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O buraco é mais embaixo...

Se alguém acha que o Tentercept está pra brincadeira, que aguarde. A casa de Moro está despencando. ----------------------- Glenn Grenwald , Prêmio Pulitzer de jornalismo, foi o responsável pela divulgação das denúncias gravíssimas de Edward Snowden contra o poderio Norte-Americano. Foi um trabalho de jornalismo investigativo muito profundo e que rendeu a Glenn muitas condecorações, elogios e também ameaças de morte. Então me diga: com um curriculum e uma pagagem dessa, alguém poderia achar que o norte-americano do Intercept Brasil vai amarelar diante da pressão que sofre da Rede Globo? Tirem o cavalo da chuva, porque tem muito mais coisas que virão à tona por meio do Intecerpt. Sérgio Moro e Deltan Dallagnol estão literalmente ferrados.

Relator joga a batata quente pra cima dos governadores

Não dá pra comemorar o fato do relator ter deixado fora da reforma a capitalização , o BPC, algumas aposentadorias especiais e a desconstitucionalização da Previdência Pública, que Paulo Guedes tanto deseja. E não dá por que? Porque tudo cheira a uma teatralização, uma forma de reduzir o desgaste do próprio relator e do governo e jogar a responsabilidade de prospectar votos na Câmara Federal aos governadores que apoiam a PEC 06/19.   Tanto isso é verdade, que o próprio presidente da Câmara Rodrigo Maia não usou meias palavras em suas declarações de ontem com relação ao papel dos governadores daqui pra frente.   Isso é prenúncio de que os governadores vão entrar em campo e para convencer suas bancadas, se jogar de corpo e alma na regionalização do toma-lá-dá-cá que já ocorre em Brasília via emendas parlamentares.   Na verdade, o relatório deverá escancarar a porta do   fisiologismo nos estados e também nos municípios. Isso porque caberá aos governadores dividir a batata quente co

A globo subestima a nossa inteligência

O Jornal Nacional se esmerou na tarefa de desqualificar as denúncias do site The Intercept contra Moro e Dallagnol, ficando muito claro que aos poucos a Globo tentará desmoralizar o jornalista americano Greenwald. Engana-se quem pensa que a toda poderosa Vênus Platinada quer apenas blindar o ex-juiz e agora ministro. Ela tenta, na verdade, salvar a própria pele, porque Glenn Greenwald, que já ganhou um   Pulitzer, o maior prêmio do jornalismo americano, deixou claro estar de posse de um verdadeiro arsenal contra a Globo, em relação à sua influência sobre a Lava-Jato na tarefa de prender Lula e destruir o PT. A cobertura que o JN fez hoje das conversas tóxicas entre Moro e o procurador Dallagnol, foi uma afronta à inteligência humana. Mas parece ser só o começo, porque daqui a pouco ela vai tentar bater na testa do editor do The Inetercept o carimbo de desonesto e produtor de fake News. Não creio que vai adiantar muita coisa, porque, mesmo já tendo sofrido ameaças aqui no Brasil, G

Moro, Dalagnol e seus pecados factuais

As mensagens de Moro e de Deltan deram um tom bananeiro à credibilidade da Operação Lava Jato e mudaram o eixo do debate nacional em torno de seus propósitos. O ministro e o procurador reagiram como imperadores ofendidos, tocando o realejo da invasão de privacidade. Parolagem. Dispunham de uma rede oficial e segura para trocar mensagens e decidiram tratar de assuntos oficiais numa rede chumbrega e privada. Noves fora essa batatada, precisam explicar o conteúdo de suas falas. Sem explicações, a presença dos dois nos seus cargos ofende a moral e o bom senso. No caso de Moro, ofende também a lei da gravidade. Ele entrou no governo amparando Jair Bolsonaro e agora depende de seu amparo. Se o capitão soltar, ele cai. Em nome de um objetivo maior, a Lava Jato e Moro cometeram inúmeros pecados factuais e algumas exorbitâncias, tais como o uso das prisões preventivas como forma de pressão para levar os acusados às delações premiadas. Como não houve réu-delator que fosse inocente, o exorbitant

Nitroglicerina pura

Em nome do combate a corrupção a lava-jato construiu uma espiral do silêncio , que contaminou toda a mídia tradicional. A cobertura, tal qual a condução da operação, tem sido seletiva e parcial. Isso ajudou a solidificação do discurso único ideologizado, responsável direto pela crise que vivemos hoje. Em qualquer país sério do mundo a corrupção é punida com rigor, mas sem a seletividade explícita que a Lava-Jato demonstrou. A justiça pune os corruptos e os corruptores, mas salva as empresas, ao contrário do que ocorreu aqui com as gigantes da construção civil. As revelações do site The Intercept levantam o tapete da   ante-sala da da república de Curitiba e joga nas narinas dos brasileiros um cheiro nada agradável da celebrada “Mãos Limpas” dos trópicos. E se acautelem aí, porque o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, autor da matéria explosiva, diz que ainda vem mais coisas por aí, que o site tem guardada muita munição.

O calcanhar de Aquiles de Moro interceptado pelo The Intercept

   Vamos lembrar aqui que quando se viu em dificuldades extremas no seu relacionamento com o Congresso Nacional, Dilma decidiu recorrer à experiência e à habilidade de Lula para que, na Casa Civil, o ex-presidente pudesse atuar como interlocutor e assim, politicamente, tentar  barrar o impeachment em andamento. Dilma estava no seu direito de nomear Lula, então sem condenação, o que naquele momento era recomendável, não só para o bem dela, mas do país.      Mas aí entrou uma dupla sediada em Curitiba , que tinha o telefone da presidente grampeado, o que numa democracia, daria cadeia para o grampeador, fosse ele quem fosse. O grampo interceptou uma conversa entre Dilma e Lula. A presidente dizia ao ex: "O Bessias está indo aí levar o termo de posse pra você assinar”. Moro interveio , mexeu os pauzinhos e impediu a posse. Feito isso, Dilma ficou ainda mais vulnerável, e sem a presença de Lula em seu governo, foi empurrada com extrema rapidez para o cadafalso.    A reportagem d

É muita mentira pra pouca reforma

O jornalismo de esgoto leva a população a acreditar que a reforma da previdência vai salvar o país. Ledo engano, como você pode atestar: ----------------- Por que a mídia tradicional não ouve as vozes dissonantes na discussão da reforma da previdência? Com esse comportamento, faz um jornalismo de esgoto, impedindo que a população tenha acesso a informações consistentes sobre a verdade da previdência. Entre essas vozes dissonantes está a da coordenadora da Auditoria Cidadã da Previdência, Maria Lúcia Fatorelli, para quem “ a reforma não apenas não é a salvação da economia como, na verdade, se implantada ela quebrará o país”. Parece cada vez mais claro que o objetivo dessa reforma é acabar com a previdência pública. Com a capitalização proposta por Paulo Guedes, o governo introduz um sistema previdenciário perverso, onde só o trabalhador contribui. Não há participação patronal na capitalização, que é individual. E aí o sistema previdenciário joga no lixo os p

Vozes da coerência

CARTA DOS GOVERNADORES DO NORDESTE                                                 6 de abril de 2019    Há um só Brasil que é de todos os brasileiros O momento que estamos vivendo em nosso país é talvez o mais delicado destes últimos anos de turbulência política e econômica. A recessão ameaça recrudescer, como sinaliza a queda do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre de 2019.    Em paralelo, vemos cristalizar-se a polarização política exacerbada na eleição presidencial, o que tem contaminado o debate sobre as reformas necessárias à garantia de um terreno sólido para a superação definitiva da crise. É preciso agregar esforços para enfrentarmos os dissensos e construirmos uma pauta que traga soluções para problemas que se tornam mais urgentes a cada dia que passa.     Todos reconhecem a necessidade das reformas da previdência, tributária, política, e também da revisão do pacto federativo. As energias devem ser canalizadas para o escrutínio das divergências e o aperfei

Entre a incompetência e a sandice

Os caminhoneiros vivem bravos e com boa dose de razão ameaçando parar as estradas brasileiras porque não suportam mais o preço do diesel. Aí o presidente da república pára num restaurante de beira de estrada, almoça com 50 deles, que ficam lisonjeados e esperançosos de ouvir algo de bom para a categoria em termos de política de preços dos combustíveis e das condições das estradas. Invés disso, o presidente fala pra eles o que? Fala simplesmente que os caminhoneiros foram beneficiados pelo decreto das armas, pois poderão carregar, com a devida autorização legal, uma arma de fogo, que pode ser um revólver ou até um fuzil. Disse isso e os incentivou a dirigir irresponsavelmente, pois enquanto presidente da república, ele iria tirar os radares das rodovias. Acredite, isso aconteceu e a oportunidade de ouro que Jair Bolsonaro teve para mandar um recado alentador aos profissionais do volante, ele simplesmente jogou na lixeira, já pela boca, de tanta incompetência e sandice.

A apologia da violência

O argumento de que é preciso tirar o Estado do cangote do cidadão não justifica a sandice de flexibilizar (ou melhor, desmontar) o Código Nacional de Trânsito. Retirar a fiscalização eletrônica das estradas, desobrigar os pais de usar cadeirinhas para trafegar com filhos pequenos, acabar com o exame toxicológico para motoristas profissionais, é um incentivo claro à morte. Se os deputados federais e senadores tiverem um mínimo de bom senso, rejeitam o projeto-sandice do presidente Bolsonaro, apologista contumaz da violência.

Governo afrouxa programas de monitoramento e combate a AIDS

O combate e prevenção à AIDs tem sido constante, sistemático e com alguma eficiência no Brasil. Numa época em que o contágio vem aumentando no mundo e tornando-se um verdadeiro flagelo em países da África, por exemplo, não dá pra dormir de toca, mesmo que haja no nosso país, políticas públicas eficazes de controle da doença, uma das mais terríveis e letais dos últimos tempos. No governo FHC, reconheça-se, o então ministro da Saúde José Serra lançou o POA, um programa destinado a levar informação às pessoas, porque a informação é a melhor maneira que se tem de enfrentar o HIV. Desde o POA, nenhum governo, nem mesmo o de Temer, ousou tirar o pé do acelerador, porque esta é uma doença que dizima as populações e tem efeito multiplicador em comunidades que, pela falta de informação, não toma as precauções devidas para frear a correia de transmissão do vírus. É assustadora a notícia de que o governo Bolsonaro acaba de rebaixar o Departamento IST,Aids e Hepatites Virais, reduzindo-o

DRU, que bicho é esse?

----------------------------------- É um bicho feio, criado há 25 anos e que passou pelos governos FHC, Lula, Dilma, Temer e chega a Bolsonaro com status de " chupa cabra". ----------------------------------- Pouca gente sabe o que é como ela é usada para o governo desviar verbas de um canto pro outro sem que a tungagem incida em improbidade administrativa por parte do gestor. Criada em 1994 permite ao governo federal usar livremente parte de todos os tributos federais vinculados por lei a fundos e despesas. O percentual era até o governo Temer, de 20%. Foi elevado pra 30% num momento em que se iniciava uma discussão para acabar com ela. Um dos alvos prediletos dos governantes, de FHC a Dilma e de forma mais deletéria, de Temer a Bolsonaro, é a Seguridade Social. O montante de R$ 1 trilhão que o ministro Paulo Guedes quer economizar em 10 anos cortando aposentadorias e benefícios, é fichinha perto do que foi tirado da Seguridade por meio da Desvin

O Mercosul ameaçado pela vassalagem do Brasil aos EUA

BOLSONARO PODE IMPLODIR O MERCOSUL. ISSO DEIXA PAÍSES VIZINHOS EM ALERTA  ------------------------------- O Mercado Comum do Sul é um projeto de integração dos países sulamericanos, que são frágeis perante blocos econômicos poderosos, como o Mercado Comum Europeu. Por meio do Mercosl, o Brasil, que o lidera, tem força nas negociações comerciais em qualquer parte do mundo. Não foi por obra do acaso que nossas exportações cresceram muito nos últimos anos e em matéria de export ação de proteína animal, batemos de frente com qualquer grande país produtor do planeta. Mas tudo isso pode ir por água abaixo, porque mês que vem, o Brasil assume a presidência do Mercosul e Bolsonaro pode perfeitamente tentar alterar o mecanismo da chamada Tarifa Externa Comum. Isso é previsível face a sua proximidade (e relações até afetivas) com Donald Trump . Um acordo de livre comércio com os Estados Unidos deixa o Mercosul praticamente inviabilizado. Os demais países do continente que compõem o bl

Gene Kelly, coitado, teve que cantar no túmulo

- Singin in the rain. E o ministro Weintraub desafinou no papel ridículo de Gene Kelly, ao parodiar “cantando na chuva”. Ele tentava ironizar a multidão de 1,8 milhão de pessoas que tomaram as ruas das cidades brasileiras nesta quinta-feira para protestar contra o garrote que o governo Bolsonaro coloca no pescoço da universidade pública. Com a encenação de extremo mau gosto, ele quis dizer que as ruas estavam produzindo uma chuva de fake News contra o MEC. Foi uma demonstração de profundo desrespeito à democracia e de falta de decoro. O ministro pândego foi denunciado na Procuradoria Geral da República por tentar coagir professores e alunos, que ele quer transformar em delatores uns dos outros.

O impasse e a falta de clareza

A TCCC quer 30% de aumento nas passagem e a Prefeitura disse não. A empresa alega defasagem por causa dos repasses não autorizados, mas o fato concreto é que o serviço continua ruim. Não é ruim por causa da qualidade dos ônibus, já que a frota tem melhorado, mas por causa da demora, da superlotação em horários de pico e do desconforto imposto aos passageiros nos pontos em dias de chuva. Falta ao prefeito Ulisses Maia, mais clareza nas justificativas dos indeferimentos, até para que não dê argumentos para a empresa espernear , por conta de uma tarifa que, corrigida nos índices solicitados,  dificultaria muito a vida de quem precisa do transporte coletivo urbano para se deslocar de casa para o trabalho e do trabalho para casa.

Confiança que é bom, nada...

O IBGE divulgou hoje o encolhimento do PIB, que recuou 0,2% no primeiro trimestre. Isso explica a raiva que Bolsonaro tem do Instituto de Geografia e Estatística,  um termômetro metido a besta, que merece ser quebrado por insistir em registrar a alta da febre. Uma coisa é certa: para ser reaquecida a economia só precisa de uma coisa: confiança. É tudo o que Bolsonaro não inspira.

Toffoli meteu os pés pelas mãos

Acredite mas vem de onde menos se esperava uma análise sensata sobre o tal pacto que o presidente do STF celebrou ontem no Alvorada com o governo e a participação dos presidente da Câmara e do Senado. Vejam o que diz Merval Pereira, colunista do jornal O Globo e homem de confiança da família Marinho: “ O pacto federativo a favor de retomada do crescimento tem boa intenção, mas sua realização é complicada. Isso porque certamente várias cláusulas da reforma da Previdência serão questionadas na Justiça e, se o Supremo fizer um pacto a favor da reforma, ele não poderá aceitar contestação nenhuma”.

Previsão sombria (e assustadora) do general Heleno

Está tudo de pernas para o ar, com o capitão completamente perdido em seu labirinto, e o principal conselheiro dele, o cansado general Augusto Heleno, está fazendo previsões sombrias. Em assustadora entrevista ao jornal Valor, Heleno não deixou pedra sobre pedra: “Subida do dólar, queda abrupta das ações das empresas brasileiras, desabastecimento. Vamos virar uma Venezuela! Vamos disputar arroz no tapa, vamos disputar feijão no tapa!” Nem o mais radical líder da oposição faria um diagnóstico tão cruel no momento em que o governo Bolsonaro completa esta semana apenas cinco meses. O general deve saber do que está falando porque trabalha no Palácio do Planalto em chamas, ao lado do capitão presidente. . Ricardo Kotscho (blog Balaio do Kotscho)

Entre a ingenuidade e a má fé

O DEBATE SOBRE A REFORMA PREVIDÊNCIÁRIA E A POSTURA DE INDIGÊNCIA DA MÍDIA TRADICIONAL -------------------- Impressiona, e chega a causar indignação, o comportamento canalha da mídia tradicional em relação à reforma da previdência. A reforma proposta por Paulo Guedes prevê uma economia de R$ 1 trilhão em 10 anos. Esse trilhão vai sair de onde? Vai sair do lombo do trabalhador. E por que o empresariado apoia de corpo e alma essa monstruosidade? Porque na capitalização, só o e mpregado paga, não há contrapartida do empregador e nem do estado. Como se pode chamar isso de nova previdência? Previdência pressupõe segurança social, que o que expressaram os constituintes ao colocar na Constituição de 1988 o capítulo da seguridade. A OIT divulgou um estudo dia desses sobre os 30 países que optaram pelo regime de capitalização para aposentadoria. Desses, 18 países voltaram atrás, porque concluíram, finalmente, que só quem ganha é o sistema financeiro. É preciso que a pessoa seja muito i