Operação Quadro Negro
e Operação Publicano, dois fantasmas, que não são do tipo gasparzinho, ainda sobrevoam
o Palácio Iguaçu. Na primeira, o governador Beto Richa é acusado de ter
recebido via caixa 2 (leia-se propina) R$ 3,4 milhões para sua campanha de reeleição.
Na segunda, acusação também de recebimento de propina, dinheiro de
superfaturamento na construção de escolas, algumas inclusive que nem chegaram a
ser construídas mas foram pagas. O Ministério Público acelera as investigações,
que pode inviabilizar qualquer tentativa de Beto Richa concorrer a uma cadeira
no Senado. Não é de se descartar o “ efeito Sérgio Cabral” no Paraná.
Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?
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