O Conselho Regional de Medicina, por meio do seu delegado regional, Jorge Chamas, manifestou-se contrariado com a criação do curso de Medicina pela Uningá. O problema, justifica, é que a sociedade precisa de profissionais bem formados, em escolas com boa estrutura e curso criado a partir de critérios bem rigorosos. A preocupação do CRM, diz Chamas, não é com a quantidade, mas com a qualidade dos futuros médicos. O Cesumar também luta para implantar o seu curso de Medicina e a PUC/PR que já se encontra instalada em Maringá, pretende fazer isso também, mas vai dar um tempo. Quer se estruturar melhor.As primeiras informações dão conta de que a Uningá oferecerá, de cara, 100 vagas. A UEM, que já tem seu curso funcionanao há tempo, só oferece 40. Um detalhe: a mensalidade na Uningá, para os alunos aprovados já em fevereiro, deverá beirar os R$ 3 mil - 2.700, se ouvi direito na CBN.
Achei interessante a crítica do dr. Jorge, no que diz respeito à concepção elitista do curso ora criado. Só rico pode fazer Medicina. Isso exclui os vocacionados que não têm dinheiro.O MEC continua o mesmo com relação à proliferação de cursos superiores.As escolas superiores privadas se transformaram em verdadeiras minas.Ostentam instalações físicas suntuosas, enquanto as universidades públicas estão caindo pelas tabelas. Olhando o campus da UEM, dá uma tristeza danada de ver o estado de abandono de boa parte dos blocos. Enquanto isso, os campus privados são luxo só.Pesquisa e extensão? Bem, isso fica mais a cargo da universidade pública, onde realmente se produz o conhecimento científico.É bom sempre lembrar que a propdução do saber, por si só, não credencia país nenhum a galgar posição de vangarda.O saber acadêmico e o conhecimento são fundamentais para o desenvolvimento de um país, mas sem aprofundar na pesquisa científica, a sua caminhada será sempre a passos curtos. E trôpegos. Ainda mais quando o ensino torna-se refém do deus mercado.
Achei interessante a crítica do dr. Jorge, no que diz respeito à concepção elitista do curso ora criado. Só rico pode fazer Medicina. Isso exclui os vocacionados que não têm dinheiro.O MEC continua o mesmo com relação à proliferação de cursos superiores.As escolas superiores privadas se transformaram em verdadeiras minas.Ostentam instalações físicas suntuosas, enquanto as universidades públicas estão caindo pelas tabelas. Olhando o campus da UEM, dá uma tristeza danada de ver o estado de abandono de boa parte dos blocos. Enquanto isso, os campus privados são luxo só.Pesquisa e extensão? Bem, isso fica mais a cargo da universidade pública, onde realmente se produz o conhecimento científico.É bom sempre lembrar que a propdução do saber, por si só, não credencia país nenhum a galgar posição de vangarda.O saber acadêmico e o conhecimento são fundamentais para o desenvolvimento de um país, mas sem aprofundar na pesquisa científica, a sua caminhada será sempre a passos curtos. E trôpegos. Ainda mais quando o ensino torna-se refém do deus mercado.
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