Maringá foi levada
não faz muito tempo a acreditar que sediaria uma fábrica de helicópteros,
tornando-se em pólo industrial de aviões. O governador Beto Richa e seu
Secretário do Desenvolvimento, Ricardo Barros, fizeram tilintar taças de
champanhe, colocando também no ângulo de visão do fotógrafo oficial do Palácio
Iguaçu, o prefeito Roberto Pupin.
Hoje, como tem
insistido Ângelo Rigon em seu blog, já se sabe que tudo não passou de um grande
calote. Ou seja, Maringá caiu no “conto do avião de rosca", aplicado por Luigino Fiocco, tido então como um próspero
empresário da industria aeronáutica na Sardenha. Agora, publica Rigon e reproduz
Cícero Catani: “um site especializado em
whistleblowing (denúncia de atos ilícitos, especialmente de crimes de
corrupção) inseriu informações, no mês passado, a respeito do italiano Fiocco e do ganês Andrew Stanley Quist”.
Resumo da opera: a tal Avio International Group Holding, que investiria R$ 174 milhões em Maringá, fabricando 600 helicópteros por ano, é um engodo total. Sem esquecer que antes de pintar por aqui, Fioco havia anunciado o mesmo empreendimento em Santa Catarina. Mal sabiam Beto Richa e seu açodado Secretário, hoje ministro da Saúde, que Luigino Fiocco tinha sido condenado na Sardenha por falência fraudulenta da Aviotech.
“Não é mais
segredo pra ninguém que Fiocco e Andrew são especialistas em lavagem de
dinheiro de forma sofisticada”, informa o site especializado em ilícitos. Em
tempo: a dupla já andou anunciando a mesma fábrica que prometera a Maringá, lá na China.
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