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Purgatório

O governador Roberto Requião não economizou palavras duras para criticar o que chamou de "canalhas da imprensa marron". Foi durante a "escolinha" dessa terça-feira no Museu Oscar Nyemaier. Bateu diretamente na Gazeta do Povo e na RPC, cujos donos Requião diz que "irão arder do fogo do inferno". Ante a colocação do irmão Maurício, de que "Deus é generoso e, diante do arrrependimento , poderá perdoá-los", o governador retrucou, com uma incomparável dose de ironia: "Mas Maurício, eles podem até ser perdoados, mas terão que passar pelo purgatório, pagando seus pecados com quatro anos sem receber verbas do governo do Paraná".

A ira, santa segundo ele, lembrando a ira de Cristo ao expulsar os vendilhões do templo, era por causa da denúncia de superfaturamento de 29 mil aparelhos de tv que o Estado comprou em pregão eletrônico. A imprensa curitibana, principalmente a Gazeta, sustentou que o aparelho poderia ser comprado a preços inferiores aos 800 e poucos reais da empresa vencedora do pregão. O Secretário da Eeducação mostrou o tipo de televisor especificado no edital. O aparelho é de 29 polegadas, tela plana e um um sistema USB (será que é assim que se grafa?) , com entrada para pen driver e um cartão magnético com a senha do professor. No pen-driver, de um giga, o professor levará o vídeo que ele quiser para ilustrar sua aula. O conteúdo é carregado no próprio laboratório de informática da escola - cada escola terá um laboratório, conectado num sistema central por cabo ótico.
Esse televisor, que terá inclusive uma cor diferenciada dos modelos tradicionais, para perder valor no mercado e não ser objeto do desejo de arrombadores, não existe nas lojas, como disse a matéria. A TV Educativa foi às ruas de Curitiba e mostrou que nenhuma loja de eletrodoméstico tinha o televisor. Os 29 mil aparelhos ainda estão em fabricaçao na CCE, ganhadora da concorrência. Essa questão foi esclarecida na "escolinha"com uma exposição bem didática do Secretário da Educaçao. Requião encerrou reafirmando que "estes canalhas não escaparão do fogo do inferno".
Achei a "escolinha"muito interessante. Como eu estava em Curitiba neste início de semana, aproveitei para dar um pulo lá no chamado "Olho", onde as reuniões com as secretarias ocorrem semanalmanete. Terça-que vem o assunto é praias. O governo vai mostrar o que fez nas praias para melhorar as férias dos paranaenses este ano.Será que haverá uma nova polêmica no ar?
Ou o assunto das TVs e do confronto do governador com o prefeito Beto Richa ainda estarão na cirsta da onda?

Comentários

Anônimo disse…
Um jornal de Maringá vai sofrer interdição da justiça em breve por que não está pagando os salários dos funcionários desde novembro e tem gente até passando fome com a geladeira vazia em casa. Os boatos numa faculdade de jornalismo é que o jornal está fazendo isso para forçar os jornalistas a pedirem demissão para que o jornal não tenha que pagar os direitos trabalhistas. Dizem que as condições estão feias no jornal os repórteres não podem usar telefone e tem que usar carro próprio para trabalhar.
Anônimo disse…
Pois é
Anônimo disse…
O Requião tem convênio com o Capeta, agora?

Esse cara é um poço de hipocrisia.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema