O eleitor do Bolsonaro é impenetrável. São alienados que não
mudam de ideia de jeito nenhum, mesmo
que hajam provas contundentes de seus mal feitos, como ocorreu no caso do roubo
do cofre, cujo impacto a própria ex-mulher que o denunciou tenta minimizar
dizendo que mentiu porque estava nervosa. É um eleitorado na faixa de 20% que ,como diria o matuto “haja o que hajá”, não deixa de votar nele por
nada nesse mundo. Parte considerável desse eleitorado bolsonarizado é de
evangélicos, guiados pelos seus pastores.
O que passa desse percentual, são votos que migraram de
outras candidaturas, como a de Marina e principalmente a de Alckmin. Esses, num
segundo turno, podem fraquejar , como Bolsonaro disse que fraquejou no quinto
filho e aí nasceu uma mulher.
O eleitorado de Haddad é em grande parte transferência de
Lula. Esse também não muda e está consolidado em mais de 20%, com viés de alta.
Isso indica que o segundo turno está praticamente definido entre os dois candidatos.
O quadro só muda se, por medo da volta do PT ou receio pelo tiro no escuro que representa Bolsonaro, ocorrer na última semana uma inesperada debandada de eleitores dos demais
candidatos para uma terceira opção,que seria Ciro Gomes ou mesmo Alckmin, este
com possibilidades bem mais remotas. Ocorrendo isso, qualquer um dos dois da
ponta, perderiam nos segundo turno, cujas simulações mostram Ciro em grande
vantagem sobre Bolsonaro e Haddad.
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