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É hora de discutir a falta que o cobrador faz



Sobre o acidente com dois ônibus da TCCC hoje de manhã na Avenida Guaiapó , com 15 feridos, disse u encarregado de trânsito da empresa, Eliverte Riedo que “o ônibus 235 trafegava pela avenida Guaiapó e ao entrar na Rua Patrícia, teria freado bruscamente para não colidir com um Golf que estava na contramão. O carro que fazia a linha 234 vinha logo atrás e não conseguiu evitar a colisão, atingindo a traseira do primeiro ônibus”.
Essa é a versão oficial que deve ganhar força no dia de hoje pela mídia local. Mas há pouco ouvi uma enquete  pela CBN em que um dos entrevistados disse alto e bom som: “No momento da batida  o motorista do ônibus que bateu atrás fazia o troco de R$ 10,00 para um passageiro”.
Esse acidente, que levou muita gente ao hospital, mostra claramente o tamanho do erro que foi a retirada do cobrador. E convém lembrar que, quem autorizou esta sandice foi o prefeito Silvio Barros II no início do seu primeiro mandato.
A relação  entre o poder público municipal e a empresa de transporte coletivo urbano de Maringá merece uma investigação profunda, tanto do Ministério Público quanto da Câmara Municipal, com amplo apoio da sociedade civil organizada e, ironias à parte, com a SER e o Observatório Social à frente.
A cidade precisa rediscutir o monopólio da TCCC, renovado de maneira muito esquisita pela administração passada e cobrar total transparência na planilha de custos, além de colocar na pauta a questão do cobrador. Que este lamentável acidente sirva pelo menos de motivo para o grande debate municipal que nunca houve, mas que já passou da hora de acontecer.
 

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