado que durante seu governo mandou na empresa e voltou a mandar agora na gestão Beto Richa. Agora, segundo Morais, “ o tucano pretende dar as ações das empresas públicas – sem passar pela Assembleia – em garantia pela suspeitíssima “antecipação de recebíveis” que poderão chegar a R$ 6 bilhões. Por esse valor de R$ 6 bilhões o Estado do Paraná vai receber a fabulosa quantia de R$ 3 bi! ”. O negócio cheira a maracutaia.

Só pra constar...

Denunciado pelo Ministério Público sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o deputado Arthur Lira (PP-AL) usou verba da Câmara dos Deputados para custear viagens a São Paulo em dias em que fez visitas ao escritório do doleiro Alberto Youssef (foto), informa a  Folha de S. Paulo . Notas fiscais de sua cota para exercício da atividade parlamentar mostram que, em três ocasiões, viagens de Lira a São Paulo coincidem com registros de entrada na portaria de um escritório de Youssef. Segundo o advogado Pierpaolo Bottini, o deputado não nega ter ido ao escritório de Youssef. Lira, disse, afirma que na época não conhecia as atividades do doleiro e acreditava que era um representante da tesouraria do PP. Só para constar, o maringaense Ricardo Barros é o tesoureiro nacional do PP pela segunda gestão consecutiva.    . Blog do Rigon

Beto Richa tratou a inflação a pão de ló

Das capitais brasileiras onde o IBGE mediu a inflação de agisto pelo IPCA, Curitiba teve a maior taxa – 0,91% contra 0,79% da média nacional. Causa: os sucessivos pacotes de maldade do governador Beto Richa, que entre outras coisas, aumentou de 12% para 18% a alíquota do ICMS para 95 mil produtos, inclusive material escolar. Isto sem contar as tarifas públicas (energia 50% só no primeiro semestre de 2015 e IPVA 40%).

Quem não te conhece que te compre

Os maringaenses mais antigos ficam com um pé atrás quando ouvem o deputado federal Ricardo Barros (PP), relator do orçamento da União, defender aumento de impostos no governo de sua vice-liderada, a presidente Dilma Rousseff. Quando prefeito (89-92), Barros, o homem da Tenda dos Milagres, conseguiu mobilizar toda a cidade (lembram do Paredão Cívico?) por causa do aumento que deu ao IPTU, graças ao grupo dos 13 que montou na câmara municipal. O aumento foi de 3.000% – em média.    . Blog do Rigon

O fim da primavera promete

Talvez antes da Primavera chegar os olhos da mídia nacional estarão voltados para o eixo Maringá-Londrina, onde a Operação Lava-Jato concentrará parte das suas ações, a partir dos depoimentos dos ex-deputados Pedro Correa  e André Vargas. Já tem gente por essas bandas com insônia .