Blog do Esmael:
O deputado federal Ricardo Barros (PP), de longe, é quem mais fatura
politicamente com a crise no governo Beto Richa (PSDB).
Conhecido no Centro Cívico como “Leitão Vesgo” — que mama numa teta
olhando para a outra –, o marido da vice-governadora Cida Borghetti (PROS) já
abriu um olho grande em direção à cadeira que hoje pertence ao tucano.
Pensando lá na frente, Barros também pediu para a filha Maria Victória,
deputada estadual do PP, evitar “bolas divididas” na Assembleia.
A bela Vick não apareceu para votar, por exemplo, no requerimento para
votar em regime de urgência o projeto que confisca a poupança previdenciária
dos servidores públicos.
Igualmente, a vice-governadora não se
meteu em confusão até agora. Ela tem preferido agir como chefe do executivo de facto, em Brasília, onde constantemente surge liderando
comitivas de secretários.
O desgaste pela aprovação do “pacote
de maldades 2″ tem recaído exclusivamente nos outros 18 parlamentares novatos
da Casa, que são “carinhosamente” chamados pelos veteranos de “bucha de canhão”.
Os deputados que mais apanham são os do PSC, eleitos na aba de Ratinho
Júnior — que reavalia a decisão de ocupar a Secretaria de Desenvolvimento
Urbano (SEDU). Ele pode voltar à Assembleia em breve.
Em tempos de Lava Jato, Yousseff, Abi, Caramori, Gaeco e ameaça de
impeachment, evitar desgastes e manter o time em permanente aquecimento parece
ser a principal estratégia do “Leitão Vesgo”.
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