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Campana fora do ar

"Site temporariamente suspenso Por determinação judicial, que aplicou o § 2º do Art. 57-I da Lei 9504/97, este blog encontra-se temporariamente inoperante por desobediência à legislação eleitoral". Esta é a mensagem estampada na página do jornalista Fábio Campana, que vinha exagerando na defesa de Beto Richa e Ricardo Barros. Semana passada, quem saiu do ar foi o Esmael Morais, que igualmente radicalizava na defesa de Osmar.

Valei meu São Sarapião!!!

"A Secretaria de Obras do Tribunal de Contas da União deverá se manifestar sobre os indícios de irregularidades nas obras do Novo Centro de Maringá, objetos hoje de dois processos no TCU. A decisão é do plenário do TCU, foi tomada na semana passada e publicada hoje no Diário Oficial da União. Além de se manifestar sobre a questão, a Secob deverá considerar a plausibilidade de continuidade, ou não, do empreendimento. O relator foi o ministro-substituto André Luís de Carvalho. Os autos examinam levantamento de auditoria realizado pela Secob-2, entre 5 de abril e 4 de junho deste ano nas obras de rebaixamento da linha férrea, construção de via expressa e recuperação de áreas remanescentes, ao lado da via férrea rebaixada, conforme a sistemática de fiscalização estabelecida para o Fiscobras 2010. O processo votado na semana passada foi apensado ao processo anterior, de 2008, que aponta um superfaturamento de R$ 35 milhões; a responsabilidade pela instrução dos dois processos passa a s

Será que podemos ter aqui um "efeito Quércia"?

"E a empresa de Maringá, Data Vox, está fazendo duas rodadas de pesquisas qualitativas sobre o Senado e o seu candidato - Ricardo Barros. Hoje eles estavam no hotel Bourbon. Pelo jeito ele vai dar uma de Orestes Quércia e aposentar sua candidatura ao Senado Federal. Não está empolgando nada, nada. Será que vai para federal e a mulher, Cida, volta para sua vaga de deputado estadual? E até o professor Brandão (basquete) apareceu na telinha da campanha hoje". .Cláudio Osti, de Londrina (Paçoca com Cebola)

Kid Requião

"Se quiserem mesmo apanhar me provoquem depois das eleições. No momento prefiro o exercício da força moral, força fisica só no esporte". . De Requião em seu twitter PS: Para quem será que foi o recado? Para Rubens Bueno? Para a turma do Beto? Para a turma do Pessuti? Requião é de enfrentamento, mas verbal. E nessa arte ele é imbatível, ainda que suas brigas sejam "guerras de babuíno"

Que oposição mais sem noção!

O caso Verônica surgiu para ser um escândalo, uma ameaça ao estado de direito. Não deu certo. E suscitou na população uma curiosidade: ora, se há dossiê, é preciso punir quem o montou e quem espionou e quebrou sugilos. Mas é preciso saber também o que tem nesse dossiê. Algo há, dentro daquela máxima de que onde há fumaça há fogo. Os tucanos deram a última cartada,com o apoio da grande mídia e o resultado é que Dilma subiu mais ainda e Serra está em queda livre.Que oposiçãosinha mais incompetente é essa, gente?

"O Bueno, o Mau e o Feio"

Primeiro foi Rubens Bueno, o bom, que agrediu Requião, o mau. Hoje à tarde no litoral, o Feio partiu pra cima do mau. O pugilato na política paranaense já inspira produtores de Westerns, que podem ressurgir com força desse lado de cá do A|tlântico. Fonte de inspiração: Blog do Esmael

A cobra vai fumar no debate da Massa

A Rede Massa promove debate entre os candidatos a governador na próxima sexta-feira, dia 10. Promete, porque apenas quatro candidatos participarão - Osmar Dias, Beto Richa, Paulo Salamuni e Luiz Felipe Bergmam (Psol). O regulamento, já aprovado entre as coordenações de campanha, não é engessador, vai permitir o confronto direto, e em vários momentos, dos dois principais candidatos. O clima de campanha está esquentando a cada dia entre Osmar e Beto. Hoje por exemplo, Beto colocou no horário eleitoral uma gravação de 2008 em que Osmar rasga elogios ao tucano na declaração de apoio à reeleição de prefeito de Curitiba. Osmar já foi a justiça para impedir que o vídeo continue sendo aproveitado.Mas Beto que se segure, porque Osmar tem um vídeo dele, da mesma campanha, declarando que cumpriria integralmente seu segundo mandato de prefeito da capital e que em 2010 apoiaria Osmar para governador. E, em igual proporção, rasgou elogio ao senador.

Requião não se emenda. E apanha de novo

Está no blog do Esmael Morais: "Há pouco, na praia de Leste, João Feio, o braço direito do governador Orlando Pessuti (PMDB), foi às vias de fato com o ex Roberto Requião (PMDB). Requião encontrou Feio no Buffet D’Leste, onde acontece uma reunião com 400 mulheres do Litoral, e provocou: “Pessuti é ladrão, vai para a cadeia”. João ‘Maguila’ Feio tentou contra-argumentar sem sucesso: “Governador, deixa disso. Pessuti é um grande cara”. Requião repetiu a provocação. Feio acertou dois socos no candidato ao Senado, que teve de deixar o local. O entrevero foi testemunhado por Gleisi Hoffmann (PT)."

Servidor municipal sugere:

"Gostaria de fazer uma sugestão aos vereadores que na próxima semana devem votar o projeto de lei do executivo que doa ao Sebrae R$ 1.100.000,00. Segundo o vereador Humberto Henrique cerca de 24 mil pessoas aguardam na fila à espera de consultas ou exames especializados. Minha sugestão: ao invés de doar mais de um milhão de reais ao Sebrae, esse dinheiro poderia ser destinado a acabar com a espera desses 24 mil pacientes, custeando essas consultas e exames.Isso sim seria de grande utilidade para a população". . Doi servidor municipal da área da saúde, Paulo Vidigal

"Eduardo e Marta" na terra de "Eduardo e Mônica"

O Senado terá a partir de 2010 dois suplicys: o Eduardo , que é senador e a ex-mulher dele Marta, que está chegando. Com a desistência de Orestes Quércia é quase certo que São Paulo colocará na segunda vaga o sambista Netinho (Negritude Júnior). Bem, até 31 de dezembro o Senado da República abriga dois irmãos - os Dias Álvaro e Osmar. O primeiro terá mais 4 anos e o segundo pode virar governador do Paraná ou ficar sem mandato. Em compensação, terá um casal, que está separado mas pode acabar reatando um dos casamentos mais tradicionais de São Paulo. Eduardo e Marta, com Netinho no vocal, vai dar samba. Ainda mais em Brasília, terra do Legião Urbana e da imortal "Eduardo e Mônica".

Que o eleitorado gaúcho não cometa essa injustiça

A RBS (leia-se Rede Globo) joga pesado para eleger a jornalista Ana Amélia Lemos (PP), senadora pelo Rio Grande do Sul. A vitória dela será um desastre para os trabalhadores brasileiros, por uma razão que só os gaúchos sabem: a derrota do senador Paulo Paim, o maior e mais qualificado defensor dos direitos trabalhistas no Congresso Nacional, em todos os tempos. Sem recursos para enfrentar o rolo compressor de Ana Amélia e Germano Rugotto, Paim pode ficar sem mandato, o que seria uma lástima. Preocupadas, as centrais sindicais e sindicatos de trabalhadores do Brasil inteiro decideiram dar uma mão ao senador do PT, comprando em grandes quantidade para posterior distribuição gratuita, livros dele que estavam encalhados. Como se sabe, os sindicatos não podem fazer contribuição de campanha, mas comprar livros podem,e devem. Se forem livros tão esclarecedores como os de Paulo Paim, vale a pena adquirir e repassar aos seus associados. Tomara que haja nessa operação legítima e ética, posto que

Um fato e a versão que atende aos interesses do momento

Ele vem aí com 1822

Mais de meio milhão de livros vendidos no Brasil, o que é uma façanha para poucos. Depois do sucesso de 1808, o livro que conta a história da vinda da corte portuguesa para o Brasil, o maringaense Laurentino Gomes prepara-se para lançar seu segundo best seller. Em 1822, Laurentino estuda o processo da Independência do Brtasil. A julgar pela qualidade literária do primeiro, neste segundo livro Gomes dará mais um banho de informações sobre a história que a história oficial não conta. Estou curioso para ver o enfoque que ele dará ao Grito do Ipiranga, sobre o qual já surgiram inúmeras versões, inclusive uma bem prosáica. De acordo com esta versão, Dom Pedro I teria dado o grito de "Independência ou Morte", num momento de absoluto desconforto intestinal.

Dilma subverte a ordem natural das coisas

"Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma ", diz a Folha de São Paulo em manchete de capa neste domingo. A tentativa de virar o jogo , liderada pela grande mídia, é um negócio meio maluco, surrealista, no mínimo. Diante da manchete do jornalão paulista, o blogueiro Carlos Azenha colheu de leitores sugestão de manchetes que a Folha pode publicar de agora até o dia da eleição. Eis algumas: "Dilma inventou a segunda-feira" "Dilma atirou o pau no gato " "Dilma mudou Orkut pra pior" "Dilma inventou a vuvuzela" "Perícia revela: Dilma tem um terceiro mamilo". "Dilma vendia Marlboro para bebê fumante" Esse modesto blogueiro aqui acrescentaria mais duas sugestões: "Dilma manda São Pedro segurar a chuva um pouco mais" "Dilma libera o rebanho bovino para soltar gás metano e agrava o efeito estufa"

Sempre no ataque, mas o orçamento é de defesa

"Atualmente os EUA possuem 850 bases militares em quarenta países. A metade do gasto militar mundial corresponde aos gastos de guerras dos EUA. Esse é um país em que o orçamento militar se chama orçamento de defesa por motivos, para mim, misteriosos e inexplicáveis. Porque a última invasão sofrida pelos EUA foi em 1812 e já faz quase dois séculos. O ministério se chama de defesa, mas é de guerra, mas como que se chama de defesa? ". . Eduardo Galeano, em entrevista à Caros Amios

Evidências

"O objetivo de quem mandou investigar Serra era “ajudar” Aécio Neves, aparentemente à sua revelia, na disputa para ser o candidato do PSDB". . Do blog do Cláudio Humberto PS: Está cada dia mais claro que a quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra foi mesmo coisa de tucano, durante a famosa guerra de babuínos que precedeu a escolha do candidato do PSDB a presidente.

Entre o óleo de peroba e o efeito teflon

"Depois do mensalão, a oposição começou a dizer que Lula parecia um político teflon: nada colava nele, mesmo as denúncias mais fundamentadas e óbvias. Pois bem, a eleição deste ano parece algo do gênero. Nenhuma denúncia ou fato político cola na campanha (de nenhum candidato!). Como se o processo eleitoral fosse algo já definido ou que ocorre em Marte, uma espécie de novela do mundo irreal. Eleição no Brasil é verossímel, mas sempre fica alguma dúvida se tem algo a ver com o mundo real". . Do blog do Rudá Ricci PS: Acontece exatamente isso. Tá estranho esse jogo de compadres no processo eleitoral desse ano. Ñão há confronto de biografias, não há debate de idéias, não há exibição de folhas corridas. Todo mundo é santo e mesmo os que deixam rasto de lama por onde pisam, pousam de fichas limpas e fazem discurso de defesa da ética e da moralidade pública. Nunca foi tão alto o consumo de óleo de peroba como agora e nunca se vendeu tanta frigideira com teflon.

Desgraça pouca é bobagem

Serra vai estar numa situação após 3 de outubro que eu não desejaria para o pior inimigo. Derrotado nas urnas, mal falado dentro do próprio ninho tucano, por ter feito até dossiê contra Aécio Neves, seu maior pesadelo é o livro do jornalista Amaury Ribeiro Júnior sobre as privatizaçõs da era FHC. O livro deve sair lá pra janeiro ou fevereiro e liga Serra diretamente ao banqueiro condenado Daniel Dantas. O escandalo da quebra de sigilo fiscal da filha dele acabará tendo efeito bumerangue. Serra pousou de vítima, o tucanato fez coro e aos poucos vai ficando claro que a coisa pode ter sido engendrada em Minas Gerais. Lá, terreiro de Aécio, Serra nem cisca mais, porque são fortes as suspeitas (e as evidências) de que Serra usou de todos os métodos imorais possíveis para derrotar o então governador de Minas na convenção do PSDB, que o indicou candidato a presidente. O PSDB , na verdade, travou uma guerra de babuínos durante o processo interno de escolha do candidato que enfrentaria Dilma.

Companhias incômodas

É a última cartada. Se o caso da quebra do sigilo da declaração de renda da filha não se consolidar como um fato novo relevante, Serra não terá mais nennhuma chance de virada. E aí, é queda livre mesmo. No Paraná, Beto Richa, que surfava até a última pesquisa na onda de quase 50% dos votos, começa a se mostrar reticente quando instado pela alta cúpula do PSDB a colar mais sua candidatura à de José Serra. O problema é que Serra está cada vez mais pesado, mais difícil de carregar. Mas as dificuldades do candidato a governador não esbarram apenas na presença incômoda do presidenciável no seu palanque. Beto tem que carregar também um ataúde chamado Ricardo Barros.