Muita gente, inclusive lideranças políticas, perguntam com insistência: o que é uma região metropolitana? Como ela funciona?
É compreensível esse desconhecimento. Afinal, o Brasil só passou a ter regiões metropolitanas em 1973, quando foram criadas as regiões de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Fortaleza, entre outras. A de Maringá foi criada em 1998, por lei aprovada na Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador em exercício Cesar Lenz. O autor do projeto era o deputado estadual Joel Coimbra, um dos parlamentares mais atuantes que Maringá já teve. Joel pensou numa região metropolitana com oito municípios, mas o então Secretário do Planejamento , Miguel Salomão , era contra. Ele queria por que queria excluir iguaraçu e Ângulo. Joel insistiu e manteve os dois. Anos depois, mais precisamente em 2005, a deputada Cida Borgheti voltou a colocar a Região Metropolitana de Maringá na pauta das discussões. E, transcrevendo literalmente o artigo primeiro da lei original, acrescentou novos municípios. Mais tarde, apresentou outra emenda, ampliando o número para 13, o que na visão técnica de planejadores como Miguel Salomão, torna a região quase inadministrável.
Uma das conquistas básicas de uma região metropolitana é a integração do transporte coletivo, com pasagem unificada. Como fazer isso entre Maringá e Santa Fé e Maringá e Castelo Branco, por exemplo? O problema está criado e o o primeiro coordenador da RM de Maringá, João Ivo Caleffi, terá que se virar nos 30 para dar conta das cobranças que virão.
João Ivo, entretanto, deixa claro que seu papel será de coordenar politicamente as ações pela busca de melhorias para as cidades integrantes. Coordenação que será facilitada, ou dificultada, na medida em que as lideranças regionais (prefeitos, vereadores e entidades de classe) se envolverem na questão. Só a união de forças será capaz de ir buscar em Curitiba e em Brasília os recursos necessários à execução de projetos de infra-estrutura para cada uma das 13 cidades. João Ivo está focado nisso, e é o caminho da arregimentação de forças que ele quer trilhar. A partir daí,
buscar soluções definitivas para problemas comuns, como transporte, saúde e saneamento básico, principalmente nos municípios do entorno de Maringá.
Que fique claro, então, que a Região Metropolitana de Maringá não é uma panacéia. A seu coordenador não caberá solucionar os problemas que cada município tem, como andou dizendo o prefeito de Maringá, ao cobrar de João Ivo, antes mesmo dele assumir, soluções urgentes para a saúde e a falta de segurança nesta cidade.O desafio é grande, mas a tarefa de dar conta das demanda sociais aqui existentes será de todos os que tem poderes para propor e decidir.É o espírito coletivo e desprendido de vaidades pessoais dos persogans envolvidos neste projeto, que determinará o seu grau de sucesso. O resto é conversa pra boi dormir.
É compreensível esse desconhecimento. Afinal, o Brasil só passou a ter regiões metropolitanas em 1973, quando foram criadas as regiões de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Fortaleza, entre outras. A de Maringá foi criada em 1998, por lei aprovada na Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador em exercício Cesar Lenz. O autor do projeto era o deputado estadual Joel Coimbra, um dos parlamentares mais atuantes que Maringá já teve. Joel pensou numa região metropolitana com oito municípios, mas o então Secretário do Planejamento , Miguel Salomão , era contra. Ele queria por que queria excluir iguaraçu e Ângulo. Joel insistiu e manteve os dois. Anos depois, mais precisamente em 2005, a deputada Cida Borgheti voltou a colocar a Região Metropolitana de Maringá na pauta das discussões. E, transcrevendo literalmente o artigo primeiro da lei original, acrescentou novos municípios. Mais tarde, apresentou outra emenda, ampliando o número para 13, o que na visão técnica de planejadores como Miguel Salomão, torna a região quase inadministrável.
Uma das conquistas básicas de uma região metropolitana é a integração do transporte coletivo, com pasagem unificada. Como fazer isso entre Maringá e Santa Fé e Maringá e Castelo Branco, por exemplo? O problema está criado e o o primeiro coordenador da RM de Maringá, João Ivo Caleffi, terá que se virar nos 30 para dar conta das cobranças que virão.
João Ivo, entretanto, deixa claro que seu papel será de coordenar politicamente as ações pela busca de melhorias para as cidades integrantes. Coordenação que será facilitada, ou dificultada, na medida em que as lideranças regionais (prefeitos, vereadores e entidades de classe) se envolverem na questão. Só a união de forças será capaz de ir buscar em Curitiba e em Brasília os recursos necessários à execução de projetos de infra-estrutura para cada uma das 13 cidades. João Ivo está focado nisso, e é o caminho da arregimentação de forças que ele quer trilhar. A partir daí,
buscar soluções definitivas para problemas comuns, como transporte, saúde e saneamento básico, principalmente nos municípios do entorno de Maringá.
Que fique claro, então, que a Região Metropolitana de Maringá não é uma panacéia. A seu coordenador não caberá solucionar os problemas que cada município tem, como andou dizendo o prefeito de Maringá, ao cobrar de João Ivo, antes mesmo dele assumir, soluções urgentes para a saúde e a falta de segurança nesta cidade.O desafio é grande, mas a tarefa de dar conta das demanda sociais aqui existentes será de todos os que tem poderes para propor e decidir.É o espírito coletivo e desprendido de vaidades pessoais dos persogans envolvidos neste projeto, que determinará o seu grau de sucesso. O resto é conversa pra boi dormir.
Comentários