O ministro do TST, Maurício Godinho Delgado compara a jornada intermitente, contida na reforma trabalhista, como uma espécie de servidão voluntária. “Com todo respeito, a reforma retira muitos direitos, mas com uma inteligência, com uma sagacidade sem par. Os direitos serão retirados no dia a dia da relação de emprego. Um exemplo claro é trecho da lei que estabelece que benefícios como ajuda de custo, auxílio alimentação, abonos e diárias para viagens não são parte do salário. Ao fazer isso, tecnicamente, a reforma já está rebaixando o ganho econômico do trabalhador, sem contar que está rebaixando também a arrecadação do Estado”, enfatizou o ministro do Tribunal Superior do Trabalho. O contrato de servidão a que se refere o magistrado não possibilitará que o trabalhador possa ter crédito bancário. “Isso porque o salário dele é absolutamente desconhecido, nem o empregador sabe, nem ele saberá”. Delgado critica duramente a regra que prevê que os custos de um processo traba
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