É muito
interessante a análise que faz em vídeo divulgado no Youtube, o
engenheiro eletricista Leonardo Stoppa, pós-graduado em geração e
transmissão de energia. Segundo ele, o governo Dilma construiu um
sistema de interligação nacional na transmissão de energia. Para isso, buscou a
parceria das companhias distribuidoras, entre elas a nossa Copel. Como o
governo federal teve que recorrer às termoelétricas, que produz um megawatt
muito, mas muito mais caro do que o da hidrelétrica, a presidente decidiu
subsidiar a tarifa, para o consumo domiciliar e também para as empresas.
O que
houve foi que em virtude da crise o consumo caiu e as companhias, que tinham
entrado como parceiras no ousado projeto, resolveram agora, buscar na justiça
uma indenização pelos prejuízos que alegam terem sofrido. O governo Temer,
claro, defende (e incentiva) o pagamento, porque isso satisfaz uma estratégia
do seu governo, de jogar a sociedade
contra a ex-presidente, a partir do momento em que colocar a indenização na
conta dos consumidores, com o já admitido aumento brutal das tarifas.
Antes da
interligação, a transmissão de energia era feita de locais variados. Hoje, Belo
Monte, por exemplo, pode mandar energia para o Sul do país e o Sul, por meio da
Itaipu ou qualquer outra usina hidrelétrica poderá mantar para o Norte e outra
qualquer região do Brasil. Significa que o novo sistema pode evitar apagões,
que poderão ocorrer por problemas técnicos na transmissão e não pela falta de
energia, segundo o especialista.
A
conclusão óbvia é que ao noticiar a indenização das companhias distribuidoras
pelo governo e consequente aumento nas tarifas, sem esclarecer os fatos como
eles ocorreram, o Jornal Nacional fez terrorismo pra cima da população, fazendo aumentar a PTfobia e o
ódio dos coxinhas contra Dilma. Até o seu Zé3 das Candongas já percebeu que
esses barulho todo tem fins eleitoreiros. Não por acaso, o destaque no
principal telejornal da Rede Globo ocorreu logo depois que o Data Folha divulgou
sua última pesquisa para presidente da república.
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