Os 515 anos que nos
separam da expedição cabralina nos leva a pensar sobre o verdadeiro significado
da viagem de Cabral, que apenas chegou chegando, como diria o Chaves. E chegou,
pelo que diz a historiografia não para fundar uma nação, mas para criar uma
colônia que se perpetuaria não fosse o desencadear dos movimentos de libertação
da América do Sul, a maior parte dominada pela Espanha e a parte menor, por
Portugual, conforme estabelecia o Tratado de Tordesilhas. Hoje, portanto, data em que se comemora o descobrimento (já foi mais festivo o 22 de
abril), invoco chegança:
Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?
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