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A autocrítica de um petista ilustre



O governador gaúcho Tarso Genro, um dos melhores quadros do PT, disse em entrevista à Folha de São Paulo que seu partido  precisa esgotar a “agenda de solidariedade” aos condenados no mensalão. “Já falamos o suficiente sobre isso”, concluí.
A verdade é que o PT tem se transformado em verdadeiro “escritório de explicações” (expressão do próprio Genro). E claro, vive tentando justificar  o baton na cueca. O governador do Rio Grande do Sul tenta colocar as coisas no seu devido lugar, chamando o PT a uma espécie de reflexão sem dor:
“Nossa agenda não pode ser ficar a vida inteira explicando a ação penal 470 [o mensalão]. E nem uma agenda que seja predominantemente de solidariedade aos companheiros condenados. Eles têm de ter a solidariedade devida em função de um julgamento sem provas, mas é uma agenda que o partido tem de esgotar. Quando falo que nossa agenda não pode ser composta por um escritório de explicações quero dizer que já falamos o suficiente sobre isso. A ação penal, para nós, é história agora”.

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