Serra vai estar numa situação após 3 de outubro que eu não desejaria para o pior inimigo. Derrotado nas urnas, mal falado dentro do próprio ninho tucano, por ter feito até dossiê contra Aécio Neves, seu maior pesadelo é o livro do jornalista Amaury Ribeiro Júnior sobre as privatizaçõs da era FHC. O livro deve sair lá pra janeiro ou fevereiro e liga Serra diretamente ao banqueiro condenado Daniel Dantas.
O escandalo da quebra de sigilo fiscal da filha dele acabará tendo efeito bumerangue.
Serra pousou de vítima, o tucanato fez coro e aos poucos vai ficando claro que a coisa pode ter sido engendrada em Minas Gerais. Lá, terreiro de Aécio, Serra nem cisca mais, porque são fortes as suspeitas (e as evidências) de que Serra usou de todos os métodos imorais possíveis para derrotar o então governador de Minas na convenção do PSDB, que o indicou candidato a presidente.
O PSDB , na verdade, travou uma guerra de babuínos durante o processo interno de escolha do candidato que enfrentaria Dilma. O resultado disso, é que o tucanato naufragou prematuramente, punido pela incompetência dos seus líderes e pela soberba do arrogante José.
Aécio, que levou inúmeras rasteiras durante a disputa interna, agora ri satisfeito com o segundo naufrágio do seu grande "amigo da onça".
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