“Na política, mais difícil do que subir, é descer. É descer não carregando o fardo podre e fétido da vergonha. Descer, não desmoralizado pela covardia. Não descer com as mãos esvaziadas pela preguiça e pela impostura. Não descer esverdeado pelas cólicas de inveja das que emulam, nos sucedem ou nos superam. Não descer com a alma apodrecida pelo carcinoma do ressentimento. Desço. Vou para a planície, mas não vou para casa. Vou morrer fardado, não de pijama. Política se faz na rua ou com a rua. Vou para a rua, porque o Governo desgoverna a rua”. Essa pérola é do saudoso Ulysses Guimarães em sua “Oração do Adeus”, discurso que proferiu no dia 24 de março de 1991, ao passar a presidência do PMDB para Orestes Quércia. Pobre Ulysses, não imaginava que estava entregando o comando do seu MDB velho de guerra a um dos homens que segundo o fato noticiário da época em que ele governou São Paulo, mais se enriqueceu de forma ilícita. Em tempo: a cópia desse pronunciamento histórico
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.