Acho que de todos os adversários políticos que teve, nunca Ricardo Barros se deparou com um que lhe batesse mais do que Umberto Crispim. Hoje , Crispim é um aliado de peso de RB, a quem entregou de bandeja o PMDB, já nas eleições de quatro anos atras. Em troca, Crispim ganhou o direito de indicar o vice na chapa de Pupin, duas secretarias , uma ocupada pelo compadre Miguel Grillo e outra , a do Meio Ambiente, por ele mesmo. Agora, o esforço é para manter o casamento, com o mesmo Cláudio Ferdinandi na vice de Silvio Barros II, caso este não venha a ser barrado pela Lei da Ficha Limpa. Resta saber quem é que tem mais força junto ao síndico do condomínio barroso – se o tempo de televisão do PMDB e o exército crispiniano ou o cacife econômico e partidário dos Matos, que trabalham para emplacar o tucano Wilsinho. Quem pode mais? Quem será que vai chorar menos?
Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?
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