A morte de Niemeyr nos remete ao projeto original do Novo Centro de Maringá, denominado pelo próprio arquiteto de Projeto Ágora (praça em grego). O Novo Centro de Maringá era para ser diferente, salvo engano, três torres gigantes e arredondadas, cercadas por um extenso jardim, a ser feito por Burlemarx. Contratado pelo prefeito Said Ferreira, Oscar Niemeyer pretendeu criar um grande espaço verde,
belo e aconchegante, bem dentro daquilo que pensou para a cidade o seu projetista-mor Jorge de Macedo Vieira.
Mas terminada a prirmeira gestão Said, veio a administração Ricardo Barros, que fez uma verdadeira lambança com os terrenos do Novo Centro. Foi a partir dalí que a especulação imobiliária se apoderou do que seria aquela área até então ocupada pelo Pátio de Manobras da Rede Ferroviária Federal.
Justiça se faça: o pátio, que era um entrave para que a cidade se desenvolvesse para o Norte, começou a ser retirada na gestão Silvio Barros I, o pai. Ele fez a Estação de Transbordo na saída para Paiçandu trocando com a RFFSA a obra pelo terreno que hoje se conhece como Novo Centro.
Permitiu-se posteriormente a construção daquele amontoado de prédios na área, iniciando a descaracterização do Eixo Momumental projetado lá no final dos anos 30 e início dos 40 pelo arquiteto da Cia Melhoramentos, Jorge de Macedo Vieira.
Sobre as relações de Maringá com Oscar Niemayer, o projeto foi contratado à época por cerca de U$ 120 mil, mas o que deixou o grande arquiteto aborrecido não foi nem o trabalho que teve para receber e o dissabor dele Niemeyer negociar o pagamento diretamente com o então diretor da Urbamar, Ricardo José Magahães Barros, mas sim a descaracterização da obra por ele projetada.
Até hoje não entendi como foi que o Dr. Said, tão entusiasmado com o projeto original, deu sequência à descaracterização iniciada nos quatro anos anteriores por seu sucessor e antecessor.
O que sei é que houve muita confusão na distribuição dos lotes daquela área nobre que acabou, afinal, se transformando mesmo numa grande “favela hi tech”.
belo e aconchegante, bem dentro daquilo que pensou para a cidade o seu projetista-mor Jorge de Macedo Vieira.
Mas terminada a prirmeira gestão Said, veio a administração Ricardo Barros, que fez uma verdadeira lambança com os terrenos do Novo Centro. Foi a partir dalí que a especulação imobiliária se apoderou do que seria aquela área até então ocupada pelo Pátio de Manobras da Rede Ferroviária Federal.
Justiça se faça: o pátio, que era um entrave para que a cidade se desenvolvesse para o Norte, começou a ser retirada na gestão Silvio Barros I, o pai. Ele fez a Estação de Transbordo na saída para Paiçandu trocando com a RFFSA a obra pelo terreno que hoje se conhece como Novo Centro.
Permitiu-se posteriormente a construção daquele amontoado de prédios na área, iniciando a descaracterização do Eixo Momumental projetado lá no final dos anos 30 e início dos 40 pelo arquiteto da Cia Melhoramentos, Jorge de Macedo Vieira.
Sobre as relações de Maringá com Oscar Niemayer, o projeto foi contratado à época por cerca de U$ 120 mil, mas o que deixou o grande arquiteto aborrecido não foi nem o trabalho que teve para receber e o dissabor dele Niemeyer negociar o pagamento diretamente com o então diretor da Urbamar, Ricardo José Magahães Barros, mas sim a descaracterização da obra por ele projetada.
Até hoje não entendi como foi que o Dr. Said, tão entusiasmado com o projeto original, deu sequência à descaracterização iniciada nos quatro anos anteriores por seu sucessor e antecessor.
O que sei é que houve muita confusão na distribuição dos lotes daquela área nobre que acabou, afinal, se transformando mesmo numa grande “favela hi tech”.
Comentários
Mataram a nossa cidade. Virou uma cidade genérica, feia e sem personalidade, história etc