A carência de médicos, potencializada pela falta de uma política de estado para a saúde é grave. Mas tão grave quanto é o bisturi ideológico , corporativista e meio xenófobo, da Associação Médica Brasileira e alguns conselhos regionais de medicina Messias Mendes Saúde não pode ser programa de governo, mas política pública de estado, porque os governos mudam, o estado, não. A falta de médicos nas regiões mais pobres do país não é de agora, porém só agora o governo federal decidiu encarar a situação de frente. E o faz num rompante, atropelando a lógica de um mercado de trabalho muito complicado. Poucas categorias profissionais são tão corporativistas quanto a categoria médica e por isso, mexer com ela é cutucar a onça com vara curta. Mas como disse um amigo reumatologista, “esse é o tipo do episódio da casa que falta pão, onde todos brigam mas ninguém tem razão”. Precisamos de médicos? Precisa
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