Pular para o conteúdo principal

Reforma de mau gosto


O Senado acaba de aprovar em primeiro turno um  Projeto de Lei que alguns senadores pretendem que seja a grande reforma política que o Brasil precisa . Os debates foram acalorados e teve senador que detonou  a proposta, que limita tanto a campanha que só falta dizer: é proibido fazer campanha. Na verdade é uma pretensa  mini-reforma, que entre outras coisas mantém o financiamento privado de campanha, não cria nenhum mecanismo de socialização do fundo partidário e além disso proíbe propagandas em cavaletes, placas e muros de residências. Enfim, se isso passar e virar lei, doravante quem tem dinheiro para cabalar voto passa a levar ainda mais vantagem do que as que já leva.
O processo político brasileiro, por todas as brechas que deixa para a formação de “currais” já é um escárnio, imagine como será se dificultarem ainda mais para os candidatos que só dispõem  da sua biografia e das suas idéias para o embate eleitoral.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Começou mal,muito mal

   Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira   no Juvevê   foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.  

O fala rasa

  Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?