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13, exatamente 13

Este foi o número de votos pela retirada de pauta das contas de João Ivo por 10 sessões. Estava tudo acertado para rejeitar, mas a presença do ex-prefeito e de um número razoável de petistas e amigos dele acabou influenciando a decisão. Uns dois ou tres vereadores teriam recebido telefonema do deputado Ricardo Barros, que pressionou pela votação e rejeição das contas. Não deu certo, porque apesar da costura de fim de semana, os vereadores avaliaram que rejeitar as contas agora seria ruim para o Legislativo, que já vive um momento de grande desgaste perante a opinião pública devido a reeleição de João Alves para a presidência.

Deu o esperado

A recondução de João Alves à presidência da Câmara Municipal de Maringá pela terceira vez estava escrita nas estrelas. Só não estavam escritos os votos de Dorival Dias e Valter Guerles neles mesmos. Humberto Henrique teve o voto dele , o do Mário Verri e o da Marly. Imaginava-se que Valter Viana votaria no Humbertinho. Mas acabou mesmo foi votando no João Alves, o que ajuda a explicar sua posição no episódio da CPI dos leptops. Lamentável!

Câmara vota conta às 9hs

A Câmara de Maringá se reúne extraordinariamente nesta terça-feira às 9 da manhã para votar as contas da gestão petista de 2003, com um resultado previsível: rejeição. O ex-prefeito João Ivo Caleffi protocolou hoje de manhã no Tribunal de Contas, em Curitiba, um pedido de rescisão, que tecnicamente significa pedido para que o TC reveja as contas. Apesar disso, o presidente da Câmara João Alves não aceitou retirar as contas da pauta da sessão para aguardar o novo pronunciamento do TC. "Vai pro pau", foi uma expressão muito ouvida hoje lá pelos lados do Legislativo. Há uma mobilização silenciosa de petistas e simpatizantes do ex-prefeito, para levar muita gente ao Plenário da Câmara amanhã cedo. Uma coisa é certa: os vereadores deverão rejeitar as contas, porque isso já é baralho marcado, mas essa armação pode ter um preço muito alto, a ser pago em 2008.

Lindas vaquinhas!

Alí ao lado da Catedral, bem perto da Câmara de Vereadores, o presépio natalino do talentoso Lima, mostra também algumas belas vaquinhas, colocadas naquele espaço pela Sociedade Rural, patrocinadora da obra de arte. Como é maravilhoso o dezembro, período em que muito se valoriza as vacas de presépio!

Sob nova direção

O PMDB do Paraná deverá sacramentar neste domingo o nome de Renato Adour para presidente do Partido no Estado. Depois de Maurício Requião, Adour é o secretário de maior influência junto ao governador.A eleição de Adour para a presidencia do PMDB fortalece Humberto Crispim em Maringá. Crispim, que há 30 anos manda prender e manda soltar no PMDB local, parecia estar liquidado com a intervenção no diretório. Para sua sorte, o ex-reitor Pavanelli mostrou ser pouca prática. Agora com seu amigo Adour no comando do Diretório Regional, segure o piauiense! Crispim já provou que é arueira, madeira de dar em doido..."mesmo depois de morta/ ela brota/ só pra desafiar".

Vai,não vai...

O Tribunal Regional Eleitoral fará terça-feira a diplomação dos candidatos eleitos no pleito de outubro. Serão diplomados também os suplentes de deputado, caso de João Ivo (federal) e Belino Bravin(estadual). João Ivo provavelmente nem vá para a capital, porque prefere ficar aqui, acompanhando a sessão da Câmara que apreciará as contas da gestão petista, relativas a 2003. Bravin não queria ir (e nem é obrigado), mas acabará indo porque não quer votar pela rejeição das contas de João Ivo mas também, não pretende se submeter à pressões que virão da Praça Renato Celidêonio.

Ele decide

Um passarinho me contou esta manhã que o resultado da votação das contas do ex-prefeito João Ivo vai depender de uma reunião que o deputado federal Ricardo Barros terá hoje ou amanhã com os vereadores da bancada governista. O parecer da Comissão de Finanças deve recomendar a rejeição, porque isso é bom para os adversários do PT, na medida em que pode dificultar a candidatura de João Ivo a prefeito em 2008. O mesmo passarinho também usou o bico para, em linguagem de sinais, me dizer que provavelmente o presidente da Câmara, João Alves, estará nesta reunião. Como segunda-feira tem eleição da mesa executiva e João Alves pleiteia o seu quarto mandato como presidente, é possível que os votos que ele precisa para ser reconduzido ao cargo serão os mesmos que tentarão comprometer o futuro político do seu xará.

Devolvendo

Na última sessão ordinária da Câmara o presidente João Alves anunciou que vai devolver R$ 500 mil para a prefeitura, dinheiro do orçamento do Legislativo não gasto. Sobrou, apesar dos leptops. Com a devolução , o presidente, que está enroscado com a justiça, tenta dar um pouco de brilho na imagem da Câmara, que nunca esteve tão embaçada.

Fole classe A

Luiz Gonzaga popularizou e ao mesmo tempo sofisticou o baião. Quebrou todos os preconceitos que a elite musical brasileira tinha contra a sanfona. Sivuca deu um toque de classe ao fole, levou o ritmo nordestino para o mundo, fez escandinavo saculejar ao som de "Feira de Mangaio". A morte do paraibano de Itabaiana empobreceu um bucadinho a cultura nacional. Sivuca tocou na Europa, nos Estados Unidos, na África, no Oriente. Foi músico de Miriam Maqueba. Milhões de brasileiros cantarolavam "tá com pulga na cuéca, pati, patatá...", nos anos 70, sem ao menos imaginar que o arranjo de Pata, Pata era de Sivuca, Severino Dias de Oliveira para os íntimos. Esse cabra da peste era mesmo um fenômeno musical. Dá pra imaginar o concerto de sanfona que ele vai fazer no céu com o velho Lua?

Quebrará a tradição?

A Câmara de Maringá nunca rejeitou contas de um prefeito. Nem as contas de Ricardo Barros, que demoraram 18 anos para chegar à apreciação dos vereadores. E olhem que tinham falas, senões , etc e tal.Mas foram apropvadas. Tres anos depois, apenas tres anos depois, os vereadores estão com as contas da gestão petista de José Cláudio e João Ivo, relativas ao exercício de 2003. As contas foram encaminhadas pelo Tribunal de Contas do Estado com a recomendação para serem rejeitadas, por problemas técnicos.Para ser mais exato, dois propblemas: a falta de alguns extratos bancários que sequer haviam sido pedidos e um pretenso déficit orçamentário , que segundo o contador da Prefeitura à época Décio Galdino, não era déficit e sim superávit. Mesmo que fosse déficit não justificaria o parecer pela rejeição. O ex-prefeito tenta conversar com vereador por vereador, para explicar que não houve improbidade, houve sim erro formal. Mas esbarra na pré-disposiçao da maioria de manter o parecer do TC, ape

Constrangidos,mas votam

A sentença condenatória provocou um certo constrangimento nos vereadores que já haviam declarado voto em João Alves para presidente da Câmara. João foi sentenciado a dois anos e quatro meses de prestação de serviços à comunidade, uma multa pecuniária e perda do mandato. Claro, continua vereador e presidente da Câmara, porque a sentença de primeira instância não tem efeito suspensivo.Ele irá a todas as instâncias para se segurar na cadeira de vereador. Mais do que isso: fará das tripas coração para garantir um novo mandato na presidência da Câmara na eleição de segunda-feira de manhã. Hoje à tarde, na última sessão ordinária do ano , vários vereadores se mostravam constrangidos com a situação. Alguns se diziam embasbacado, admitindo até a hipótese de não honrar o compromisso de recunduzir João Alves à presidencia. O clima de constrangimento fortaleceu a candidatura Humberto Henrique, que continua como anti-candidato, mas com alguma chance, ainda que remotíssima, de vitória. As proposta

Hoje ou terça?

A João Ivo Caleffi alguns vereadores garantiram que a apreciação das contas de 2003 será feita em plenário somente na próxima terça-feira. Mas há quem desconfie que João Alves, que trabalha pela rejeição e com a força da família Barros (Ricardo, Cida e Silvio) continuará presidente, pode surpreender, mandando o processo a plenário na sessão de hoje, a última ordinária de 2006. O objetivo seria pegar o PT e o ex-prefeito de surpresa, para que não haja tempo para a mobilização da militância.

Tim Tones

A nota que li agora no blog do Rigon sobre o vale-dólar e o sistema de coleta em benefício do prefeito Silvio Barros II me fez lembrar aquele personagem do Chico Anísio. "Vamos passar a sacolinha!". Lembram-se?

Grande Lima!

Quem passar pela Catedral Nossa Senhora da Glória vai se encantar com o presépio natalino esculpido na areia pelo artista plástico Lima. Ele faz o presépio todo ano naquele local, sempre patrocinado pela Sociedade Rural de Maringá. Este de agora deu muito mais trabalho, porque Lima teve que viajar o Paraná inteiro atrás de sapé para cobrir a manjedoura. "Mas valeu a pena", diz satisfeito, do alto de um talento tão grande quanto grande é sua humildade. Lima é um artista fora de série.

Boa sorte!

Rogério Calazans faz agora a tarde sua primeira sustentação oral ( como advogado) no Tribunal Regional do Trabalho, em Curitiba.Formado há pouco tempo pela UEM ele já é um dos mais brilhantes advogados de Maringá. Ex-petista , dedica-se desde o início do ano ao processo de organização do PSOL em Maringá. Nõ Governo Popular, atuou na Procuradoria Jurídica do Município e na chefia do Procom, onde foi uma pedra no sapato de maus comerciantes. Quem ousou desrespeitar o Código do Consumidor naquele período penou nas mãos do simpático Kojaq.

Isto é incrível!

O plenário da Câmara de Maringá discutia um projeto do vereador Odair Fogueteiro na sessão dessa terça-feira. Odair foi à tribuna e defendeu sua proposta , que acabou sendo aprovada por unanimidade. Recebeu exatos 13 votos, menos o dele. Ocorre que Fogueteiro saiu do plenário com rapidez de buscapé no exato momento em que o presidente João Alves colocava a matéria em votação. "Nunca vi um negócio desse", comentou um funcionário do Legislativo, que já presenciou coisas do arco da velha na nossa Casa de Leis, mas essa do autor não votar um projeto de sua autoria, foi demais!.

Dentro do previsto

A Câmara pode votar a qualquer momento as contas da gestão petista relativas a 2003. Até ontem pelo menos, os indícios eram de que a maioria dos vereadores seguiria o parecer equivocado do Tribunal de Contas, que recomendou a reprovação. O TC apontou para a falta de alguns extratos bancários, que o contador da Prefeitura na época, Décio Galdino, já mostrou que não foram solicitados. Apontou também para um déficit orçamentário de mais de R$ 3 milhões, quando o que houve na verdade foi superávit. O ex-prefeito João Ivo recomenda a qualquer cidadão que tenha dúvida quanto a existência de superávit, que busque informações na Secretaria da Fazenda, porque os números estão lá para serem confrontados.. Há , por parte do ex-prefeito e do contador, o reconhecimento de que o TC até propiciou o princípio do contraditório, mas não houve comunicado nenhum, a não ser a publicação em Diário Oficial. Sendo assim houve perda de prazo para contraditar, mas a contra-prova já está nas mãos dos técnicos

Admite, mas só admite

A comitiva de vereadores que foi quarta-feira a Curitiba voltou com a certeza de que o erro no caso das contas da Prefeitura de Maringá relativa a 2003 foi do Tribunal de Contas e não da gestão José Cláudio/João Ivo. Mesmo assim, não deixou claro que pediria o processo de volta para corrigir as falhas. Pediu isto sim, novos documentos que, apesar dos pesares, serão encaminhados no prazo estabelecido. É bom que fique claro, no entanto, que o reconhecimento apenas verbal do erro, não significa garantia de aprovação na Câmara Municipal, onde a análise tende a ser mais político-partidária do que técnica. Não deveria ser assim, mas tudo caminha para que seja.

Bom combate

O PT vai para o bom combate ao anunciar que pretende disputar a presidência da Câmara Municipal de Maringá. John reina absoluto, apesar de todos os processos e desgaste que efnrenta. O Vderdelírio Barbosa comenta em sua coluna desta sexta-feira, postada no blog do Rigon, que os vereadores irão cometer um grande erro ao reconduzir John ao cargo de presidente. A maioria está, segundo o Verde, amarrada ao John, que ao ler na cartilha dos Barros, ganha o apoio explícito do prefeito Silvio Barros, do deputado Ricardo Barros e da deputada Cida Borghetti. Esse fato torna a anti-candidatura do PT ainda mais importante. Humberto Henrique deverá ser o escolhido para estabelecer, pelo menos,. o debate ético mum processo eleitoral historicamente tão viciado

Só uma palavra...

Muito se falou e se escreveu sobre a absolvição de José Janene pelos seus colegas parlamentares. O deputado, que vinha fazendo chantagem emocional com o seu problema cardíaco, é hoje uma espécie de referência do que há de pior na política brasileira no momento. Só há uma palavra para definir esse tipo de corporativismo: ESCÁRNIO. UM PRA LÁ, DOIS PRA CÁ E o STF acabou com a cláusula de barreira, que não chegou a significar um grande avanço, mas que pelo menos colocaria um dique de contenção à trambicagem de alguns nanicos nos períodos eleitorais. As tais siglas de aluguel, que enriqueceram tantos maus dirigentes partidários, não sobreviveram às urnas, mas ganharam ganharam força de Popay, com espinafre que a mais alta corte do país acaba de servir .