. Tereza Cruvinel (Jornal do Brasil) As advertências sobre o risco Bolsonaro para a democracia não são choro antecipado de perdedor, artifício de petistas desesperados para virar o jogo. O democraticídio virá, não apenas porque condiz com a natureza autoritária do deputado-capitão, mas porque, se eleito, não será capaz de dar outra resposta aos impasses que enfrentará. Os avisos vêm até dos que ajudaram a semear o antipetismo, um dos mais fortes nutrientes da candidatura favorita. Outros, que poderiam falar mais alto, justificam a omissão com a bazófia de que, ainda que ele tente, nossas instituições terão força para evitar qualquer ruptura. Em 1964 também tínhamos instituições que pareciam funcionar, mas elas não apenas cederam ao primeiro movimento de tanques. Elas ajudaram a executar a parte civil do golpe. Bolsonaro e seu entorno, a começar do vice troglodita, nunca esconderam o pendor autoritário e a saudade da ditadura,
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.