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Que o eleitorado gaúcho não cometa essa injustiça


A RBS (leia-se Rede Globo) joga pesado para eleger a jornalista Ana Amélia Lemos (PP), senadora pelo Rio Grande do Sul. A vitória dela será um desastre para os trabalhadores brasileiros, por uma razão que só os gaúchos sabem: a derrota do senador Paulo Paim, o maior e mais qualificado defensor dos direitos trabalhistas no Congresso Nacional, em todos os tempos.
Sem recursos para enfrentar o rolo compressor de Ana Amélia e Germano Rugotto, Paim pode ficar sem mandato, o que seria uma lástima. Preocupadas, as centrais sindicais e sindicatos de trabalhadores do Brasil inteiro decideiram dar uma mão ao senador do PT, comprando em grandes quantidade para posterior distribuição gratuita, livros dele que estavam encalhados.
Como se sabe, os sindicatos não podem fazer contribuição de campanha, mas comprar livros podem,e devem. Se forem livros tão esclarecedores como os de Paulo Paim, vale a pena adquirir e repassar aos seus associados.
Tomara que haja nessa operação legítima e ética, posto que trata-se de reeleger alguém que defende com ardor cívico a classe trabalhadora, o resultado esperado .
Vale a lembrança de que em 2002 Paim se elegeu senador gastando apenas R$ 50 mil reais.
Mas agora, com a dinheirama que está sendo gasta , principalmente pela candidata global, torna-se impossível Paim ser reconduzido sem dinheiro para botar o bloco na rua.
Que os nossos irmãos gaúchos tomem juízo e não deixem fora do Senado uma de suas principais referências éticas.
Em tempo: o exemplo dramático de Paulo Paim é a prova mais cabal de que o Brasil não pode adiar mais uma reforma política profunda que contemple, por exemplo, o financiamento público de campanha.

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