O argumento de que é preciso tirar o Estado do cangote do
cidadão não justifica a sandice de flexibilizar (ou melhor, desmontar) o Código
Nacional de Trânsito. Retirar a fiscalização eletrônica das estradas,
desobrigar os pais de usar cadeirinhas para trafegar com filhos pequenos, acabar com o exame toxicológico para
motoristas profissionais, é um incentivo claro à morte. Se os deputados
federais e senadores tiverem um mínimo de bom senso, rejeitam o projeto-sandice
do presidente Bolsonaro, apologista contumaz da violência.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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