Operação Quadro Negro
e Operação Publicano, dois fantasmas, que não são do tipo gasparzinho, ainda sobrevoam
o Palácio Iguaçu. Na primeira, o governador Beto Richa é acusado de ter
recebido via caixa 2 (leia-se propina) R$ 3,4 milhões para sua campanha de reeleição.
Na segunda, acusação também de recebimento de propina, dinheiro de
superfaturamento na construção de escolas, algumas inclusive que nem chegaram a
ser construídas mas foram pagas. O Ministério Público acelera as investigações,
que pode inviabilizar qualquer tentativa de Beto Richa concorrer a uma cadeira
no Senado. Não é de se descartar o “ efeito Sérgio Cabral” no Paraná.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
Comentários